Olá pessoal... Estamos aqui neste maravilhoso dia para fazer mais uma postagem referente ao XII Simpósio de Arte-Educação - CRIAtividade e Ludicidade, que ocorreu nas dependências da UNICENTRO... Pode parecer um pouco tarde para tal, porém, antes tarde do que nunca!
→ Então... Nos dias 6 e 7 de outubro de 2016, tivemos a participação especial da Roberta Forte, Mestranda em Música
pela UNESP, que
ministrou a oficina intitulada “Corpo e
Voz em Cena”.
Esta oficina teve como intuito proporcionar
vivências unindo o espaço cênico com a música percussiva, criando essa
interdisciplinaridade entre duas linguagens artísticas. A oficina ocorreu
intercalando dinâmicas e discussões de novas possibilidades de aplicação das
mesmas no âmbito escolar, além de expor qual foi a sua compreensão musical e
corporal proporcionada pela atividade.
Primeiramente teve uma dinâmica para
o aquecimento da voz e do corpo, acompanhada de outras atividades que iam se
complementando.
➧ DESCRIÇÃO DINÂMICA:
Aquecimento de voz:
-
Passar da flecha – A ministrante
fazia uma sequencia simples de sons corporais, como bater palma e em seguida
bater o pé, e “jogava” a flecha para qualquer pessoa da roda, e essa pessoa
tinha que repetir tal sequência e passar para outra pessoa, e assim
sucessivamente.
-
Sons de “S” – A ministrante fazia de
conta que pegava algo no ar, tipo um pequeno objeto e passava para a pessoa do
lado fazendo um caminho no ar produzindo o som de “S”.
-
Sons de “OM” – (boca fechada) – Idem
o direcionamento da atividade de cima, mas desta vez com o som de “OM”, como o
da meditação.
-
Sons de “U” – (fantasma) – Nessa
atividade, a pessoa passava utilizar e aquecer o corpo, caminhando dentro do
circulo e levando o som de “U” até outro colega, porém esse caminhar seguia a
movimentação do som produzido.
-
Sons de “degustação” – A ministrante
fazia de conta que estava degustando um alimento, passando para outra pessoa
que produzia um som diferente, e assim de forma sucessiva.
- Música “É
Meu” – A cada sequencia cantada da música, aquecia uma parte do corpo, ou
seja, na primeira vez os pés “dançavam” de acordo com o ritmo da música, depois
vinham os joelhos, as pernas, o quadril, o tronco até chegar na cabeça e
aquecer o corpo todo.
-
Movimentos corporais com sons – Cada
participante da roda tinha que produzir um determinado som de acordo com a
movimentação produzida por seu corpo, unindo corpo e voz como se um nascesse a
partir do outro.
→ Após as atividades de aquecimento da voz e do corpo,
passamos para outras dinâmicas, onde a primeira delas era a criação de uma cena
teatral apenas com sons, onde os participantes foram divididos em trios e
teriam que criar qualquer cena que lhes viesse à cabeça, mas utilizando apenas
sons para descrever o que acontecia. Seguido da apresentação, havia uma breve
discussão sobre as impressões causadas pelas apresentações e das descobertas e
possibilidades observadas.
A próxima atividade, ainda em grupo, era criar uma
paisagem sonora relacionando os sons com a movimentação do corpo, tendo em
seguida a breve discussão da percepção de cada um. E por fim a ultima dinâmica
apresentada utilizava um material diferente, que era o jornal. Então, foi
distribuída uma folha de jornal para cada participante, e a primeira ação seria
todos lerem juntos e em voz alta dois parágrafos de qualquer matéria, em
seguida ler novamente os dois parágrafos escolhidos, mas quase sussurrando, e na
próxima vez mudando o timbre da voz.
Depois, todos leriam mentalmente, mas a cada letra
“P” encontrada nos parágrafos, fariam o som de “PIM”, e em seguida a cada “M”
fariam “MMMMMM” fazendo um “caminho” com o corpo, depois a cada letra “B”
fariam “BIP”, e por ultimo a cada “S” fariam “SSSSSS” fazendo novamente uma movimentação
corporal de acordo com o som. E a ultima ação da dinâmica consistia em ler os
dois parágrafos com raiva, terminando a leitura teatralmente amassariam o
jornal, jogariam no chão e sairiam de cena.
A ultima atividade para encerrar a
oficina era o “Improvisão”, que consistia em, sentados em uma roda, iniciar com
o silencia, e assim que os participantes se sentissem a vontade começariam a
produzir sons com a boca, aumentando gradativamente a intensidade, em seguida
iniciariam as percussões corporais chegando ao clímax da composição, depois a
percussão ia parando voltando a ter somente timbres e sons diferentes, até
finalizar no silêncio novamente.
Essa oficina proporcionou
experiências dinâmicas sobre o corpo e a voz em cena, além de ampliar vivências
que podemos levar para a sala de aula em outros contextos!!!
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