quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Abordagens contemporâneas do Ensino da Arte...

olá pós-graduandos!!
Sejam bem-vindos a este espaço de construção de conhecimento. Antes de mais nada, gostaria de fazer as honras da casa e apresentá-los aos pibidianos.
Esta postagem é parte da disciplina "Abordagens Contemporâneas do Ensino da Arte", que ministrei (estou ministrando) na especialização "Composição e Arte Contemporânea" hoje, dia 09 de dezembro. Então, os alunos da especialização estão convidados a particípar do blog, e juntamente com os pibidianos ampliarmos nossas possibilidades em arte-educação.
Os conteúdos da disciplinas num primeiro momento: abordagens educacionais, tendências pedagógicas, ensino da arte- trajetória e atualidade, educação musical (Schafer, Swanwick, Paynter e Koellreutter); num segundo momento realizamos um círculo de aprendizagem, no qual foram disponibilizados aos alunos vários materiais musicais (teóricos, metodológicos, didáticos e de repertório).
Cada aluno fez sua trajetória conhecendo os materiais, ouvindo, lendo, assistindo...

E agora, a proposta final da disciplina é aqui no site.

Proponho que manifestem-se diante das três questões feitas por Schafer (1990), da experiência vivida na disciplina, das reflexões teóricas e metodológicas realizadas:
POR QUE ENSINAR MÚSICA (ARTE)?
O QUE DEVE SER ENSINADO?
COMO A MÚSICA (ARTE) DEVE SER ENSINADA?

Bom trabalho!
Profa. Daiane

33 comentários:

  1. Baseada no texto de Schafer (1990): O rinoceronte na sala de aula, acredito que a palavra DESCOBERTA é a chave para pensarmos em possíveis caminhos que respondam essas questões. Pois, por meio da arte temos a possibilidade de descobrir formas de captar e compreender diferentes vibrações e imagens que compõem o nosso mundo. Para tanto, é necessário proporcionar aos alunos propostas que estimulem o instinto de exploração, para que eles por si só descubram o que lhes interessa e criem as suas próprias composições. Nesse contexto, o professor além de mostrar possibilidades e meios precisa estar aberto a essas descobertas, principalmente, intervindo em momentos oportunos, que realmente contribuam para o processo, pois só com as experiências é possível construir o repertório artístico, já que as mesmas serão significativas para quem as está vivenciando, sendo registradas na memória.

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  3. É isso aí Carime, concordo com suas palavras. Ao ler parte do livro "O Ouvido Pensante" de SCHAFER, fiquei bastante surpresa com as críticas e pensamentos a cerca do ensino de música, e me deparei com algumas 'chapoletadas' do texto sobre minha atuação como professora de artes, foi muito bom lê-lo e me auto avaliar como professora.
    Mas acredito ser possível ensinar arte, sem nos atermos a conceitos arcaicos e levarmos a nossos alunos conceitos, apreciações, críticas e o fazer artístico que segundo SCHAFER é algo muito importante, seu principal objetivo de trabalho, levando-os a reflexão, experienciação, construindo e alcançando objetivos propostos pelo professor, em sala de aula e na vida.
    Eu ensino arte por que escolhi isto para mim, acredito que a partir da arte posso mudar e fazer com que pessoas sejam mais criticas e cultas, partindo sempre da arte do agora, da música do agora, do famoso cotidiano do aluno, para o aprendizado criativo, participativo, de construção do intelecto e do ser social, politico, humano.

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  4. Schafer no livro “O ouvido pensante” nos convida a ter uma nova postura do ouvir, um desafio para um novo olhar sobre o mundo e todos os sons que o nosso ouvido é capaz de captar, desde os ruídos mais desagradáveis das grandes cidades até os sons mais suaves da natureza. E mostra como elementos simples podem ser usados em sala de aula para elaborar uma estrutura sonora ou uma simples sonorização de história.
    A música na escola não deve ser vista apenas como meio de socialização ou de transmissão de técnica vocal, mas de aprimoramento da coordenação motora, apreensão de ritmo, escuta consciente, percepção dos sons do cotidiano, já que possibilita o acesso do educando ao imenso patrimônio musical que a humanidade vem construindo.
    A proposta de Schafer não é dirigida apenas à alunos especialmente dotados, mas a todos, independentemente de talento, faixa etária, ou classe social. O autor comenta que “a música existe porque nos eleva, transportando-nos de um estado vegetativo para uma vida vibrante.”(SCHAFER, p.295)
    Em sala de aula temos que permitir que nossos alunos conheçam as experiências musicais passadas, de culturas ocidentais e mantenham vivas as tradições, acreditando que é pela reflexão e análise crítica que resgatamos a dimensão e a valorização da Arte
    Na disciplina “Abordagens Contemporâneas do Ensino da Arte” ministrada pela professora Ms. Daiane pudemos refletir sobre a trajetória do ensino de arte ao longo dos anos, e perceber por meio dos materiais disponibilizados na sala que são muitos os autores, que como Schafer, se preocupam em pesquisar e colocar em prática seus estudos para um constante aprimoramento do ensino da arte, ressaltando sua importância para o ser humano.

