quarta-feira, 30 de março de 2011

Professor e estrutura ainda são desafios para ensino de música

Marinês diz:
achei esse texto, e diz muito sobre temos discutido quanto a questão do ensino da música.

Faltando pouco mais de dois meses para o ensino de música se tornar obrigatório na educação básica, preparar escolas e professores para trabalharem o conteúdo ainda é um desafio.
Professor e estrutura ainda são desafios para ensino de música

Faltando pouco mais de dois meses para o ensino de música se tornar obrigatório na educação básica, preparar escolas e professores para trabalharem o conteúdo ainda é um desafio. A avaliação é do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), do Senado e de representantes de artistas e professores, ouvidos pelo Portal Aprendiz.

“A licenciatura em artes é voltada para artistas que já têm uma área definida. Quando eles vão dar aulas, a tendência é trabalharem mais a questão plástica”, avalia a presidente do Consed, Yvelise Freitas. “As secretarias devem buscar formas de superar a defasagem com formação e material. Alguns estados podem ter dificuldade, como aconteceu com a inclusão de Espanhol, Sociologia e Filosofia”.

A Lei 11.769, aprovada em agosto de 2008, torna obrigatória a inclusão de música nas aulas de educação artística de ensinos fundamental e médio, da rede pública e particular, a partir de janeiro de 2011. O Artigo 2º, que determinava que a música deveria ser lecionada por professores com formação especifica, foi vetado.

“Exigir professores especialistas tornaria a lei muito difícil de ser cumprida”, avalia o secretário da Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado, Júlio Linhares. “A inclusão de música é uma reivindicação antiga do setor artístico. A lei foi fruto de um debate com a sociedade civil, especialistas e professores e foi dado três anos de prazo para implantação”.

“Existem inúmeros estudos mostrando que a música ajuda no aprendizado de outras matérias”, diz Linhares. “A formação musical permite, ainda, que eles tenham contato com a sua cultura e com a cultura de outros povos e comunidades”.

Artistas
Uma das preocupações dos artistas sobre o ensino de música é não exigir avaliações e notas sobre a disciplina. “A escola é muito prática e racional. A música deve ser um contraponto que trabalhe a subjetividade e a capacidade humana de produzir cultura”, afirma Paulo Tatit, cantor e compositor do grupo Palavra Cantada, que produziu CDs e livros para iniciação musical nas escolas.

“As aulas devem ser em salas sem carteiras, para que as crianças possam brincar e dançar. É preciso disponibilizar instrumentos e incentiva-las a fazer gestos no ritmo”, sugere Tatit. “O ideal, com as crianças pequenas, é começar com canto e percussão e só depois dos 12 anos trabalhar harmonia. Ritmos como Jazz e Bossa Nova devem ser direcionados a alunos com mais de 15 anos”.

Conteúdo
As escolas e as Secretarias de Cultura ficam responsáveis por definirem os conteúdos das aulas de música, dando prioridade para elementos regionais. Foi o que fez o professor Juscelino de Almeida, que leciona para a 4ª série da Escola Municipal Vereador Antônio Sampaio, no bairro paulistano de Santana. Como a escola recebe muitos alunos imigrantes, principalmente de países latinos, ele passou a usar músicas típicas para combater obn preconceito.

“Nós apresentamos as músicas aos alunos e convidamos os pais para ensiná-los a cantar e dançar”, conta o professor. “A partir daí verificamos que os imigrantes estavam mais integrados ao grupo e que os demais alunos estavam interessados em conhecer mais sobre suas culturas. A medida que conhecemos mais sobre o outro respeitamos mais”.

A partir daí o professor passou a incentivar os alunos a fazerem parte da fanfarra e ajudou a criar aulas de flauta doce na escola, sendo que cada aluno recebeu uma, por meio de doações. O professor também abre espaço para que eles ouçam CDs e DVDs em partes das aulas. “Uma vez fomos a uma exposição de arte barroca e eu trouxe um CD de música do estilo para ouvirmos. Eles se interessaram em saber quais os instrumentos e uem compunha”.

