domingo, 29 de junho de 2014

Livros sobre Cultura e Arte no Rede Arte na Escola - Pólo UNICENTRO

   


Laís Stadler de Campos

      Olá pessoal, quem está acompanhando as postagens aqui no blog já está sabendo sobre o nosso projeto deste ano, partindo do conhecimento cultural paranaense e principalmente da região de Guarapuava. 
        O biblioteca do Polo Unicentro da Rede Arte na Escola está a disposição de todos os alunos de arte e tem em seu acervo alguns livros que tratam especialmente da arte e cultura paranaense, sobre museus do Paraná, materiais didáticos sobre Alfredo Andersen, um dos artistas que fez parte da história da arte do Paraná e também guarapuavana. O acervo ainda é pequeno, mas está em processo de compra de mais materiais, também didáticos, e aceitamos doações para que nosso acervo se torne mais completo ainda.
       Para que você possa realizar empréstimos no Pólo Unicentro da Rede Arte é necessário realizar um pagamento de apenas R$10,00 para usufruir o ano inteiro de diversos materiais de todas as linguagens da arte, é só ir até a sala do Rede Arte que fica ao lado do Departamento de Arte (DEART) da UNICENTRO - PR, e falar com nossa secretária. O horário de funcionamento é na Segunda, Terça, Quarta e Sexta das 13:00 às 19:00, na Quinta das 13:00 às 17:00 e a noite das 19:00 às 21:00. 

       Seguem abaixo alguns livros sobre Arte e Cultura:

DINIZ, Wivian; MEDRONI, Melissa. Museus do Paraná. Curitiba: Secretaria de Estado de Cultura, 2006.




BAPTISTA, Josely Vianna. Oscar Niemeyer: o espetáculo arquitetural: cartilha dos estudantes. Curitiba: Museu Oscar Niemeyer, 2007.



HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. 11º edição.Tradução de Tomaz Tadeu da Silva. Rio de Janeiro: DP&A, 2006.




 WALENGA, Gerson. Catálogo de Artesanato Popular em Curitiba. Curitiba: Edição do autor, 2005.



VIEIRA, Mabel Leal. Inventário da imaginária missioneira. Canoas: La Salle, 1993.



CURITIBA, Fundação Cultural de. A transformação pela arte. Curitiba: FCC, 2004.




UFPR, Dossiê temático: Direitos Humanos e Justiça Pró-Reitoria de Extensão e Cultura. Extensão em Foco. Curitiba: Editora UFPR, 2008.




PARANÁ, Governo do Estado do. SEEC – Ações da Secretaria de Estado da Cultura 2009. Curitiba: 2009.



SETO, Cassiana Lacerda Carollo. História de Curitiba em Quadrinhos. Curitiba: Prefeitura Municipal de Curitiba, 1993.




BAPTISTA, Maria Angela Biscaia Vianna.  Serra do Mar: relevos da paisagem paranaense. Curitiba: Edições Mirabilia, 2011.

Material Didático: 






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É isso ai pessoal, quem sabe em breve nós do PIBID - ARTE, não voltamos com mais postagens sobre mais livros de arte e cultura que compõe a nossa identidade, que faz parte da nossa região e estado. 

Até a próxima!!



sábado, 28 de junho de 2014

Produções Musicais em Guarapuava -PR [PARTE I]


Vivi Princival
vivi_princivall@hotmail.com

            Uma vez que o PIBID ARTE / MÚSICA  - UNICENTRO, deste ano está desenvolvendo um projeto acerca de apropriações culturais regionais, estas breves considerações se propõe a apresentar uma investigação acerca das produções musicais em Guarapuava, e em um primeiro momento o lócus de análise constitui-se do estúdio musical Heaven Küster, sob a direção dos irmãos Leandro e Alessandro Küster, e do estúdio Gravo Bem, sob a direção de Sergio da Matta. Entrevistas realizadas no mês de maio de 2014.
            Ambos estúdios tem um rol de produções acentuado no que eu poderia ressaltar, particularmente, em duas características: a projeção de artistas em cenário além que o local (eventos bem classificados pela crítica musical, e coletâneas que atingiram prêmios nacionais), e o tempo em que estes estúdios existem (um deles há mais de 30 anos em nossa cidade) o que possibilita um resgate cultural de riqueza imensurável.
           No final desta publicação estão disponíveis os links para o portifólio dos estúdios. Qualquer pessoa pode fazer o download. Os arquivos em áudio são fundamentais... Enquanto estiver ouvindo procure refletir sobre as propriedades sonoras das composições, influências, gênero, efeitos...
Um pouco de conversa com os produtores