    Bernadete Andrade.

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  5. Olá galera, em primeiro lugar gostaria de dizer que gostei muito da maneira que a Professora Daiane nos proporcionou essa variedade de materiais musicais através do círculo da aprendizagem, apesar de não termos muito tempo foi muito proveitoso com certeza para todos nós e nos instigou a procurar, a adquirir, a descoberta como a Carime coloca, pois não só nosssos alunos devem ser oportunizados a isso, mas nós também, para nos aprimorarmos,nos reciclarmos e refletirmos sobre a nossa atuação como professores de arte, como escreveu a nossa colega Gil citando Shafer, e eu também estava fazendo essa leitura e pensando sobre a minha atuação. Outra coisa que a Daiane comentou foi a respeito de termos um posicionamento e sabermos defender e discursar sobre quando formos indagados a respeito do modo que trabalhamos.

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  6. O primeiro material que peguei foi o livro com CD do UAKTI e descobri que o nome do grupo vem de uma lenda indígena dos índios Tukano do Alto do Rio Negro.

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  7. Todos já sabem da enorme admiração que tenho por este autor, Schafer, devo boa parte de minha formação, até este momento, à ele. Uma das coisas que mais me impressiona em seus escritos é a capacidade de sempre nos fazer refletir, não importando quantas vezes já leu-se o mesmo texto.
    Não podia ser diferente com o texto, utilizado pela professora Daiane como principal referência no módulo que ministrou na especialização. “O rinoceronte na sala de aula” texto este que deveria ser estudado por todos os professores e futuros professores, não apenas de arte.
    Concordo plenamente com a Carime e meus outros queridos colegas. Uma das palavras que mais chama a atenção e permeia todo o texto é a palavra descoberta. Neste sentido o autor fala sobre como deveria ser uma aula, “uma hora de mil descobertas”, tanto para os alunos quanto para os professores. O autor fala também sobre a expressão individual, enfatizando a importância deste momento nas aulas de artes.
    Em relação à questão do por que ensinar música, apenas gostaria de citar as palavras do próprio autor, e assim refletirmos sobre a importância desta linguagem artística.
    “A música existe porque nos eleva, transportando-nos de um estado vegetativo para uma vida vibrante. (...) para que possamos sentir o eco do Universo, vibrando através de nós.”
    Quando trata do que deve ser ensinado, em música, e isso pode ser perfeitamente aplicado no ensino de arte em geral, Schafer relata a importância e a obrigação de se trabalhar e conhecer o repertório de experiências musicais passadas, e também a musica de outras culturas, porém deve-se, sempre, continuar aumentando o repertório, enfatizando a importância do fazer musical, da experiência que nossos alunos devem ter neste sentido, a partir da paisagem sonora que vivemos.
    Ao abordar o “como” a música deve ser ensinada, Schafer, novamente refere-se à descoberta aliando esta à experiência, enfatizando a importância do professor como catalizador do que acontece em aula e não condutor do que deve acontecer.
    Durante a aula do módulo tivemos um momento chamado, “Círculo da Aprendizagem”, proposto pela professora, no qual tivemos contato com diversos tipos de materiais relacionados à música. Claro que em poucas horas não podíamos conhecer a fundo cada material, mas o suficiente para sabermos do que se trata, e aumentarmos nosso repertório para utilização futura, mais aprofundada do material.

    É isso aí...
    Boas férias gente boa :D adorei passar este tempo com vocês e conhece-los melhor...

