quinta-feira, 29 de julho de 2010

RAP e educação, RAP é educação


Oi pessoal, peço desculpas pela demora..
Mas não achei online o livro, portanto selecionei algumas coisas do próprio livro para fotocopias que serão tiradas lá na unicentro mesmo.

O livro
Reúne textos de diversos educadores que focalizam o RAP brasileiro. São abordadas questões históricas e teóricas acerca das origens do RAP, inserido no movimento Hip Hop e, com a mesma ênfase, relatos de experiências práticas de sua utilização como instrumento pedagógico em escolas públicas, particulares e instituições não-governamentais.

Acredito que, como o livro traz experiências de alguns educadores com o RAP, podemos identificar e, até mesmo, nos auxiliar para práticas do ensino da arte a partir não somente do RAP, mas também do Graffiti, Break e Dj - que são os outros elementos do movimento Hip Hop.
Já que, essa cultura é conhecida, e aderida, por muitos alunos.

Gostaria de salientar que no início aquele preconceito "bobo" quanto ao RAP existia em mim, mas a partir do momento que me permiti conhecer o que é, quem faz; Por que faz; Pra quem faz; O que buscam fazendo isso... Consegui compreender, a gostar, e me apaixonei pela forma que a periferia encontrou de se expressar e trazer sua individualidade.
Boa leitura, espero que gostem =)

A CÓPIA JÁ SE ENCONTRA NO DEPARTAMENTO.

Beijos,
Cynthia

sábado, 24 de julho de 2010

EDUCADOR: DISPOSIÇÃO OU PREDISPOSIÇÃO

Primeiramente peço muito perdão por não ter postado o comentário do meu texto antes, mas estava tendo dificuldade de acessar o blogg, já havia mandado o meu texto e o link por e-mail para todos, mas só agora consegui postar-lo.

A professora Claudia Nunes levanta alguns questionamentos relacionados com as constantes inovações tecnológicas deste século e a postura docente frente a estas mudanças, e sugere respostas condizentes com o nosso tempo.

Primeiro apontamento é: O que se quer quando escolhemos nos tornar educadores nos dias atuais? Segundo: Qual seria a diferença entre disposição e predisposição docente? E terceiro, Você já se predispôs a ser um profissional de ensino diferente hoje?

Trazendo uma possível resposta a primeira pergunta a autora coloca firmemente a opinião de que ao escolhermos a docência como profissão estamos fazendo parte de um desenvolvimento social e cognitivo na vida dos nossos alunos, isso nos desperta para uma nova reflexão e posicionamento.

Já sobre a seguinte pergunta, ela avança seu olhar e nos faz enxergar duas classes de professores: os dispostos e os predispostos. E no seu ponto de vista, os dispostos são os “detentores do saber” e dignos de toda atenção discente, e portanto, exercem uma postura autoritária, inflexível e tradicional frente aos seus educandos, são conhecedores das metodologias e estratégias de ensino, dominam o conteúdo correspondente a cada série, aceitam projetos e planejamentos que deram certo, enfim, sabem o que fazer o ano todo. Já os predispostos são voltados para a afetividade, para a flexibilidade do conteúdo e para as mudanças de paradigmas, também conhecem e as metodologia de ensino e dominam o conteúdo de cada série, mas estão sensíveis a planejamentos adequados para cada turma especificamente, enfi sabem possibilitar vários “fazeres” durante o ano todo. São ativos diante da apresentação de novas formas de reflexão, abertos à inserção de leituras mais dinâmicas (contextualizadas) e com menos conteúdo. Trazem consigo um novo discurso e uma nova prática pedagógica que causa estranheza e repulsa por parte dos “colegas” dispostos. Entretanto, o ensino necessita da presença dessas duas classes, porque é através dos atritos e diferenças que se reflete e molda novos formas de educação.

E a ultima pergunta fica em aberto para que nós possamos responder. Arisque e predisponha-se mais.

Boa leitura!

