As ações no PIBID Arte da Unicentro, estão inserindo a temática da Música e Novas tecnologias no ambiente escolar. As aulas de Arte nos Colégios Estaduais Bibiana Bittencourt e Leni Marlene, em Guarapuava- Pr, nunca mais serão as mesmas. A aprendizagem sobre música eletrônica e eletroacústica por meio da vivência no processo criativo permitirá aos alunos das séries finais do ensino fundamental e do ensino médio, apreciar a música contemporânea, sensibilizar os ouvidos às paisagens sonoras e experimentar a criação musical com o uso de celulares, máquinas fotográficas digitais, computador.
Compor não é um ato possível apenas para "grandes talentos". No decorrer da primeira fase da pesquisa participante, nos Colégios Ana Vanda Bassara e Manoel Ribas, percebemos que compor promove a aprendizagem musical, além de instigar a formação humana integral.
Partindo de referenciais teóricos sobre a educação musical como Murray Schafer, Keith Swanwick, Cecilia Cavalieri França, e com inspiração nas ações realizadas no projeto EletriCAp, coordenado por Daniel Puig, o projeto Música e Tecnologia, é desenvolvido por acadêmicos do curso de Arte-Educação, sob coordenação da professora Daiane Stoeberl da Cunha, e supervisão das professoras Juliana Teixeira da Silva e Denise Cristina Holzer.
A formação dos arte-educadores para atuarem no ensino musical escolar é fortalecida e qualificada pelas ações de pesquisa, ensino e extensão realizadas pelo subprojeto do PIBID.
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ResponderExcluirPara aqueles que a primeira pergunta que vem a cabeça é: Meios tecnológicos em escolas públicas? Posso responder que quando falamos em novas tecnologias não nos damos conta do quanto isso faz parte da realidade dos alunos, ou seja, todos têm celular com gravador, fones de ouvido e uma boa parte têm acesso ao computador e a internet. Além disso, os softwares utilizados para editar sons nas composições musicais são livres para downloads e podem ser instalados nos computadores disponíveis na escola. Deste modo, estamos trabalhando o potencial criativo dos alunos, a composição musical por meio da tecnologia, e proporcionando liberdade de expressão com a escolha dos sons. É ótimo além de poder trabalhar com uma nova metodologia de ensino poder aproveitar da realidade dos alunos. Isso tudo sem falar na desconstrução da concepção de que só podemos reproduzir ao invés de produzir, de criar.
ResponderExcluirQuando comecei a ir à escola em 1988, com 6 anos, o que tinha de mais tecnológico em casa era uma máquina de datilografia, uma TV, um Radio 4 em 1, uma câmera fotografica analógica e um relógio de pulso digital. Hoje minha filha de 7 anos e meu filho de 1 ano estão diariamente em contato com computadores, celulares, smartphones, Iphone, Ipad, Kinect, câmeras filmadora e fotográfica digitais... Muita coisa mudou. E a escola mudou? E as aulas de música mudaram?
ResponderExcluirO uso da tecnologia como fonte de produção musical permite que os alunos possam adquirir conhecimento a partir de suas próprias composições. A iniciativa do governo implantar em todas as escolas e colégios públicos um "laboratório de informática" provém do interesse em integrar os alunos que ainda não possuem acesso a essas tecnologias e utilizá-la como ferramenta para o aprendizado. Então me questiono se tal objetivo vem sendo realmente alcançado.
ResponderExcluirO projeto de Música e Tecnologia vem satisfazendo essas expectativas e mais, soluciona a problemática que encontramos na introdução da música contemporânea no ensino da música. É uma forma criativa que permite aos alunos a compreensão ampla do que é música e do que vem sido considerado música atualmente, libertando-os da alienação sonora e permitindo que o impacto negativo seja extinto.
Notamos a dificuldade da população em geral de abrir seus horizontes auditivos para a aceitação de ruídos e sons que fogem de um padrão imposto há centenas de anos. O projeto então vem para contrapor esses pré-conceitos introduzido-os numa etapa de formação básica e fundamental, proporcionando quem sabe, uma nova geração caracterizada por uma audição mais atenta e crítica.
Século das tecnologias, sim, estamos nele. Se pararmos pra pensar em que utilizamos de tecnologias no nosso dia a dia, ficaremos surpresos, pois, tudo se relaciona a ela, e devemos vê-la não como uma inimiga, e sim uma que ajuda a facilitar nossas vidas.
ResponderExcluirPorém, em muitas escolas de ensino público e privado, as tecnologias como celulares, câmeras digitais, mp3, mp4, enfim, qualquer tipo de tecnologia, é proibida o seu uso no ambiente escolar. Mas e se ao invés de proibir o uso, utilizar desses novos meios tecnológicos como recursos para as aulas?! É o que o Pibid Arte fez, e esta fazendo com os alunos para as aulas de música, e já tivemos resultados positivos, no qual os alunos se sentem instigados a aprender, pois as novas tecnologias fazem parte do cotidiano deles. Obviamente que estamos falando da inclusão de uma nova ferramenta em sala de aula, isso não significa que os livros não existirão mais, já diria Bill Gates: "Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever - inclusive a sua própria história."
Nós pibidianos, que estamos na escola em contato direto com os alunos temos a oportunidade de perceber nas crianças (nesse caso, um 6ano)o interesse pela música. É muito gratificante ver que é possível mostrar a eles que há uma forma diferenciada de fazer música, que todos podem experienciar sons e que podem apreciar músicas que não fazem parte de seu cotidiano.
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