    Beijoos
    Andy

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  8. Com base nas leituras feitas em toda a pós e especialmente: “O rinoceronte na sala de aula” (Schafer), vejo a importância de educar com arte valorizando o aluno com toda a sua “bagagem”: sua memória, cultura, cotidiano e percepção. Partindo destes destas informações a arte 'toma forma' e se mostra como uma expressão que propõe o uso da vida ativa.
    E o papel principal do professor na educação dos alunos – especialmente em arte – é apresentar temas, conteúdos práticos e teóricos, propor a reflexão dos alunos diante dos acontecimentos e das manifestações artísticas. Para assim explorar e desenvolver este ser que tem suas capacidades de crítica e atuação social.
    Temos muitas ações artísticas acontecendo em todo o mundo, e vejo que é imprescindível colocar os alunos em contato com essas ações; Ampliando seus repertórios e propondo vivências fundamentadas pela arte.
    “Não há mais professores; apenas uma comunidade de aprendizes...O professor precisa permanecer uma criança (grande), sensível, vulnerável e aberto a mudanças. (Schafer, p. 282)
    Com o texto sugerido no módulo podemos atentar para caminhos variados em relação ao ensino. Em se tratando do ensino musical, podemos trabalhar a criatividade do aluno, a sua percepção em contato com o ambiente: paisagem sonora que caracteriza este espaço, instigando assim a sua criticidade.
    Apresentar a música super unida à arte de modo que seja impossível fragmentá- la é um tarefa importante aos educadores com o objetivo de buscar o conhecimento do ser e para o ser humano.
    Portanto, quando trabalhamos com o corpo também em outas linguagens como a dança, o teatro e as artes visuais, é viável a exploração de movimentos e reações corporais e de espaço, bem como a criatividade objetiva e inconsciente. Sempre proporcionando contato com grupos, propostas e vivências/experiências, para que o conhecimento pleno sempre seja o ponto de partida.


    SHAFER, Murray. O ouvido pensante. São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1991.

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  10. Concordo com vocês, afinal o caráter humano sobre o qual refletimos muito nesse módulo deve permear todas as nossas propostas e ser realmente o fio condutor de um trabalho engajado que investiga a arte do seu tempo dialogando com toda a produção anterior.

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  11. Com base na leitura (Schafer), nas experiências que tivemos ao longo do módulo, nas vivências teóricas, metodológicas e no círculo da aprendizagem, penso que antes de idealizarmos o que ensinar, por que e como, devemos novamente problematizar uma das questões abordadas no módulo e que a meu ver é imprescindível.
    Vamos “parar” e refletir sobre nossa prática pedagógica? No que acreditamos? Será que não estamos levantando a bandeira da arte contemporânea e na prática estamos propondo Arte como atividade e/ou Arte como técnica (exemplo: Suzuki)?Arte como expressão e/ou espontaneísta? Como propor amarrações as atuais Diretrizes do Estado (que todos aqui conhecem bem) com pedagogias de projeto a partir de temas?
    Não estou afirmando nada, por enquanto estou apenas problematizando...
    Bom, por que ensinar arte? não vejo necessidade de justificar, até porque me formei em Arte-Educação e isso significa que eu acredito na importância! Hahaha... O que deve ser ensinado? Acredito em um ensino e uma prática condizente com a realidade e com o discurso (de preferência uma prática que tenha uma concepção teórica norteadora!!). Agora, o que ensinar... são tantas opções, podemos discutir aqui é um espaço bem propício, né?!Melhor..do que se tem ensinado e/ou deveria?!
    Por fim, como deve ser ensinada?? Acredito que o melhor é “ensinar sempre provisoriamente, Deus sabe com certeza” (Schafer, 1991, p.278)

    Luana

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  12. Afinal..o que é caráter humano para vocês? o que é a criatividade objetiva e inconsciente? qual é o ponto de partida? é o conteúdo, o indivíduo? o que?! gostei do espaço para discussão haha parabéns Daiane!!!

    Luana

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  13. O ensino da arte, segundo Schafer , preza essencialmente pela criatividade, pela exploração e como já citado nos comentários anteriores, pela descoberta. O aluno precisa despertar a sua curiosidade, tornar-se um explorador atrás de novidade, de conhecimento. O educador também precisa se adaptar à essa maneira de ensinar, partindo da curiosidade e desenvolvendo a criatividade dos astudantes (e vise e versa). Schafer questiona o ensino “mecanizado” da música (arte), em que o que vale é a técnica e não o processo, a descoberta, a criatividade... a arte deve ser vista como “expressão” e assim ser ensinada.
    Acredito que das artes, a música, comercial ou não, é a mais popular, é a que é vivenciada diariamente por qualquer estudante, tornando-se a “bagagem” citada pela Celina. E, o professor pode sim partir desse conhecimento para ensinar, é esse conhecimento a experiência dos alunos e é da experiência que se gera descobertas.
    Como bagagem valem todas as artes conhecidas pelos alunos, mas que muitas vezes são deixadas de lado pelo educador que se especializa em determinado conhecimento e deixa de lado as demais artes. Mesmo não tendo conhecimento especifico de determinado assunto, esse, deve sim ser tratado dentro dos limites de cada educador, afinal, arte é expressão.

