terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

O FIM DA ORDEM DOS MUSICOS

Eu Marinês - como combinado estou colocando aqui no blog, algo que me chamou a atenção depois de ter recebido emails dos associados da ANPPOM (ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO EM MUSICA) sobre uma discussão a princípio interna, mas já com uma mesa redonda marcada para o proximo encontro da ANPPOM em Minas Gerais, mais precisamente em Uberlandia em agosto deste ano, para analisar e debater o fim da ordem dos musicos brasileiros a OMB essa discussão está pegando fogo pois as divergencias entre os integrantes é muito grande, enquanto que uns defendem a causa por se tratar de algo que estão lutando há algem tempo, agora ainda mais pelo fato da obrigatoriedade do ensino da musica nas esolas, outros estão questionando-a pois até então não havia sentido para que se fosse membro OMB, a não ser pelo fato de ser considerado um musico profissional, já que na visão deles qualquer pessoa que saiba tocar um instrumento pode dar aulas em uma escola publica, mesmo não tendo a carteirinha da ordem, isso na minha opinião é pouco estranho, tendo em vista a conquista deles para a implemetação da lei do ensino da musica. A OMB teve inicio em 22 de dezembro de 1960 com a lei 3857/60, que aliás é bem longa e não tem colocá-la no blog, portanto quem tiver mais interesse por ela está no site
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/128685/lei-3857-60, essa lei basicamente institucionaliza o musico como profissional. Gostaria muito que a Dai como membro de sua opinião sobre essa discussão e se aminha visão está corrta, pois foi o que entendi sobre o assunto. estou enviando tambem o link onde se encontra um abaixo assinado para a não extinção da OMB, é muito interessante, pois nela há depoimentos dos musicos que estão assinando.

http://www.abaixoassinado.org/assinaturas/abaixoassinado/4726?show=500

9 comentários:

  1. legal marinês eh um assunto realmente muito interessante o qual tambem estou ansiosa pra saber onde que isso vai dar o legal eh sempre analizarmos os dois lados dos nossos questionamentos.

    lu

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  2. o email encaminhado pela kelly tambem contribui para a discussão bem interessante mesmo
    lu

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  3. Andei lendo alguns dos emails, muitos músicos se mostram muito descontentes com a ordem dos músicos.

    ainda não tenho um parecer concreto, pois preciso de mais informações para poder opinar..

    mas como dizem : "onde há fumaça há fogo"...

    se há tanta gente reclamando, não sei se é caso para acabar com a Ordem, mas pelo menos repensar a administração da mesma...


    by Kelly

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  4. Não tenho muito conhecimento para opinar a respeito, vou tentar ler e saber mais deste assunto para futuramente me posicionar.

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  5. Eu sempre tive contato com alguns músicos aqui em Guarapuava e sempre quando falávamos na questão da OMB o assunto ficava desagradável especialmente quando se falava no nome da pessoa que representa a ordem aqui, mas é preferível não se aprofundar muito nesse assunto. Eu defenderia o fim da OMB pois me parece que não há um suporte nem um controle ou uma fiscalização adequada especifica sobre as questões abordadas nas discussões porem acredito que para ser professor de musica em uma escola por ex: esse professor já esta devidamente registrado, legalizado pelo estado por ex: não necessitando de outro orgão legalizador de suas funções profissionais, já no caso de escolas particulares a uma organização até melhor que o próprio estado como por ex: registro em carteira etc. Sabemos que o brasil é o pais que mas recolhe impostos no mundo então o quanto mais diminuirmos essas tachas, tarifas, anuidades vai ficar mais viável a todos professores, alunos uma educação de melhor qualidade. Para os músicos, concordar com a ordem é uma forma de dizer “tudo e qualquer tipo de produção musical que você fizer é para ganhar dinheiro, ou para fins lucrativos” onde esta a questão artística da coisa, ou o amor pela musica, é claro que ganhar dinheiro todo mundo precisa mas se pensarmos só no dinheiro (industria cultural) estamos contribuindo para uma degradação ainda maior das musicas, como esta acontecendo hoje em dia basta ligarmos o Radio ou a TV.

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  6. De acordo com e-mail's enviados pela Marinês, sobre a ANPPOM uma mesa dessa discussão da OMB vai ser aberta na próxima edição da ANPPOM, que se não me engano será em Salvador.
    Mas quando a me posicionar mais no assunto, ainda não farei, pois não tenho argumentos, nem uma opinião formada sobre.

    Beijos..

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  7. como já mencionei é difícil falar de algo que não fazemos parte, mas acredito que devido aos depoimentos que vivos a situação não está nada bem. Logo os maiores interessados devem tentar chegar a um acordo.
    parece que a melhor opção é acabar com a ordem dos músicos, mas quem sabe um tentativa de reestruturação resolvesse os problemas maiores...

    by Kelly

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  8. Acompanhem o projeto de Lei que prevê o fim da ordem dos músicos.
    Ou seja PL- 6303-2009
    Ementa: Dispõe sobre o livre exercício da profissão de músico.
    Explicação da Ementa: Revoga dispositivos da Lei nº 3.857, de 1960, que criou a Ordem dos Músicos do Brasil - OMB.

    Acesse e cadastre-se para acompanhar
    http://www.camara.gov.br/internet/sileg/Prop_Detalhe.asp?id=457182

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  9. Tenho recebido muitos e-mails sobre este assunto, que fazem parte de uma discussão dos sócios da ANPPOM.
    O último que recebi do músico Jorge Antunes considerei válido compartilhar com todos:
    Para aqueles que querem discutir o tema (OMB), gostaria de apresentar uma reflexão.
    O projeto de lei desse deputado apresenta, como justificativa para não mais ser necessário que o músico seja inscrito na OMB, apenas dois artigos da Constituição como justificativas:
    IX – é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunição, independentemente de censura ou licença;
    XIII – é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer”.
    São justificativas muito frágeis, ou inapropriadas.
    O item XIII da Constituição diz que devem ser atendidas as qualificações profissionais. Seria preciso então, antes, uma legislação determinando as normas para se qualificar profissionalmente um músico.
    O item IX diz que é livre a atividade artística, mas nem todas as execuções de um instrumento ou apresentações musicais devem ser consideradas artísticas, só porque estão acontecendo: muitas são apenas ridículas e não artísticas.

    Abraços,
    Jorge Antunes

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