Gracy

http://www.portalliteral.com.br/artigos/educador-disposicao-ou-predisposicao

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Olá pessoal queria pedir que coloquem seus nomes nos textos postados, para sabermos de quem é para podermos postar...

terça-feira, 20 de julho de 2010

OFICINAS

VAMOS NOS AUXILIAR NO PLANEJAMENTO AS OFICINAS A SEREM MINISTRADAS NOS COLÉGIOS DURANTE O SEGUNDO SEMESTRE DE 2010??
Sugiro que cada acadêmico poste um comentário sobre a oficina pretendida.
Que tal se todos participassem comentando cada proposta?
Assim, construimos e avaliamos, juntos, os limites e possibilidades.
Isso deve ser feito o quanto antes pois a data para iniciarmos as oficinas é agosto.
Bom trabalho!!!
Daiane
olá Senhoras e Senhores!!!
Enfim, vou fazer minha postagem do texto para leitura.
Resolvi sugerir outro texto neste momento, mas fica livre a leitura do anterior.

Considro importante que leiam algo mais específico da educação musical, pois estaremos desenvolvendo as oficinas ainda que em Arte, como foco na ed. musical.

O texto está disponível em:
http://www.revistas.univerciencia.org/index.php/comeduc/article/viewFile/4496/4217

Com título "Compositor Musical e Professor: uma visão comparativa" o artigo escrito por sugere uma visão analítica da postura docente em música diante de diferentes possibilidades metodológicas, comparando com o fazer composicional frente as diferentes formas de criação.

Sugiro que se houver dúvida quanto a termos musicais ou ainda métodos, músicos citados no texto que se utilize nosso amigo google para sanar dúvidas.

E então, após realizar a leitura, comente sobre esta relação compositor X professor:
Boa leitura!!!
Daiane

entre a ciência e a sapiência

a professora me pediu que postasse um outro texto e lendo esse me identifiquei bastante por muitas vezes deixar de falar algo que acredito por estar perto de alquem que "sabe mais que eu" em algum aspecto.

ele aborda os saberes cientificos e os sabers próprios
ele comenta sobreas formulas mirabolantes que os alunos aprendem e nem sequer sabem aplica-las no dia a dia. E que a tv consegue promover a criação de idéias e projetos de vida na mente das crianças que a escola muitas vezes não conseque
fala que a ciência pode ensinar a construir muitas coisass mas não faz com que se tenha vontade de contruir

"o excesso de leitura pode tornar uma pessoa "burra".Afinal ela só pensa pelo que lê"

boa leitura a todos
boas férias e até semana que vem aproveitem que as ferias estam terminando

não consegui colar o link estou enviando por e-mail

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Educação --- Para quê?

Educação ---- Para quê?

Trata-se de um artigo escrito em conseqüência do diálogo entre Adorno e Becker, referente ao assunto: para onde a educação deve conduzir? A primeira questão se dá em relação à falta de evidência do para que educar. Ao levantar este problema na discussão percebe-se a necessidade de reflexões complicadas acerca do assunto.

Inicia-se, então, uma discussão em relação aos modelos ideais de educação. Ambos os autores concordam em questionar o conceito de modelo ideal.

“Eu diria que atualmente a educação tem muito mais a declarar acerca do comportamento no mundo do que intermediar para nós alguns modelos ideais preestabelecidos. Pois se não fosse por outro motivo, a simples e acelerada mudança da situação social bastaria para exigir dos indivíduos qualidades que podem ser designadas como capacitação à flexibilidade, ao comportamento emancipado e crítico.” (ADORNO, 1995, p.141)

Entende-se, a partir de então, que um modelo de educação ideal entra em contradição com a idéia de homem autônomo. Adorno apresenta sua concepção de educação como sendo a produção de uma consciência verdadeira.

A seguir, e assumindo o risco, gostaria de apresentar a minha concepção inicial de educação. Evidentemente não a assim chamada modelagem de pessoas, porque não temos o direito de modelar pessoas a partir do seu exterior, mas também não a mera transmissão de conhecimentos, cuja característica de coisa morta já foi mais do que destacada, mas a produção de uma consciência verdadeira.” (ADORNO, 1995, p.141)

Segundo os autores o objetivo não é moldar o caráter do indivíduo, nem tornar a transformação emancipatória num modelo ideal, isto seria contraditório, visto que esta transformação é dialética e não pode ser pré-definida, é um processo e cada processo possui suas peculiaridades. A proposta é conscientizar para a autonomia, a fim de que o indivíduo seja capaz de fazer uso do seu próprio entendimento sem o auxilio de outrem. “A idéia da emancipação, como parece inevitável com conceitos deste tipo, é ela própria ainda demasiado abstrata, além de encontrar-se a uma dialética. Esta precisa ser inserida no pensamento e também na prática educacional.”(ADORNO,1995, p.143).