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  14. Bom Luana, penso que são as questões próprias do ser humano como a vida, as experiências, hábitos culturais, etc, e deste modo, o ponto de partida pode ser tanto o indivíduo quanto o conteúdo, depende da organização e do objetivo do trabalho.

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  15. Olá amigos e criaturas do planeta Pbid!
    Concordo com muitas coisas ditas aqui nesse espaço do blog. No entanto quando estou ministrando minhas aulas eu me acho pior q um rinoceronte, me vejo como um fantasma que os alunos olham mas só vêem a parede. Ainda acho que estamos enfrentando um número muito grande de alunos no ensino público que se sentem obrigados a frequentarem um lugar, o qual não tem o objetivo somente de diverti-los, mas também questioná-los e refletir. Dá um trabalhão fazer isso, então nao fazem. No entanto, encontramos força naquele olhinho que ainda tenta te enxergar e nele você se apoia, mostrando o quanto o mundo é contruido pela arte e vice versa, e ele está no meio disso, faz parte disso. Durante minha docência estou aprendendo a lidar com esses problemas, principalmente com a inclusão. Já se depararam com algum aluno surdo e você ter que ensinar música? Pois eh, experimente pra ver que gostoso hehe. Ai Schafer entrou na minha vida e falou: SE VIRA! opa, quero dizer, descobre. Foi difícil, mas o caminho que escolhi foi Dalcroze e vi muito resultado, fazendo os alunos perceberem a música que seu próprio corpo produz. Descobri UM caminho entre tantos, então o rinoceronte aqui tem muito o que caminhar.
    Bloguei demais, deixo pra coments. Ah, o livro "A modernização da musica primitiva" gostei muito, pira total, maracatu psicodélico, loucura loucura.

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  16. Carime.

    Concordo plenamente com tua colocação..que bom q respondeu a minha "problematização" haha

    Abraço!!!

    Luana

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  17. Queridos amigos, mediadores e propositores da música (arte)! Baseado no texto de Schafer (1990): O rinoceronte na sala de aula,concordo também que os alunos precisam de novas descobertas e experiências musicais do que o virtuosismo do aprendizado da música tradicional que necessita da técnica. Claro que esta busca é necessária se a intenção for essa! Mas aqui discutimos a sensibilização do aluno por meio da música, dando possibilidades de aumentar o seu repertório musical e de levantar questões, como: O que é música? Como fazer música? Silêncio ou ruído? Como levar o aluno ser um interprete - criador? dentre tantas outras. "Numa classe programada para a criação não há professores: há somente uma comunidade de aprendizes. O professor pode criar uma situação com uma pergunta ou colocar um problema; depois disso, seu papel de professor termina. Poderá continuar a participar do ato de descobertas, porém não mais como professor, não mãos como pessoa que sempre sabe a resposta." (SCHAFER, p.286) Logo o professor é o mediador do conhecimento e não o dono! Outra questão que me atrai muito é a paisagem sonora, porque não estamos mais acostumados a parar para ouvir, e sim ouvimos sempre fazendo alguma coisa simultaneamente (capitalismo = tempo = dinheiro). Agora neste dado momento em que vo6e esta lendo, quais são os sons que estão a sua volta? Pense e reflita...tenho certeza que terá um insigth para a sua próxima aula de música!!! Amei, quando Schafer fala: "[...], até atingir o ponto em que todo o corpo se torna um ouvido".(SCHAFER, p.292) Eu sou corpo...e quando a música, os sons são sentidos em sua totalidade, todo o corpo vibra junto. A música na escola, segundo o autor, "[...]:porque temos a música nas escolas? A resposta é simples. A música existe porque nos eleva, transportando-nos de um estado vegetativo para uma vida vibrante." (Schafer, p. 295) Oportunizar esta vivência para o aluno, é transportá-lo para o divino! É sentir a pulsação do universo! Trazer as experiências musicais passadas para iluminar a atividade presente para o aluno contemporâneo, é uma viagem maravilhosa e rica em forma e maneiras para atingir o objetivo criador que o aluno possa elaborar ou improvisar. Vejo em sala de aula, que quando quero explicar algo da arte da dança, conecto com os princípios básicos da matemática ou de biologia, onde o aluno consegue apreender mais quando os parâmetros em certos momentos são lógicos. A interdisciplinaridade se explica, porque um assunto puxa o outro! Vamos socializar o nosso conhecimento, o pouco que sabemos é muito para aqueles que estão iniciando. Agradeço a professora Daiane por este tempo precioso que tivemos juntos, foi uma troca de 'saberes' e tanto!!!! Beijos à todos vocês, meus amigos da arte! Rô (Rossana)

