sexta-feira, 29 de abril de 2011

Plano de aula para oficina PIBID


Oficina: Fazendo música com tudo

- Bloco 1 onde será trabalhado com instrumentos musicais (instrumentos ORFF) e acompanhamentos com violão, neste bloco será trabalhado uma proposta de música Tonal, com experimentações em trechos de musicas de Beethoven e ritmos brasileiros como o Samba e o Baião.

- Tempo total do bloco será de 6 h.

- Proposta para o primeiro dia de oficina com duração de 2 h.



Tema da aula: Música corporal e instrumental.


Metodologia

No primeiro bloco “fazendo música com instrumentos” será trabalho com a imitação rítmica, imitação melódica, técnicas de instrumentos (aplicadas aos instrumentos (Orff), e alguns trechos de músicas de Beethoven, jogos de substituição de palavras por gestos, e a experimentação de ritmos brasileiros como samba e baião. Na imitação rítmica o professor executa algumas frases rítmicas e os alunos imitam as frases. Numa frase rítmica, a percussão corporal pode ser executada num nível - palmas (mãos) ou em quatro níveis – dedos (D), palmas (M), joelhos (J), pés (P) – alternadamente (exercício mais difícil), na imitação melódica trabalhara no sentido de desenvolver o sentido melódico e a memória musical. Não é fundamental que os alunos saibam ler musica, mais podem aprender a memorizar melodias de ouvido, em primeiro lugar deve-se desenvolver a capacidade de ouvir fundamental no processo da experiência musical. A imitação é uma preparação para a aprendizagem de uma melodia, os motivos melódicos deverão assim, estar relacionados com a melodia, cuja aprendizagem pode ser apoiada através da visualização de sua notação. A técnica de instrumentos, nessa parte é necessário começar fazendo alguns exercícios de preparação como: relaxar os pulsos, abanar as mãos e os braços, as baquetas não devem estar em posição de “tricotar” ou de “comer” mas sim de “andar de bicicleta”! Tirar dos instrumentos as lâminas mi e si para obtermos a escala Pentatonica (neste caso obtemos a escala pentatonica de Fá) e assim todos pos instrumentos tocar simultaneamente e possibilitando alguns momentos de improvisação.



Música corporal e instrumental

Cronograma

● Será realizado pelo professor algumas frases rítmicas e os alunos imitam as frases, numa frase rítmica a percussão corporal pode ser executada num nível – palmas (mãos) ou em quatro níveis – dedos (D), palmas (M), joelhos (J) e pés (P).
● Também existe a possibilidade de se improvisar algumas frases rítmicas, para observar a capacidade dos alunos em repetir com precisão.


● Será trabalhado a música, Cânone - Deitar cedo – J.W.; texto provérbio. Em que será explorada a imitação melódica, onde os alunos aprenderam a melodia por frases imitando o professor.
● O professor canta a frase melódica e indica com a mão a altura dos sons (mantêm-se, sobem ou dessem), os alunos imitam esse gesto que é uma ajuda para compreenderem e memorizarem mais facilmente a frese melódica a ser executada.
● Em seguida será cantado as frases com os vocábulos “lai,” “nô”, “tiri”, “uau”, “etc, Primeiramente pelo professor em seguida pelos alunos”.


● Será Cantado a melodia com o texto, acompanhada do violão.
● Cantar a canção “Deitar cedo” com acompanhamento dos instrumentos (Xilofones = baixo , soprano e auto, metalofones = baixos, soprano a auto, e instrumentos de percussão em geral, ( será criado um acompanhamento para os instrumentos de percussão).


● Executar a totalidade da seguinte forma AA B A’ C AA

● A = canção em uníssono
B e C = improvisação da (PAI) em 8 compassos).
A’ = Cantar a canção em cânone em 4 vozes sem acompanhamento. Neste exemplo, verificamos a possibilidade de integrar vários elementos da musica (ritmo, melodia, harmonia, timbre, forma) seguindo os princípios da totalidade (realização de uma peça tocada e cantada) Atividade (participação ativa), criatividade (improvisação) e comunidade (grupo).


● Técnica de instrumentos, a partir desse momento será aplicado uma técnica especifica sobre os instrumentos (ORFF), visto que nas atividades anteriores os instrumentos já foram utilizados, mas sem a sutileza de técnica.

● Exercícios de preparação

● Tocar “no ar” alternando as baquetas

● Tocar nos instrumentos variando as notas

● Com as baquetas tocar mínimas, semínimas, colcheias, durante 8 compassos.

● Cantar a canção com este acompanhamento de bordão,(uma só harmonia a da tônica).


Recursos didáticos

Data show, computador, Instrumentos musicais (ORFF), violão e percussão em geral.


AVALIAÇÃO

Será avaliado a participação ativa dos alunos nas atividades propostas.