Porém, conforme nos apresenta Adorno, há dois problemas que precisão ser avaliados quando se refere a emancipação: o primeiro seria a própria organização do mundo e o segundo a ideologia dominante. Estas duas questões são apresentadas como opressores, e acabam se tornando uma só, visto que, “a organização do mundo converteu-se a si mesma imediatamente em sua própria ideologia.”(ADORNO, 1995, p.143). Quanto a isso, relativo a educação, o autor afirma que:

“A educação seria impotente e ideológica se ignorasse o objetivo de adaptação e não preparasse os homens para se orientarem no mundo. Porém ela seria igualmente questionável se ficasse nisto, produzindo nada além de well adjusted people, pessoas bem ajustadas, em conseqüência do que a situação existente se impõe precisamente no que tem de pior. (ADORNO, 1995, p. 143)”

Adorno, na citação anterior, apresenta dois momentos a respeito do conceito de emancipação. Primeiramente o de adaptação, necessário para saber se orientar no mundo. O segundo diz respeito a autonomia do indivíduo, o esclarecimento sobre as coisas e a competência de escolha consciente sem perda da individualidade. O autor supõe que o processo de adaptação, segundo ele outra hora automático, agora acontece de maneira forçada.

“Pelo fato de o processo de adaptação ser tão desmensuradamente forçado por todo o contexto em que os homens vivem, eles precisam impor a adaptação a si mesmos de um modo dolorido, exagerando o realismo em relação a si mesmo, e, nos termos de Freud, identificando-se ao agressor.” (ADORNO, 1995, p.144).

Dentro desta perspectiva, o autor afirma ser mais necessário a ação da educação em esclarecer acerca da autonomia do indivíduo em relação ao mundo em que este vive do que falar sobre sua adaptação no mundo.

“A importância da educação em relação à realidade muda historicamente. Mas se ocorre o que eu assinalei há pouco --- que a realidade se tornou tão poderosa que se impõe desde o inicio aos homens ---, de forma que este processo de adaptação seria realizado hoje de um modo antes automático. A educação por meio da família, na medida em que é consciente, por meio da escola, da universidade teria neste momento de conformismo onipresente muito mais a tarefa de fortalecer a resistência do que de fortalecer a adaptação.” (ADORNO, 1995, p144)

Percebe-se, nas palavras do filósofo, uma preocupação em relação a perda da individualidade, por isso indica, em relação a postura educacional, maior ênfase na resistência, visto que esta adaptação forçada, citada pelo autor, reprime e inibe qualidades pessoais. Na seqüência é levantada a seguinte discussão, sendo a emancipação um termo relacionado à teoria e a prática, deveria ela então ser trabalhado desde a infância até o fim da vida.

“Parece-me que a tarefa de intermediar uma consciência da realidade, uma tarefa intimamente vinculada à relação entre teoria e prática, não pode por assim dizer ser tratada em nível universitário, mas precisa ser realizada a partir da primeira educação infantil mediante uma educação permanente durante toda a vida.” (ADORNO, 1995, p.146).

Esta perspectiva do autor, de esclarecimento contínuo, durante a existência humana, se apresenta como característica dialética. Pois está em constante processo de transformação. “O que estamos discutindo aqui não pode ser relacionado ao colégio ou à universidade a partir de formulas consagradas, mas sim ao conjunto da estrutura educacional, da pré-school-education até a formação para idosos.” (ADORNO, 1995, p.151). Vindo a tona a definição de educação do pedagogo polonês Bogdan Suchodolski, citado no texto: “...definiu a educação como’ preparação para a superação permanente da alienação’”. (ADORNO, 1995, p.150).

Continuando, o assunto abordado no dialogo levanta questões acerca da conscientização e daquilo que é criativo, ou, espontaneidade. O primeiro termo se refere ao conhecimento teórico e histórico, necessário para se orientar no mundo. O segundo faz menção acerca da disponibilidade a experiências diferenciadas, visando a reflexão. Segundo o autor há pessoas que resistem à educação. “Elas querem se desvencilhar da consciência e do peso de experiências primárias, porque isto só dificulta sua orientação.” (ADORNO, 1995, p.149). Adorno também acrescenta:

“Essas pessoas odeiam o que é diferenciado, o que não é moldado, porque são excluídos do mesmo e porque, se o aceitassem, isto dificultaria sua “orientação existencial”, como diria Karl Jaspers. Por isto, rangendo dentes, elas como que escolhem contra si mesmas aquilo que não é propriamente sua vontade. A constituição da aptidão à experiência consistiria essencialmente na conscientização e, desta forma, na dissolução desses mecanismos de repressão e dessas formações reativas que deformam nas próprias pessoas sua aptidão à experiência. Não se trata, portanto, apenas da ausência de formação, mas da hostilidade frente à mesma, do rancor frente àquilo de que são privadas.” (ADORNO, 1995, p.150).