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  18. Gostei muito da aula da professora Daiane, do contato com vários tipos de materiais musicais e de diferentes culturas. Apesar de ter sido pouco tempo, mas para mim foi o suficiente para ver que existem coisas novas, diferentes e que não é somente com instrumentos musicais formais que se faz música. Fiquei apaixonada pelo grupo Stomp, que não tem nada de convencional, muito pelo contrário eles encontraram uma maneira criativa, divertida, cômica de combinar sons de percussão e alem da interação que eles tem com o público. Conheço um grupo que faz música com instrumentos alternativos como enxadas e latas, chamado LATARTE de Camboriú, eles tem como objetivo desenvolver a prática sócio-educativa através da arte.
    Então concordo quando Schafer nos relata que o professor precisa ser uma criança (grande), sensível e aberto a mudanças, pois são muitas as possibilidades na introdução dessas habilidades, além de explorarem a percepção, audição e conhecer novas formas de aprendizagem através de música que muitas vezes é esquecida pelos professores de arte. Cabe a nós educadores explorar o potencial criativo dos alunos através de diferentes trabalhos realizados à educação musical.

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  19. Achei bem interessante todos os comentários.Ah, Rô parei para ouvir, tá..hehehe
    E voltando a Schafer e ao que já foi citado, a música deve ser ensinada através da experiência que gera descoberta, valorizando o processo e respeitando a singularidade de cada aluno.
    Um abraço galera.

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  20. Eu que já trabalho na escola ouço vários depoimentos de professoras de arte que encontram dificuldades em trabalhar a música na escola. Tanto pela falta de material, quanto pela falta de experiência e preparo.
    Sempre me pego pensando que alguns conteúdos realmente são difíceis de serem trabalhados, mas que podemos buscar outros caminhos. Caminhos estes que podem ser traçados por meio de experiências como as de Schafer. Como sabemos não existem receitas prontas, mas podemos adapitar suas tentativas para nossa realidade. Eu gosto muito de trabalhar paisagem sonora com meus alunos, a quase sempre ocorrem resultados bastante satisfatórios.
    Sempre que converso sobre música na escola exponho minhas experiências com paisagem sonora, pois acredito que é algo que está próximo dos alunos e alunas, e eles se envolvem com as pesquisas sonoras.

    fica aí uma dica para quem não sabe como iniciar o trabalho com a música na escola...
    leiam os textos de Schafer e pense em suas ações...

    beijos

    by Kelly

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  21. oi pessoal!!
    Que bom que pude contribuir um pouco nesta etapa de vida de vocês.
    Estar estas horas com os alunos da especialização, foi uma mistura de nostalgia e euforia!!!
    As leituras realizadas (visuais, sonoras, verbais)na disciplina são muito importantes para a atuação docente em arte.
    Entretanto, mais do que ter acesso aos materias disponibilizados por mim no circulo de aprendizagem, espero que algo tenha ficado claro à vocês: ser professor é ser garimpeiro!!!
    Temos um mundo à garimpar, arte por todo lado: academicista ou popular.
    Mas ser garimpeiro somente não vale a pena, o que gratifica é disponibilizar o ouro, as pedras preciosas aos alunos, e vê-los brilhar!!!

    Fiquei muito satisfeita, pois vi muitos de vocês brilharem na disciplina!!!

    Brilhem na Arte! Brilhem na Educação!!