Fonte: Portal Aprendiz/ Texto: Sarah Fernandes 27/10/2010

domingo, 27 de março de 2011

Google lança serviço de visita virtual a museus

Vinícius Diz:

Vocês já devem estar sabendo, mas merecia pstagem especial:

Do Veja. com pra nós:

Projeto começa com 17 importantes destinos no mundo, entre eles The Metropolitan Museum of Art e MoMA, em Nova York; Tate Britain e The National Gallery, em Londres; e Van Gogh Museum, em Amsterdã
Recorte da obra 'The bedroom', de Vincent van Gogh, disponível em alta resolução no Art Project


O Google anunciou um novo serviço chamado Art Project, que permitirá a qualquer internauta visitar museus em todo mundo, através de uma ferramenta similar ao Street View - recurso do Google Maps onde é possível caminhar virtualmente pelas ruas de uma cidade.

Segundo Amit Sood, dono do projeto, a novidade inclui ao menos 1.000 obras artísticas, que podem ser apreciadas de forma detalhada na web. Até o momento, 17 museus foram incluídos no Art Project, entre os quais estão The Metropolitan Museum of Art e MoMA, em Nova York; The State Hermitage Museum, em São Petersburgo; Tate Britain e The National Gallery, em Londres; Museo Reina Sofia, em Madrí; Uffizi Gallery, em Florença; e Van Gogh Museum, em Amsterdã.

Sood explica no post que a ideia visa explorar recursos tecnológicos na democratização da arte - e permitir que menos afortunados tenham acesso aos museus sem precisar viajar milhas de distância.

Ainda de acordo com o executivo, apenas 20% do projeto está no ar, o que dá a entender que muitos outros museus do mundo devem disponibilizar, em breve, o tour virtual.

A tecnologia usada no Art Project é similar ao recurso do Street View. Câmeras poderosas fotografaram a área interna dos museus em 360 graus e, em seguida, foi remontado o ambiente digital. São mais de 400 artistas e milhares de obras famosas disponibilizadas em alta resolução aos apreciadores de arte.

O serviço do Google fornece ainda uma ferramenta que permite ao internauta criar coleções, o que só seria possível na vida real gastando-se muitos milhões de dólares.

Vai o link: http://www.googleartproject.com/
as imagens em alta resolução são incríveis MEEEEEESMO
DETALHES QUE NEM A OLHO NÚ PODERIAM SER VISTOS!

Oficinas de Música: uma experiência interdepartamental

Eu Marinês: Depois de ler o texto que a Dai nos passou estive pensando em ralação das oficinas que vamos aplicar nas escolas, e pensei o quanto essa prática vai contribui não só para nós academicos, mas também às erscolas, não tanto pelas as oficinas, mas pelo o início da introdução da música na escola. Essas oficinas darão o ponta pé inicial para as escolas no que diz respeito ao ensino de música, pois os professores de artes dessas essas escolas podem partir das oficinas para iniciarem ou melhorem as aulas de musica. Pensando assim busquei na internet algo que pudesse explicar essa prática, estou postando o limk para que todos deêm uma olhada. Esse artigo parte da prática não de formados em músicas, mas a partir de todos aqueles que experimentam a música na escola a partir de música.
http://www.musica.ufrn.br/revistas/index.php/abemnordeste2010/article/viewFile/19/14

sexta-feira, 25 de março de 2011

PROFESSOR POLIVALENTE

Sou professor da educação bascia de mg há 8 anos e sempre me deparei com dificuldades para lecionar no conteudo de minha formação : Música
Sei das diretrizes do pcn, referencial para o ensino médio -Arte e a proposta pedagogica de MG . nenhum deles reforça a polivalência na atuação de Arte


Perguntas:
Sou obrigado a ser professor polivalente se a supervisão da escola exigir?
Posso ser demitido se insistir em dar aulas de música apesar, de estar amparado até mesmopela proposta pedagogica de MG?