- Leandro Küster (Heaven): "Atualmente as estruturas da Heaven comportam a escola de música, a loja de instrumentos musicais e em outro prédio o estúdio.O perfil dos músicos que gravam no estúdio varia bastante. Se fôssemos colocar em quadro em porcentagens, poderíamos atribuir as produções do estúdio em: 55% Sertanejo (dentro deste estilo é possível classificar em categorias de quantidade, em primeiro lugar o sertanejo universitário, e em um segundo lugar dois outros estilos equivalentes: a música de influência gaúcha e nativista, e o sertanejo raiz,  Outros 30% Rock ( hoje há muita fusão neste estilo, muita mistura de gêneros, elementos de um gênero em outro...mas a maior parte aqui é o Heavy Metal, mas vai até o Folk, Em 10% a música Religiosa, ou Gospel (que também não se limita o estilo). 3% MPB. 2% outros (música clássica, coral...). Outro elemento forte em gravações são as Propagandas. Tratam-se dos Dingles Publicitários, que são produzidos de acordo com o público, com a proposta. Pode haver uma relação com a produção musical midiática, porém, a questão do público alvo sempre fica em primeiro lugar neste caso das propagandas, pois trata-se especificamente da venda de um determinado produto. Há uma projeção das bandas em grandes eventos, e também em prêmios (indicação para prêmios nacionais)".

 (Alessandro e Leandro Küster, produtores e proprietários do Estúdio em evento da Heaven)



 (Thiago Bianchi em evento da Heaven)



contato: https://www.facebook.com/heaven.kuster


- Sergio da Matta (Gravo Bem): O estúdio existe em Guarapuava desde o ano de 1982. O produtor falou muito sobre suas experiências pessoais na música, o que é possível transferir ao estúdio, pois sua maneira de produzir reflete diretamente o que ele viveu musicalmente. Neste ano da década de oitenta Sérgio teve a banda “Voo Livre”, a primeira banda de rock de Guarapuava. De um modo especial tive um carinho muito grande em entrevistar o Sérgio, pois eu já sabia que ele é o precursor de um estilo que eu represento atualmente. Foi uma conversa familiar neste aspecto. O Sérgio contou das investidas artísticas, onde na época, a esposa de um amigo deles (e atual professora da Universidade – UNICENTRO, a nossa professora Nara) chegou a ajudar na criação do cartaz. 
 (Primeiro cartaz da banda)

As experiências de tocar ao vivo, os shows, a carência de investimentos, mas a música, sempre a música e aquela coisa de “sonhar”... Pelo que foi possível conhecer de Sérgio, muita coisa mudou em sua ótica, mas o que não mudou foi essa característica de sonhar. Ele mostrou o DVD de música pop gaúcha que ele produziu no PAHY Centro de Eventos e que reuniu um público grandiosíssimo. E que os próprios integrantes da banda não acreditavam até então, mas o produtor investiu no... ‘sonho’. A maneira como ele se refere aos eventos que eram produzidos e os que são produzidos hoje, acentua um caráter experiente e de credibilidade. Se refere às bandas com muito desvelo, há um diálogo entre gerações. O pai de ‘fulano’ era quem cantava, hoje o filho é baterista de tal banda, etc... Hoje, diz Sérgio, muito de sua clientela mudou, o produtor passou por transições na vida pessoal e isso implicou no seu trabalho. Atualmente Sérgio produz mais música Gospel, mas aos poucos retoma a produção das outras vertentes.
 (Sergio da Matta).