    Feliz natal!!
    E aguardo mais comentários!!!
    Continuem aqui, neste espaço precioso!!
    Daiane

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  22. para o Ricardo e a Denise!!!
    Acessem o link http://books.google.com/books?id=uTGJ2ysBr6MC&printsec=frontcover&dq=ouvido+pensante&hl=pt-BR&ei=jFYRTbbDFYGdlgexx4m7Cw&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=1&ved=0CCkQ6AEwAA#v=onepage&q&f=false


    Leiam o capítulo Rinoceronte na Sala de Aula do livro "Ouvido Pensante" de Murray Schafer.

    Leiam os Slides que enviei por e-mail.

    PArticipem do blog:
    -comentando o texto e os slides
    -sugerindo links de produções interessantes nesta temática.
    Aguardo
    Daiane

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  23. Uma das inúmeras contribuições que o Blogg PIBID- Arte nos proporciona é a troca de experiências com alunos de séries variadas e até professores formados em Arte (como esta turma da pós). Num outro contexto quem sabe não nos encontraríamos e trocaríamos idéias e sugestões.Tudo que li aqui nestes comentário foram válidos para o meu crescimento docente na área específica de música, e como vocês sou desafiada a ultrapassar esta barreira metodológica de como ensiná-la na escola. As contribuições do livro de Schafer são profundamente importante para o ensino da música(arte). Concordo com tudo que a Kelly expressou, e de fato buscar alternativas que se aproximem da realidade do aluno é a melhor solução e a paisagem sonora faz parte ativa do contexto sonora do século XXI.

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  24. Olá pessoal!!! Acabei de abrir os links propostos pela prof. Daiane....já estou amando a leitura, e em breve postarei meus comentarios aqui!!! abraços coloridos em todos...

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  25. Oi pessoal, fim de ano, início de 2011, e a vida não pára.
    Eu aguardo mais comentários atá o dia 10, para fechar as notas e enviar a secretaria da pós.

    abços
    Dai

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  26. Este comentário foi removido pelo autor.

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  27. Amigos blogueiros e pesquisadores da arte... Senti muito em não poder assistir o módulo da Daí, eu estava ciente de que perderia muito, e realmente pelo que percebo, PERDI!!! Não tem como não sair no prejuízo, é muito complicado pergar o “bonde andando” e tentar se achar nele...mas o jeito é correr atrás do prejuízo e tentar compensar. Fiquei fascinada com a leitura do grande Schafer, tive contato com esse autor na graduação, e confesso que o abandonei completamente durante todos esse anos. E havia me esquecido o quanto essa leitura é importante para não cairmos nas mesmices, e não só do ensino da música, mas do ensino de todas as poéticas. Já no início da leitura me deparei e refleti tbem com as várias questões sobre a figura do professor, às vezes esquecemos que tbem temos que ser descobridores e não só provocar descobertas, ser propositores e não apenas ensinar. O autor aborda alguns outros pensadores da música que tratam da questão do estudo exaustivamente mecânico e tbem da criatividade, ela tem que estar presente no sujeito que estuda, não faz sentido ler uma partitura se o sujeito não a compreende. Schafer ressalta muito em seu texto o trabalho do professor pesquisador e relata algumas de suas experiências para enriquecer nossa prática e aprimorar nossas reflexões sobre a nossa forma de ensino. Fica muito forte pra mim na leitura quando ele aborda uma nova era na educação, e ressalta mais uma vez a descoberta do aluno/professor e não apenas a instrução, onde a música não é simplesmente um acumulo de informações e sim de exploração. Vou abrir um parênteses aqui pra refletir com vcs....Sabe, lendo todas essas coisas percebo o quão importante somos para a educação e para nossos alunos (já sabia disso, mas acabo de crer piamente nisso, rsrs). Mas todos os dias, ou quase todos, temos que parar pra pensar e refletir sobre nossa prática, fazer um balanço sobre o que deu certo, o que pode dar certo, maneiras e maneiras de melhorar, e digo isso não só para o ensino de música, mas no geral. Só depende de nós, da nossa troca de experiências, das leituras....não há receitas de como fazer, do que vai dar certo....só vamos enriquecer nossas aulas e nossa prática fazendo, errando ( até o Schafer errou) RS, pesquisando, explorando...juntamente com nossos alunos. È um processo bastante desafiador, romper com objetos do ensino tradicional e fazer com que o ensino da arte esteja intimanente ligado ao interesse de quem aprende, explora, pesquisa. E quanto à pratica de música, para mim é um grande desafio mesmo. Mas tenho encontrado um grande “alento” na percussão corporal, nas descobertas de cada um, que som MEU corpo produz...e olha, tenho que admitir que a aula vira um laboratório de descobertas, e ao final do ano é tão bom ver alguns olhinhos brilhando e perceber que você realmente fez diferença na vida daquele ser...às vezes uma simples aula pode fazer uma diferença enorme pra alguém, como diz a Nara....isso se chama “sensibilizar o sujeito pela arte”. Por hora, termino aqui meus comentários e deixo uma sugestão de leitura, o livro O professor não duvida, duvida? da autora Fanny Abramovich, explica como a escola lida com diversas questões e propõe maneiras mais criativas de encará-las. A autora não absolve ninguém...