REFERÊNCIAS

WUYTACK, J. PALHEIROS, G. B. Audição Musical Ativa, Livro do Professor. Associação Wuytack de Pedagogia Musical. Porto: 1995

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Dos Fios de Cabelo a Ponta dos Pés




Inicia Hoje a Oficina Dos Fios de Cabelo a Ponta dos Pés.
Ocorrerá no Colégio Estadual Manoel Ribas.




UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE – UNICENTRO
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE GUARAPUAVA
DEPARTAMENTO DE ARTE-EDUCAÇÃO
R. PRES. ZACARIAS, 875 - FONE: (042) 622-4600 – FAX: (042) 62- 8644 – 85015-430 GUARAPUAVA PR

I. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
TÍTULO: Dos fios de cabelo a ponta dos pés.
LOCAL DE EXECUÇÃO: Colégios: Manoel Ribas e Ana Vanda
PÚBLICO: Ensino Fundamental e Médio.
DURAÇÃO: 24 horas/aula
PERÍODO: abril à julho
HORÁRIO DE EXECUÇÃO: segunda –feira das 17:45 ás 19:45.
INÍCIO: 25 de abril de 2011.

II. EQUIPE PROPONENTE
NOMES: Graciana Santos
Kelly Furlanetto Soares
Luciana de Fátima Corrêa dos Santos

III. CARACTRIZAÇÃO DA PROPOSTA TÉCNICA
3.1. TÍTULO
DOS FIOS DE CABELO A PONTA DOS PÉS.

3.2. APRESENTAÇÃO

Este projeto visa proporcionar aos alunos vivencias visuais, sonoras e corporais em arte por meio da tecnologia tentando estabelecer abordagens contemporâneas do ensino da arte.

IV. JUSTIFICATIVA

A partir de uma pesquisa de campo sobre o perfil dos alunos em relação a arte na qual foi aplicado o questionário nos Colégios parceiros do Pibid-Arte, ansiamos que eles experimentem novas formas de arte, e que tenham vivências visuais, corporais e sonoras.
Além dos processos criativos a oficina poderá possibilitar novas relações dos (as) alunos (as) com a Arte. Pois pretendemos contextualizar as relações entre arte e sociedade à medida que exploramos as possibilidades da relação arte/tecnologia.
As investigações para a produção de um vídeo-dança serão a partir de exercícios e técnicas de dança contemporânea, pois acreditamos que estas práticas poderão possibilitar aos alunos a percepção de si e de sua relação com os outros.
O maior interesse dos alunos(as) foi relacionado a música e por isso ela também estará presente através das investigações dos sons que nos envolvem no nosso cotidiano.
A oficina será um campo para explorarmos nossos maiores desafios enquanto profissionais do ensino principalmente quanto a Arte/tecnologia.

V. OBJETIVO

5.1. OBJETIVO GERAL

Investigar as possibilidades da ação discente e docente na abordagem artística pedagógica em relação a arte e tecnologia na escola, visando ampliar o conhecimento dos educandos e colaborando para nossa formação enquanto profissionais do ensino de arte.

5.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Propor práticas de sensibilização e percepção sonora, visual e corporal aos alunos a fim de complementar seus conhecimentos com essas vivências em Arte;
Aprofundar a prática docente;
Explorar a relação arte e tecnologia;
Proporcionar aos alunos maior contato com as novas formas de arte;
Incentivar a construção de processos criativos;
Contextualizar arte e sociedade.

HIP HOP: O Rap invade a cena


Iniciando então esse processo...
"HIP HOP: O Rap invade a cena" é o TEMA de uma oficina ofertada por pibidianos no Colégio Manoel Ribas, nesse primeiro semestre.
No CRONOGRAMA para esse dia centremo-nos na história do Hip Hop. As formas artísticas expressas em cada elemento: Break, Grafitti, Dj e Rap.
As AÇÕES aqui pretendidas são as falas direcionadas de forma semelhante aos MCs (mestre de cerimônias), que no início, atribuíam-se uma função de mediador entre a periferia, os moradores dela e os acontecimentos que moviam o espaço onde viviam, alertando, trazendo notícias e, muitas vezes, conscientizando os que escutavam. Toda a fala dos MCs era seguida de uma estrutura ritmica que soava das sound systen’s, aparelho sonoro utilizado por eles, tendo a fala de forma ritmada de acordo com cada batida colocada pelo Dj (disk jóquei).
(Ainda no CRONOGRAMA da oficina proposta pretende-se que os alunos se apresentem ao grupo participante da oficina, começando pelos pibidianos, à mesma forma como fora apresentado a história do Hip Hop, de forma ritmada, falando um pouco de si...)
Dessa maneira seguiremos com o nosso primeiro dia de oficina, os participantes terão contato com a história da cultura Hip Hop de forma ritmada, com uma base – estrutura ritmica – a ser escolhida, sendo esse o RECURSO utilizado, juntamente com um texto para que possamos nos apoiar no decorrer da oficina, de maneira a não nos perdermos.