contato: https://www.facebook.com/sergiodamattaoliveira
Considerações finais (por enquanto...)
            A experiência não só estética, mas cultural desta pesquisa é muito importante para esta pessoa que vos escreve. Espero que contribua à vocês também. São eventos acadêmicos de investigação que entrelaçam-se, conversam com a minha vida.
            Cresci em uma cidadezinha interiorana, onde apesar de o acesso à comunicação perpassar vários meios, o rádio continuava sendo o elo mais eficaz entre a comunidade local e o que acontecia na região. Eu era só uma criança ou adolescente, mas eu tinha meus programas de rádio favoritos (na TV eu gostava de assistir os clipes das músicas que eu ouvia no rádio, eu não gostava de novela). Isso refinou minha audição. Enxergar eu enxergo tudo. Mas aprender a ouvir cada elemento nas músicas foi fundamentalmente a experiência mais rica. Os efeitos... Eu era fissurada por umas seis bandas gringas de rock, duas bandas de rock nacional, e no rádio as bandas do ‘rock city” uma coletânea de Guarapuava que hoje eu integro com minhas duas bandas. Depois fui conhecendo o Heavy Metal, e nele o Metal Sinfônico que é meu preferido, seguido pelo Death e o Trash Metal. E as experiências de minha vida ativa com bandas (2009 a 2012 – seguida pela pausa para a graduação em Arte) um tempo curto mas rico, foi possível também por essa experiência do contato midiático com as  produções musicais locais de Guarapuava. Falo com propriedade do estilo Rock (Cristão), estive em três anos seguidos no palco do maior evento deste gênero da América Latina, dividir o espaço cênico/musical com grandes nomes, a experiência ao vivo, a estrada, as pessoas, e mesmo o encontro com os amigos para ensaio e composição  no estúdio, tudo isso nasceu de vivências a partir de um ‘ouvir’ direcionado que me instigava desde muito cedo.
  


            E acredito que outras pessoas com vivências em outros estilos musicais poderiam confirmar tudo isso com a mesma propriedade. 
            Esta pesquisa continua... 
LINKS PARA BAIXAR O PORTIFÓLIO DOS ESTÚDIOS:
https://www.dropbox.com/s/llxju2c2znsey3f/heaven%20portifolio.zip?fb=1&fb_action_ids=666108736777757&fb_action_types=dropboxdropbox%3Aadd

https://www.dropbox.com/s/yu1s7o69ejr3sul/GRAVO%20BEM%20PORTIFOLIO.zip?fb=1&fb_action_ids=666129556775675&fb_action_types=dropboxdropbox%3Aadd

Minhas bandas: (Vileri) https://www.youtube.com/watch?v=c5q5z8SpOSA
(HonorificaH) https://www.youtube.com/watch?v=rjE8xk7MtSY

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Para todos aqueles que apreciam a Arte em suas diversas manifestações, a   Unicentro  promove eventos  com apoio da Diretoria de Cultura, que envolvem os acadêmicos da Universidade e também a comunidade, tendo em vista que todas as pessoas estão sempre convidadas a prestigiar esses eventos.

Realiza-se  durante o ano eventos como :

Mostra de Artes Visuais com trabalhos realizados pelos acadêmicos do Curso de Arte Educação.
Mostra Cultural , com apresentações  das oficinas promovidas pela DIRC, envolvendo alunos e a comunidade em geral.
Encontro da arte folclórica, envolvendo grupos étnicos da comunidade.
Promove também festivais como :
FETECO festival de teatro.
FEDAG festival de Dança.
FUCA festival da canção.
Oficinas de técnica vocal, teatro, violão, teclado, piano e street dance.
Quinta Nobre, com apresentações temáticas .
Dia mundial da Voz.
Dia internacional da Dança.
Concurso de fotografia.

Esses eventos são divulgados pelo site da Universidade,  todos aqueles que tiverem interesse e possibilidade de participar que sejam bem vindos.
Para melhores informações acesse o site :
http://www2.unicentro.br/


segunda-feira, 23 de junho de 2014

Fotógrafo guarapuavano expõem fotos no MIS em São Paulo.

http://www.mis-sp.org.br/icox/icox.php?mdl=mis&op=programacao_interna&id_event=1561

valdir cruz

http://valdircruz.com/guarapuava.html

Fandango do Paraná



As manifestações folclóricas nos ajudam a compreender a cultura dos antepassados, e a dança nos ajuda a entender suas crenças, costumes e relações entre as pessoas. No sul, essas manifestações vem diretamente atreladas a colonização e a cultura e preservação da identidade que esses colonizadores trouxeram. Uma das manifestações mais presentes no Paraná é o Fandango.  




O Fandango do Paraná é uma manifestação que não tem uma origem certa e é uma expressão da cultura litorânea do estado. Algumas fontes explicam a formação do fandango a partir de um casal de espanhóis que imigrou para o Paraná, porém outras fontes explicam o surgimento dessa manifestação devido a colonizadores portugueses (que eram das classes mais populares de Portugal) e luso-brasileiros vindos principalmente de São Paulo. O fato é que essa manifestação acontece desde 1720, principalmente no litoral do estado. 