Deste modo, Adorno apresenta a necessidade de uma transformação emancipadora. Visto a necessidade de uma consciência verdadeira, a qual o autor caracteriza como:

“Mas aquilo que caracteriza propriamente a consciência é o pensar em relação à realidade, ao conteúdo --- a relação entre as formas e estruturas de pensamento do sujeito e aquilo que este não é. Este sentido de mais profundo de consciência ou faculdade de pensar não é apenas o desenvolvimento lógico formal, mas ele corresponde literalmente à capacidade de fazer experiências. Eu diria que pensar é o mesmo que fazer experiências intelectuais. Nesta medida e nos termos que procuramos expor, a educação para a experiência é idêntica à educação para a emancipação.” (ADORNO, 1995, p.151)

Deste modo, conforme o dialogo, a consciência seria a capacidade de se permitir relacionar e refletir sobre aquilo que lhe é diferente. Para concluir o dialogo, nas palavras de Adorno, “A única possibilidade que existe é tornar tudo isso consciente na educação” (ADORNO, 1995, p.154).

Artigo encontrado em: http://www.4shared.com/get/juJZunTt/Adorno_Theodor_-_Educao_e_Eman.html;jsessionid=85C48500BB4D7FFBC7D0386D46D7911F.dc216

Obs. Desculpe a demora pessoal, espero que gostem!

Fica na Paz!

Julio Cezar

sábado, 10 de julho de 2010

Cipriano Luckesi

Eu mauricio estou enviando esse texto que é sobre avaliação pois o achei melhor que o anterior que eu ia enviar, segue o link, http://www.luckesi.com.br/artigosavaliacao.htm

Cipriano carlos luckesi

No texto o autor nos diz que que a avaliação esta ligagda a ação que o professor deve ter com o aluno, a busca por resultados que possam vir no decorrer do processo, e procurar no seu decorrer tirar o melhor resultado possivel do aluno, mesmo que isso seja dificil. É nesse contexto que parece a figura do professor como mediador de pratica educativa e pedagogica. A pratica pedagógica e a pratica educativa, por si, fazem mediações: elas são meios pelas quais a estética (arte e espiritualidade), a ética (cultura axiologica de uma comunidade) e a ciencia (conhecimentos objetivamente constituídos) chegam aos educandos. Tambem nos fala do proifessor sentir e agir ou interagir com o educando, o educador não impoe ao educando oque ''ele deve ser'', mas, com ele, busca o caminho para que se torne oque necessita de ser, como anseio de sua essência, de sua alma (alma aui não esta compriendida como fenomeno religioso), mas sim como âmago de cada um de nós, (como o centro de nossos anseios). A avaliação subsidia o diagnostico do caminho e oferece ao educador recursos para o reorienta-lo. Em função disso, há nessecidade de solidariedade do educador como avaliador, que oferece continência ao educando para que possa fazer o seu caminho de aprender, e por isso mesmo desenvolver-se.

O cara é bom...

quinta-feira, 8 de julho de 2010

ARTIGO CURRICULO PARA ALÉM DA PÓS-MODERNIDADE

Eu Marinês estou postando a minha sugestão de leitura, junto está o link onde pode ser encontrado.
O artigo trás várias informações fundadas em teóricos e filósofos sobre a escola e o currículo, cujo núcleo é a análise dos processos de seleção e organização dos conhecimentos veiculados pela escola. Neste contexto são investigados a relação de poder, a ideologia, o controle social e a forma como os conhecimentos são selecionados, organizados e tratados pela escola, partindo do princípio que os currículos escolares, representados nos materiais didáticos e pedagógicos e na prática escolar, contribuem para a manutenção das desigualdades sociais.



ARTIGO DE MARIA APARECIDA SILVA, DA UNIVERSIDADE DE ITAÚNA

http://www.fe.unicamp.br/gtcurriculoanped/29RA/trabalhos/silvaMA.pdf

Beijos para todos e boas férias.
ps: a próxima reunião na minha casa, mando o endereço e o mapainha por email para todos.