Esse texto tem princípios na pesquisa realizada pela acadêmica Cynthia A. Rosolen, bolsista PIBID-Arte, que dês de 2009 estuda a cultura Hip Hop, centrando seu olhar para o elemento Rap e suas perspectivas para o ensino musical na escola. A oficina será ministrada pelas acadêmicas bolsistas Cynthia A. Rosolen e Evelisa Dulz; a acadêmica voluntária Simone Mazo e o egresso voluntário Julio Cezar de Lima (todos do curso de licenciatura em Arte-Educação na Unicentro).
O texto abaixo é o “texto apoio” para a primeira intervenção. A partir da idéia aqui expressa trabalharemos ao longo da oficina, com perguntas do tipo: “você sabia que o Rap é o porta-voz da periferia?” (exemplo) e a partir de perguntas como essa vamos trabalhando a história do Hip Hop...
“O Hip Hop é um movimento surgido no final da década de 70. Surgido no bairro do Bronx nos Estados Unidos com a junção de quatro elementos artísticos, o Hip Hop se espalhou pelo mundo.

Muitos jovens, excluídos e à margem da violência e da pobreza viram a necessidade de se expressar e tornar conhecidas suas formas de fazer arte, e foi no bairro do Bronx mediante às situações adversas da cidade de Nova York que estes alavancaram o que hoje conhecemos como o Hip Hop. Formado por quatro elementos: Break, Rap, Dj e Graffiti. Break que significa “quebra” e é a dança dessa cultura; Rap que significa “Ritmo e Poesia” e o Dj “Disc Jockey” são os elementos que fazem a música da cultura Hip Hop; e o Graffiti, arte visual.

África Bambaataa, conhecido como o pai do Hip Hop, viu o diferencial desses jovens da periferia em suas formas de fazer arte, e uniu esses elementos até então existentes, mas não dentro de uma cultura com um nome específico. Nascendo então, o Hip Hop que traduzindo significa “saltar mexendo os quadris”.

O Rap em sua trajetória sofreu algumas mudanças. O rapper, compositor das letras de Rap, a princípio, era somente o Mc - Mestre de Cerimônias, um mediador dos problemas e situações que aconteciam na periferia com a própria população, assim este porta-voz assumia ações como decorrer recados, advertências e saudações, em praças públicas dispostas na periferia, tudo tendo uma base instrumental que o Dj colocava, fazendo desse momento, um momento “parlando”, fala levemente entoada, algumas vezes utilizada pelos clérigos (SCHAFER, 1991. P.240).”

A AVALIAÇÃO na oficina se dará durante todo o processo. Não estaremos avaliando a capacidade de assimilação dos conteúdos por cada participante, mas sim o envolvimento dos mesmos mediante as propostas, sendo registrado em diário de campo e um diário dos participantes. O diário dos participantes será um local para os envolvidos expressarem sua opinião quanto às oficinas.

domingo, 24 de abril de 2011

INÍCIO DAS OFICINAS

As oficinas nas escolas Ana Vanda Bassara e Manoel Ribas dão inicio essa semana. Depois de um período de "folga" que o feriado de Páscoa nos proporcionou estamos voltando à todo vapor para começarmos as oficinas de arte que ofertamos em ambos os colégios.
Nessa postagem estaremos dividindo o primeiro dia de cada oficina.
PLANO: tema; metodologia (cronograma, ações); recursos; avaliação (diário de campo, diário dos alunos.

Vamos lá pibidianos....
=D

by:Cyn

quinta-feira, 14 de abril de 2011

gostaria de compartilhar com vcs

PESSOAS AMADAS RECEBI ESTE E-MAIL e gostaria de compartilhar com vcs bj bom trabalho a todos PENSO QUE ELE interessa pra nosssa discussões



Caros,


Acabo de ver que saiu um livro que trata especificamente da questão da educação musical nas escolas, cuja autora é Márcia Victorio, intitulado "O BÊ-A-BÁ DO DÓ-RÉ-MI - reflexões e práticas sobre a Educação Musical nas escolas de ensino básico". Não sei se é bom ou ruim e não tive nenhum feedback até agora. Talvez alguém que conheça pode nos falar algo a respeito.


O link para o livro, à venda a partir desse endereço, está abaixo:


http://www.wakeditora.com.br/mostrar_livro/mostrar_livro.php?livro=5895

Abraços,
Tiago de Quadros Maia Carvalho



Doutorado em Música, área de concentração Etnomusicologia - UFBA
Blog: http://tiagodequadros.wordpress.com/
Twitter: @tiagodequadros
Delicious: www.delicious.com/tiago.carvalho
Diigo: http://www.diigo.com/user/tiagodequadros