O Fandango Paranaense é normalmente executado em ambientes fechados, com chão de madeira, para ressaltar o sapateado masculino feito com sapatos ou tamancos, chamado de rufar. Principalmente as danças batidas são finalizadas com um sapateado forte e uníssono. É frequente a execução em festas de padroeiros e carnaval. O grupo musical que acompanha o fandango é composto por uma ou duas violas, uma rabeca e um adufo. Esses instrumentos são confeccionados artesanalmente pelos fandangueiros. 

 (Viola)
(Rabeca)










(Adufo)


Essa manifestação é composta por trinta bailes, sendo eles organizados em dois grupos: as danças batidas e valsadas e as danças bailadas. Segundo Oliveira e Lara (2004), é possível classificar as marcas do fandango da seguinte maneira: 

Marcas Batidas
Marcas Valsadas
Marcas Batidas e Valsadas
Anu
Dondom
Xará Grande
Xarazinho
Chamarrita simples
Queromana
Andorinha
Vilão de fita ou de lenço
Marinheiro
Chamarrita
Meia-canja
Lageana
Tonta
Valsado
Chico
Recortado
Caradura
Tiraninha

Coqueiro
Feliz

Sapo
Serrana

Cana-verde
Sabiá

Bailado
Estrala


Porca


Tatu


Caranguejo

Oliveira e Lara (2004) ainda falam que no Paraná depois da chegada de novas influências culturais (músicas estrangeiras), o Fandango chegou até mesmo a ser censurado, e passou a ser considerada uma manifestação popular do meio rural. Então, o fandango passou a ser dançado somente em ocasiões como casamentos, batizados, aniversários e carnavais. No meio rural, o fandango acabou sendo vinculado ao calendário da agricultura de subsistência, como plantio e colheita, quando eram feitos mutirões de ajuda, e após o trabalho, o dono da terra oferecia o fandango. 

Algumas das principais danças do Fandango Paranaense são:

  • Xará-Grande: é uma dança onde se forma uma roda com homens e mulheres alternados, girando da esquerda para a direita, com passos de valsa, alternados por sapateios. Uma das características dessa dança é um ligeiro aperto de mão trocado pelos pares.
  •  Tonta: A tonta, geralmente é dançada pela manhã, pois é a despedida do grupo, onde os versos do canto são referenciais ao sol. Geralmente é dançada por seis ou oito pessoas. É uma dança batida, com palmeados e sapateados, e a mulher tem um papel limitado na coreografia.
  • Recortado: também é usada para encerrar o fandango. Trata-se de uma mistura de todas as danças realizadas durante a noite.
  • Anu: é a dança de abertura do fandango e dizem através da tradição oral, que certo dia, ao ver o voo de um bando de anu levou a um casal de espanhóis a perguntar aos índios da região que pássaros eram aqueles, então  os índios disseram que era o anu. Os espanhóis dizendo que também havia anus em sua terra natal e começaram a cantar versos como: “do anu da minha terra”, de “recordação”, “era de tão longe”. E seria assim que a primeira marca do fandango do Paraná teria surgido. Por ser um pássaro de azar, um pássaro preto, a cultura do fandango entende que o anu seja a primeira dança a ser realizada para espantar a tristeza, superstição e azar. Cada passo do Anu tem um nome especial, como tira espinho, olha o fogo e o oito, e é realizado pelo home em volta da mulher. Oliveira e Lara citam que “Nessa figura, a mulher, que se posiciona à frente de seu parceiro na roda, inicia o desenho do oito pela sua direita e para trás, passa por seu parceiro, contorna o próximo dançarino e fecha o desenho do oito passando novamente pelo parceiro, retornando ao lugar inicial. O sapateado e palmeado masculinos apresentam uma estrutura rítmica bastante interessante. O sapateado é feito de forma rente ao chão, sem elevações exageradas dos pés. As pernas ficam semi-flexionadas. O palmeado acontece com os braços levantados.” É comum ao final desse baile, o marcador usar a frase “Outra vez que ainda não vi” ou “Não tem primeira nem segunda”, informando repetição de passo ou da dança. 
  
Este vídeo é uma apresentação de Fandango paranaense do grupo do Mestre Romão.