Obrigada a todos

meus queridos aki proponho uma discusão que vem a muito sendo discutida em varios lugares e principalmente as meninas que participaram do GT DE EDUCAÇÃO na Annpom

lu

domingo, 20 de março de 2011

ser professor

gostaria aqui de se ninguem se incomodar fazer uma postagem para comemorar a chegada do(a) mais mais novo(a) membro(a), do Pibid Arte, então coroar essa nova vida, postar uma texto ou poesia sobre ser professor.

Ser Professor é...

O professor é...
uma mistura de todos
uma soma de tudo

...uma mãe
com uma centena de filhos
tentando orientá-los
lutando para educá-los
querendo acompanhá-los
e se esforçando para entendê-los
dando carinho e compreensão
e se necessário também um “puxão de orelhas”
as vezes “chata” nas cobranças.

...um pai
sendo firme quando necessário
exemplando quando preciso
orientando nas decisões.

...um orientador
tentando mostrar o caminho certo
a noção do bem e do mal
conscientizando para a vida.

um psicólogo...
tentando entender os problemas
um mestre...
no seu ensinamento
um amigo...
para acompanhá-lo
um exemplo...
na sua conduta
um companheiro
para todas as horas

Ser professor é...
não ter ambição,
não ter predileção,
não ter acepção.

É cumprir a sua missão
com abnegação.
É ser humilde
para aceitar.
É ser seguro
para entender.

Ser professor é...
Renunciar um pouco de si
a cada dia.
Não só ensinar,
mas também aprender.

domingo, 13 de março de 2011

Musicalizando a escola: música, conhecimento e educação

Oi pessoal,

No livro que lemos, o autor nos apresenta a música como uma linguagem capaz de se articular ao mesmo tempo as dimensões perceptiva e conceitual do conhecimento, a importância de ser trabalhada na escola é grande, já que atualmente o ensino se mostra concentrado apenas em torno do conhecimento de natureza conceitual.
Assim como na matemática onde o conhecimento geométrico foi analisado a partir das dimensões: percepção, concepção, representação, e contrução.
Como promover a articulação dessas dimensões na aula de arte?
Como esse conhecimento tem se apresentado no planejamentos das nossas oficinas?
Qual é sua importância para nós professores?

Beijos Rááh =**


terça-feira, 8 de março de 2011

UM POUCO SOBRE MÚSICA CONCRETA e MÚSICA ELETROACÚSTICA

É POSSÍVEL PRODUZIR MÚSICA COM QUALQUER SOM?
HÁ MÚSICA ALÉM DAS NOTAS MUSICAIS?
COMO ASSIM? MÚSICO QUE TOCA COMPUTADOR?
E OS DJ? SÃO MÚSICOS?

Algo em comum entre as oficinas que estão sendo planejadas, é a ampliação do conceito de música.
Música e tecnologia, música com tudo, rap como conteúdo musical...

Há uma grande possibilidade de ensinar música na escola.
Esse ensino pode ser efetivado por diferentes metodologias e conteúdos.
Entretanto, se o que se quer é ampliar o conceito de "música" para além das fronteiras da música tonal, de câmara e até a tecnicista, é necessário que o professor conheça e possibilite ao aluno conhecer outras músicas, as etnicas, populares, modais e, quero chamar a sua atenção para as possibilidades e quebras de paradigmas da música pós-tonal.

Pare e pense:
a definição de música apresentada nos livros e dicionários como:
MÚSICA É A ARTE DO SOM E DO SILÊNCIO
(então, o que é som? nota musical? apenas?)

Pensando sobre as perguntas que propus no início e na definição conceitual de música como arte do SOM e do SILÊNCIO, vamos falar um pouco sobre música concreta e música eletroacústica?

Comente, proponha, questione, sugira,.... participe ampliando seu conhecimento sobre este assunto.

Prof. Dai