Professor de Arte - Professor de Nada

Olá pessoas!
Eu, Vinícius, estou trazendo minha sugestão de leitura:
O texto: A professora de Nada de Maria José Braga Falcão.

Minha sugestão durante a reunião do Pibid na casa da Gracy foi um texto de Fernando Hernández sobre a avaliação no ensino de arte, acabei trocando a leitura por esse novo texto por que tive contato com ele depois da reunião e achei-o muito bacana mesmo.

No artigo Maria conta a história da professora Alice, atuante em escola pública do interior do Estado de São Paulo.
A partir dessa personagem, aborda diversas questões pertinentes ao estado do professor de arte e sua relação com a escola, com os outros professores, com os alunos e si mesmo.

Faz um panorama mostrando o olhar do professor de arte sobre seu trabalho e como esse mesmo trabalho é visto pelos outros.

Traz temas pertinentes ao ensino de arte (como a sensibilidade) e como eles acontecem dentro da estrutura escolar.

Faz a síntese do que acontece em muitos ambientes escolares onde o professor de arte é visto como professor de nada.

Boa leitura!

Texto integral: http://www.artenaescola.org.br/sala_relatos_artigo.php?id=586

quarta-feira, 7 de julho de 2010

MODÉSTIA PARTE TAMBÉM SOU PROFESSOR...TAMBÉM QUERO DISCUTIR A EDUCAÇÃO

Apesar de falar da educação em Portugal percebi vários pontos em comum com a educação no Brasil

O TEMA ABORDA ALGUNS SUBTÍTULOS COMO:

A má escola que temos.os currículos e programas.fala sobre a crise enfrentada na educação,a educação democrática,a transmissão aparente do conhecimento onde o autor diz que a má escola é pior que a não existência dela

Agora também quero falar de reforma

"A reforma não clarificou núcleos de saber considerados fundamentais nem tornou clara a forma do seu progressivo aprofundamento e das suas ligações horizontais e verticais.A Reforma limitou-se, em muitas disciplinas, a acrescentar, de forma desgarrada, mais conhecimentos eruditos e desligados da realidade vivida pelos alunos."

A propósito quero falar de ideologias.onde o autor fala estarmos perante uma massificação da escola mal compreendida e mal orientada e da importância de se preparar jovens criticos com capacidade criativa.

Cuidado com as imitações ele aponta para o fato de copiarmos modelos europeus ou outros modelos que não dariam os mesmo resultados que lá pois cada lugar tem sua peculiaridades devendo ser adaptadas e não copiadas

http://www.apagina.pt/?aba=7&cat=1&doc=7041&mid=2

terça-feira, 6 de julho de 2010

Professora sim, tia não.Cartas de quem ousa ensinar.


Paulo Freire


Sexta Carta- Das relações entre a educadora e os educandos.

Neste capítulo o autor fala da influência que o prof. exerce positiva ou negativamente sobre os alunos.
Incluindo a questão do ensino aprendizagem, do processo do conhecer, ensinar, aprender.Fala também da autoridade, das virtudes do educador, bem como a identidade cultural dos educandos, etc..
O autor deixa muito claro que deve haver no educador coerência, entre o que ele diz e o que ele faz. O educando testa o educador, e ele só vai acreditar no prof. Quando for provado a sua coerência.
Desse modo, o profº deve lutar para acrescentar positivamente na vida dos seus alunos, isso deve ser feito de forma democrática, amorosa, implantando a alegria de viver.

Abaixo segue o link, espero que gostem. Beijos Rááh ;
**

http://www.unipam.edu.br/educacaoespecial/materiais-digitalizados/16-livros-diversos/84-professora-sim-tia-nao-paulo-freire-.html

Ensinar não é transmitir - Juracy C. Marques

Finalzinho do cap. 2 e cap. 3.
No final do capitulo 2 tem um texto sobre "a personalidade do professor". Um professor que impõe, humilha e ameça os alunos é diferente daquele que estimula e envolve os alunos.
O professor precisa ser otimista, ter intusiasmo. essa influência e competência será vista em cada aluno.
Cap. 3 "A tarefa do professor", as atitudes do professor são estímulos revertidos na experiência do aluno. Nesse capítulo são citados vários pensamentos inspiradores da atividade do professor. Como são 23, citarei apenas alguns trechos:
" Faça de seu ensino e das atividades de classe algo de interesse, significativo e vital.
" Não precisamos diminuir o trabalh0 dos outros para valorizar o nosso. Se nosso trabalho tiver valor ele aparecerá."
"A rotina tem prebudicado o desenvolvimento do ensino."
"O bom professor mostra para os alunos como fazer as coisas e não se contenta com o fato de que ele mesmo sabendo é o suficiente."
"Professores bem sucedidos tem ao menos três qualidades: confiam em si mesmos, sabem o que ensinam e acreditam nas possibilidades dos alunos".
Boa leitura pessoal, enviei o texto a todos, inclusive as professoras.
Bjos Caliandra