Referências:
CÔRTES, Gustavo Pereira. Dança Brasil: festas e danças populares. Belo Horizonte: Editora Leitura, 2000.
OLIVEIRA, Roberta Baltazar de. LARA, Larissa Michelle. O Fandango na Cultura Popular Paranaense: Origem e Caracterização. Iniciação científica, CESUMAR, Jan-Jun, vol. 06 n.01.pp17-29, 2004.
http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/retratosparana/curiosidades/conteudo.phtml?id=1197006&tit=As-dancas-tipicas-que-embalam-os-paranaenses

domingo, 15 de junho de 2014


Estamos em fase de construção do novo projeto do PIBID que será aplicado nos Colégios Bibiana Bitencout e Leni Marlene Jacob.
Na busca por conteúdos e artistas que trabalham com a arte regional guarapuavana, foi encontrada uma página no facebook chamada de GorpaToon de um talentosíssimo artista da cidade chamado Édí Jr, que utiliza de fotografias da nossa cidade para criar em cima delas. Esse artista será usado por uma das duplas do PIBID na regência no 2° semestre.

página no facebook: www.facebook.com/gorpatoon
perfil no facebook: www.facebook.com/EdJuniorC

Para sabermos mais sobre seu trabalho e sua forma de ver a arte, foram elaboradas algumas perguntas, das quais Édi gentilmente respondeu, sendo elas:

- Como surgiu a ideia e se alguém/artista te influenciou?

Eu queria fazer um projeto artístico tomando como tema a nossa cidade. Primeiro surgiu a ideia de criar uma tirinha que teria Guarapuava como pano de fundo. Até cheguei a fazer o rascunho dos protagonistas e algumas tirinhas, mas acabei por abandonar o projeto. Penso em retomar ele futuramente!
Desisti das tirinhas, mas ainda queria fazer algum outro projeto.Aí surgiu a ideia do Gorpatoon. A principal inspiração para a criação do Gorpatoon, foram as inúmeras fotos de arte de rua que eu via no Facebook. Sempre tive vontade de aprender a grafitar, legalmente é claro, mas nunca tive oportunidade, aí pensei, porque não usar as fotos da cidade e com a ajuda do meu fiel companheiro, o meu computador, criar arte. Sei que não é uma ideia tão original assim, já que existem outros artistas que já fizeram algo parecido, só que nunca com Guarapuava,e nossa terra do lobo bravo é uma cidade com grande potencial artístico. Comecei a pesquisar fotos da nossa cidade e dei forma as primeiras ideias de montagens do Gorpatoon.

- Qual a técnica utilizada e como é o seu processo criativo?

Tenho como ferramenta principal uma mesa digitalizadora e o Photoshop pra dar forma aos desenhos nas fotografias. Algumas ideias simplesmente surgem no momento que vejo uma foto, outras já demoro um pouco mais, tanto na criação da ideia como na produção.

- O que te levou a utilizar fotografias da cidade de Guarapuava?

Como queria um projeto focado na cidade, nada mais justo que usar as fotos de Guarapuava.
Recentemente decidi utilizar mais fotografias tiradas por mim mesmo, pra não dar problemas de direito e autorais, pois mesmo sabendo que o GorpaToon é um projeto artístico sem fins lucrativos, tem gente que vê problema em ter uma foto sua utilizada em um projeto como esse, tanto que já tive que excluir uma foto da página, mas é claro, tenho ótimo parcerias de excelentes fotógrafos como o Mauro Biazi e Rui M. Carneiro que já tem fotos tiradas por eles no GorpaToon, e me dão grande apoio.

- O que você esperava do público ao verem seu trabalho? foi como você imaginava?

Como guarapuavano, fiz o GorpaToon especificadamente para o público guarapuavano, mas fico feliz em ver que tem gente de fora dando maior apoio ao projeto. É ótimo ver o público curtindo e compartilhando as obras, mostra que estão realmente gostando resultado, e por isso, mesmo sem muito tempo, quando tenho uma brecha no meu dia-adia, corro pro computador criar novas obras.


- Fale um pouco da sua carreira.

Sempre tive gosto pelo desenho, Leio muito mangá e histórias em quadrinhos, o que me dá grande influência e sempre que posso, estou experimentando novos meios de desenhar. Gosta de pintura em tela, criar tirinhas, fazer ilustrações aleatórias, foto retratos, e tudo relacionado a desenho. Como já disse, tenho vontade de grafitar, quem sabe pra frente arrisque mais esse tipo de arte. Resumindo, sendo arte eu to dentro, não somente na arte do desenho, mas na música também, eu consumo, respiro, vivo arte.



Por fim, segue algumas imagens do seu trabalho!
































































































































































Até mais!!!
Emanueli K. de Campos