segunda-feira, 25 de abril de 2011

HIP HOP: O Rap invade a cena


Iniciando então esse processo...
"HIP HOP: O Rap invade a cena" é o TEMA de uma oficina ofertada por pibidianos no Colégio Manoel Ribas, nesse primeiro semestre.
No CRONOGRAMA para esse dia centremo-nos na história do Hip Hop. As formas artísticas expressas em cada elemento: Break, Grafitti, Dj e Rap.
As AÇÕES aqui pretendidas são as falas direcionadas de forma semelhante aos MCs (mestre de cerimônias), que no início, atribuíam-se uma função de mediador entre a periferia, os moradores dela e os acontecimentos que moviam o espaço onde viviam, alertando, trazendo notícias e, muitas vezes, conscientizando os que escutavam. Toda a fala dos MCs era seguida de uma estrutura ritmica que soava das sound systen’s, aparelho sonoro utilizado por eles, tendo a fala de forma ritmada de acordo com cada batida colocada pelo Dj (disk jóquei).
(Ainda no CRONOGRAMA da oficina proposta pretende-se que os alunos se apresentem ao grupo participante da oficina, começando pelos pibidianos, à mesma forma como fora apresentado a história do Hip Hop, de forma ritmada, falando um pouco de si...)
Dessa maneira seguiremos com o nosso primeiro dia de oficina, os participantes terão contato com a história da cultura Hip Hop de forma ritmada, com uma base – estrutura ritmica – a ser escolhida, sendo esse o RECURSO utilizado, juntamente com um texto para que possamos nos apoiar no decorrer da oficina, de maneira a não nos perdermos.

Esse texto tem princípios na pesquisa realizada pela acadêmica Cynthia A. Rosolen, bolsista PIBID-Arte, que dês de 2009 estuda a cultura Hip Hop, centrando seu olhar para o elemento Rap e suas perspectivas para o ensino musical na escola. A oficina será ministrada pelas acadêmicas bolsistas Cynthia A. Rosolen e Evelisa Dulz; a acadêmica voluntária Simone Mazo e o egresso voluntário Julio Cezar de Lima (todos do curso de licenciatura em Arte-Educação na Unicentro).
O texto abaixo é o “texto apoio” para a primeira intervenção. A partir da idéia aqui expressa trabalharemos ao longo da oficina, com perguntas do tipo: “você sabia que o Rap é o porta-voz da periferia?” (exemplo) e a partir de perguntas como essa vamos trabalhando a história do Hip Hop...
“O Hip Hop é um movimento surgido no final da década de 70. Surgido no bairro do Bronx nos Estados Unidos com a junção de quatro elementos artísticos, o Hip Hop se espalhou pelo mundo.

Muitos jovens, excluídos e à margem da violência e da pobreza viram a necessidade de se expressar e tornar conhecidas suas formas de fazer arte, e foi no bairro do Bronx mediante às situações adversas da cidade de Nova York que estes alavancaram o que hoje conhecemos como o Hip Hop. Formado por quatro elementos: Break, Rap, Dj e Graffiti. Break que significa “quebra” e é a dança dessa cultura; Rap que significa “Ritmo e Poesia” e o Dj “Disc Jockey” são os elementos que fazem a música da cultura Hip Hop; e o Graffiti, arte visual.

África Bambaataa, conhecido como o pai do Hip Hop, viu o diferencial desses jovens da periferia em suas formas de fazer arte, e uniu esses elementos até então existentes, mas não dentro de uma cultura com um nome específico. Nascendo então, o Hip Hop que traduzindo significa “saltar mexendo os quadris”.

O Rap em sua trajetória sofreu algumas mudanças. O rapper, compositor das letras de Rap, a princípio, era somente o Mc - Mestre de Cerimônias, um mediador dos problemas e situações que aconteciam na periferia com a própria população, assim este porta-voz assumia ações como decorrer recados, advertências e saudações, em praças públicas dispostas na periferia, tudo tendo uma base instrumental que o Dj colocava, fazendo desse momento, um momento “parlando”, fala levemente entoada, algumas vezes utilizada pelos clérigos (SCHAFER, 1991. P.240).”

A AVALIAÇÃO na oficina se dará durante todo o processo. Não estaremos avaliando a capacidade de assimilação dos conteúdos por cada participante, mas sim o envolvimento dos mesmos mediante as propostas, sendo registrado em diário de campo e um diário dos participantes. O diário dos participantes será um local para os envolvidos expressarem sua opinião quanto às oficinas.

5 comentários:

  1. Nossa Oficina se inicia nessa sexta-feira, dia 29/04 no Colégio Manoel Ribas, as 17h e 30m.

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  2. Algumas alunas estão esperando muito por essa oficina...
    comentaram comigo e com as meninas... se inscreveram nas duas oficinas.. e querem compor Rap...

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  3. Pois é Kelly, tivemos presente em nossa oficina algumas meninas muito participativas, falaram bastante enquanto estivemos ali...
    Têm bastante conhecimento de Rap's.

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  4. Hoje (29/04/2011), demos início a nossa jornada pibidiana com a Oficina de Rap.

    Presentes tínhamos sete alunos do Manoel Ribas, sendo quatro meninos e três meninas. Presente tivemos também uma menininha, irmã de uma das alunas, que participou durante a oficina junto com o resto do grupo.
    Portanto, podemos dizer que tivemos 8 participantes.

    Cynthia, Evelisa, Simone e Evelyn estiveram à frente dessa oficina.

    Ocorreu conforme o previsto, houve um pouco de nervosismo... Mas conseguimos dar conta.

    Os participantes perguntavam dúvidas que tinham, se envolviam com o assunto proposto. E muitos deles se inscreveram na oficina pois querem aprenderem a dançar.

    Para o primeiro dia, avalio que nos saímos rasoaveis, porém há muuuito o que fazermos para ficar melhor.

    E vocês meninas, o que acharam da oficina??

    Beijos.

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  5. Oiiii, depois de um bom tempo, voltei aqui... e já posso ver o processo de transformação da nossa oficina... vamos confessar que no começo passamos por várias dificuldades, porém nosso grupo cresceu.. nossa oficina está se concretizando... estou aprendendo muito e estou adoraaaandoo participar desse projeto

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