Como "matar" um professor

Gilberto Dimenstein


Há uma série de pesquisas mostrando o enorme estresse a que é submetido um professor, especialmente de escola pública, traduzindo-se em vários tipos de doenças, como ansiedade ou depressão. Ao perder o encanto de ensinar, ele estará, enquanto profissional, morto, esperando a aposentadoria.

Todos falam em inúmeros fatores por trás desta "morte": classes superlotadas, falta de estrutura das escolas, pais desinteressados, alunos violentos, poucos estímulos para premiar o mérito etc. Há, porém, um fator pouquíssimo comentado -e, na minha opinião, é dos piores porque se associa ao mau desempenho nas notas e favorece comportamentos violentos.

Tenho recebido uma série de estudos que revelam a altíssima incidência, nas escolas públicas, de doenças e distúrbios psicológicos em estudantes. Falamos aqui em no mínimo 30% dos alunos, alguns dos quais simplesmente não enxergam ou ouvem direito. Só a dislexia pode estar atingindo 15%. Temos na sala de aula um desfile de enfermos sem cuidados apropriados.

Isso significa que os governos deveriam ajudar as escolas a enfrentar problemas que não podem ser resolvidos pelos professores, a começar pela saúde chegando até a assistência social; filhos de famílias desestruturadas tendem a ter problemas em sala de aula. Exige-se, assim, um olhar mais sofisticado diante da educação.

Como esse olhar não existe e cada repartição do governo trabalha isoladamente, o professor acaba vítima de tensões que vão muito além da sala de aula. Esse é um dos fatores que explicam o enorme absenteísmo e rápida rotatividade em escolas públicas tanto de estudantes como dos professores.

Nessa "morte" do professor, a maior vítima, claro, é o lado mais frágil --o aluno, acusado de ser culpado por não aprender. E, aí, quem "morre" é o aluno, que passa a não ter interesse pelo conhecimento.



http://www.udemo.org.br/Leitura_18.htm




muitos de nós tem presenciado depoimentos de professores e professoras descontentes com a situação da educação publica no Brasil. E temos ouvido histórias de professores afastados por estres e depressão. “Professore” que não veem a hora de chegarem as férias, os feriados e fins de semana. Porem muitos “alunos”, não mostram o menor interesse pelas aulas e também desejam que o tempo na escola passe rápido. Alunos estes que como temos debatido em nossas reuniões e podemos observar também no texto a cima podem vir de famílias desestruturadas e ter problemas físicos ,psicológicos ou cognitivos que dificultem o aprendizado e a relação professor-aluno. A vida em sociedade é cheia de regras e deveres, onde nossos direitos são comunitários, e com a diversidade de opiniões, até mesmo nossas necessidades básicas são regidas por um grupo de pessoas seletas, e nem sempre são realmente as necessidades de todos os indivíduos dessa comunidade. Isso me faz lembrar da música Comida de Arnaldo Antunes, Marcelo Fromer e Sérgio Britto.

bebida é água.
comida é pasto.
você tem sede de quê?
você tem fome de quê?
a gente não quer só comida,
a gente quer comida, diversão e arte.
a gente não quer só comida,
a gente quer saída para qualquer parte
a gente não quer só comida,
a gente quer bebida, diversão, balé.
a gente não quer só comida,
a gente quer a vida como a vida quer.
bebida é água.
comida é pasto.
você tem sede de quê?
você tem fome de quê?
a gente não quer só comer,
a gente quer comer e quer fazer amor.
a gente não quer só comer,
a gente quer prazer pra aliviar a dor.
a gente não quer só dinheiro,
a gente quer dinheiro e felicidade.
a gente não quer só dinheiro,
a gente quer inteiro e não pela metade.
bebida é água.
comida é pasto.
você tem sede de quê?
você tem fome de quê?
O que poderia ser feito para dar uma injeção de animo nos professores e nos alunos? Será que verificar as necessidades dos mesmos seria um bom começo?