    Um grande beijo colorido em todos, e até breve!!

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  28. É isso mesmo, Dê!!!
    Esta motivação docente faz toda diferença na qualidade do ensino. Fico feliz em saber que mesmo sem participar do meu módulo, pude participar e influir neste momento da tua vida, seja na proposição de leitura do Schafer, ou na proposição de participar do blog.
    Uma coisa está claro, para mim, até aqui, vale a pena ensinar!!!
    Vale à pena ser professor!!!
    Mas o melhor é estar sempre aprendendo, seja consigo mesmo, ou com os próprios alunos, nos livros, na internet, na rua, na Tv...
    E para aprender é preciso coragem!! (como afirma o Schafer)

    Aprendo diariamente, penso, reflito, analiso, me transformo, me reafirmo.
    Desenvolvo assim minha subjetividade em parceria com a alteridade.

    Os relacionamentos me ensinam muito, é claro, as pessoas nos ensinam.

    Neste momento, penso sobre os relacionamentos que estabelecemos por meio da internet.
    O quanto aprendemos na e pela internet.

    Pensando nisso, aproveitando esta postagem intitulada Abordagens Contemporâneas do Ensino da Arte, quero saber o que pensam sobre:

    O Ensino da Arte e as Novas Tecnologias
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  29. Olá pessoal, passei por alguns contratempos nesse final de ano e acabei esquecendo da avaliação!!! Mas cá estou...
    Acredito que não há necessidade de falar da importância da música na escola, pois seria a mesma coisa que tentar justificar a sua presença como linguagem no campo artístico. Todos sabemos a importância da arte na formação da ser humano, o que me incomoda um pouco é como esta arte vem sendo trabalhada ao longo dos anos. Temos um sistema que nos cobra conteúdos, objetivos, metodologias, avaliações... passamos horas fazendo planejamentos que talvez nunca cheguem a sair do papel, e muitas vezes deixamos fundamental para trás. As trocas, as vivências, o aprendizado coletivo, a busca pelo saber. Ao reler Schafer, percebo como minha prática docente é fundamentada em seus textos, como é gostoso aprender junto com os alunos, propor vivências de aprendizagem coletiva a partir de coisas simples, da curiosidade, da criatividade, da espontaneidade. Gostei muito do que o Anderson escreveu sobre suas angustias, eu também muitas vezes me senti pior que um rinoceronte... mas é assim mesmo, aprendemos muito com as nossas falhas e decepções. Que bom que podemos mudar nossos conceitos, nossas atitudes, nossa maneira de ver e interpretar as coisas que nos rodeiam. A Arte nos proporciona isso!
    Quanto às Novas Tecnologias, penso que são imprescindíveis para o ensino de Arte na atualidade, pois vivemos num mundo tecnológico, e o produto artístico contemporâneo reflete tal realidade. Temos como exemplo a última Bienal de Arte.

    Professora Daiane, obrigada por nos incentivar a sair da zona de conforto, do comodismo, aguçando a pesquisa e a busca pelo saber mais e mais.

    Beijos para todos...
    Denise Basso Pesk

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  30. Quanto ao ensino de arte e as novas tecnologias, vou me aprofundar mais esse ano. Já que nossa proposta de oficina pelo PIBID será de arte e tecnologia, e ainda dentro do grupo de dança DESDOBRAMENTOS estamos experiênciando propostas por meio da tecnologia.
    em algumas disciplinas durante o curso tivemos contado com a produção de alguns projetos e trabalhos, mas sabemos que a realidade das escolas é outra, nem sempre teremos em mão o que é necessário, mas sempre temos que ter um plano B, um C... e por aí vai...

    espero que após esses projetos se realizarem eu possa dividir minhas experiências com todos ..

    e espero que sejam muito positivas...

    beijos

    by Kelly

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