quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

PROJETO DE ENSINO
 Meu Brasil Brasileiro

SUBPROJETO PIBID MÚSICA

IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

TÍTULO:
Meu Brasil Brasileiro
LOCAL DE EXECUÇÃO: Colégio Estadual Leni Marlene Jacob e Colégio Estadual Tupy Pinheiro
PÚBLICO: 8º, 9º do Ensino Fundamental e  1º e 2º anos do Ensino Médio
DURAÇÃO: 24 horas/aula
PERÍODO: 1º semestre de 2016
HORÁRIO DE EXECUÇÃO: matutino

EQUIPE PROPONENTE

Erica Dias Gomes (coordenadora)
Andreia Martins (supervisora)
Juliana Teixeira da Silva (supervisora)
Aline Canto dos Santos
Ana Luiza Bassani
Bruna Carolina Antonete
Cristina Vieira Blasius,
Danieli Hösel Miranda
Fernanda Naiara Bráz
Gabriel Fonseca Rodrigues
Isabel Cristina Rickli Ramos
Jienefer Daiane Marek
Jully Gabriele Nava Latczuk
Larissa Damaris Lorena de Oliveira

CONTEÚDOS: Música Popular Brasileira; Arte Popular; Arte Brasileira; Texto teatral; Teatro de Revista; Colagem; Bidimensional; Composição musical; Danças Brasileiras; Técnica Instrumental.
JUSTIFICATIVA
O presente projeto surgiu a partir da necessidade de se trabalhar música na sala de aula. Com a lei Nº 11.769/08, que torna a música conteúdo obrigatório nas escolas, mas que, a partir de relatos, tanto de alunos quanto de professores, ainda sente-se a necessidade de maior valorização desse conteúdo. Sendo assim, esse projeto será executado com a intersecção entre prática e teoria para proporcionar maior vivência musical ao estudante. Buscando tratar de vertentes não tão conhecidas pelos alunos, mas presente nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná (PARANÁ, 2015), como Música Popular Brasileira, assim como cumprir a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Art. 26º. § 2º, para “[...] promover o desenvolvimento cultural dos alunos” (BRASIL, 1996). Serão utilizadas nesse projeto outras linguagens artísticas além da música, para maior compreensão do aluno como uma só Arte, pois como argumentou Schafer (1991), a fragmentação dos sentidos resulta em fragmentação da experiência.
O projeto a ser executado tem como base o plano de ensino da aluna Isabel Cristina Rickli Ramos para a matéria de estagio supervisionado obrigatório em arte para o ensino fundamental no ano de 2015.

OBJETIVOS:
OBJETIVO GERAL
·         Proporcionar compreensão e vivência artística interdisciplinar sobre cultura popular brasileira por meio da apreciação, composição e performance.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
·         Ampliar repertório e experiências estéticasem Música Popular Brasileira;
·         Promover vivência criativa em sala de aula;
·         Efetivara valorização da cultura brasileira;
·         Proporcionar aprendizado por meio da confluência de áreas artísticas com apreciação, teoria e prática.

METODOLOGIA
A partir da Pedagogia dos Projetos, de Fernando Hernandez, em intersecção com a metodologia triangular de Ana Mae Barbosa (2015), serão executadas as aulas desse projeto de forma a integrar contextualização, produção e apreciação, para proporcionar vivência de modo a se entender a unidade em Arte.
As aulas serão dialogadas em conteúdos epráticas, com momentos de criação e apreciação de obras de artistas e de composição visual, dos próprios alunos.

CRONOGRAMA
ATIVIDADES/DATAS

Semana 1

Semana 2

Semana 3

Semana 4

Semana
5
    Semana
6

Semana
7
Gosto pela MPB
X






       Teatro de revista

X





           Nova MPB


X




Pau de fitas



X



  Composição Musical




X


Tubos Percussivos





X

            Avaliação






X

FUNDAMENTAÇÃO
O presente projeto tem como foco a Música Popular Brasileira, a compreensão e a vivência dos alunos com a MPB. Para isso, é importante contextualizar esse tema desde as suas origens.
A Música Popular Brasileira surgiu no fim do século XVIII, ainda na era colonial, quando surgiu a modinha, cantando sobre amores impossíveis, e o lundu, com letras engraçadas e de duplo sentido, e se destaca Domingos Caldas Barbosa.
No fim do século XIX, surge o maxixe, músicas para teatros, como o Teatro de Revista, todo cômico e musicado, satirizando acontecimentos da época, a principal compositora foi Chiquinha Gonzaga.
Por volta de 1880, no Rio de Janeiro, surge o choro que, apesar do nome, eram músicas alegres num ritmo agitado. O maior chorão foi Pixinguinha, e sua banda “Os Oito Batutas”.
Já no início do século XX, com a população mais pobre do Rio de Janeiro, “[...] da música a base de percussão e de palmas, produzida por esses negros chamadas batucada, iria nascer o samba, palavra de origem africana (Angola e Congo), provavelmente corruptela da palavra semba.” (ALBIN, 2004. p. 65).
Na chamada Década de Ouro da MPB, período entre 1920 e 1930, é quando surge o primeiro veículo de comunicação de massa da história do Brasil, o rádio, que a cada mês, demandava de novas músicas, compositores e interpretes como Carmem Miranda e Mário Reis (ALBIN, 2004, p. 81).
A Bossa Nova rompeu com a estética apresentada pela MPB, até então, “[...] o termo Bossa Nova referia-se a um jeito de tocar a cantar samba, com certos trejeitos jazzísticos e uma pronunciada suavidade tanto no tratamento musical quanto no poético.” (ALBIN, 2004. p. 214). Na década de 1930 foi considerada em período quase apagado da memória popular, surgido no Rio de Janeiro, trava muito da malandragem dos jovens da época.
 Como exemplo, a composição de Wilson Batista “Lenço no pescoço”:
O retrato do malandro Wilson [...] era o seguinte: “Meu chapéu de lado / Tamanco arrastando / Lenço no pescoço / Navalha no bolso / Eu passo gingando / Provoco desafio / Eu tenho orgulho de ser vadio.” A que Noel (Rosa) retrucou com “Rapaz folgado”: “Deixa de arrastar teu tamanco / Pois tamanco nunca foi sandália / Tira do pescoço o lenço branco / Bota sapato e gravata / Joga fora essa navalha que te atrapalha [...]” (ALBIN, 2004, p. 135).

            Wilson ainda lançou a réplica “Mocinho da Vila”, e Noel Rosa a tréplica “Palpite Infeliz”, que acabou com a disputa.
            Já nos anos de 1950, a característica era a forma de cantar, também contrastante com o que se tinha na época:
Desenvolver-se-ia a prática do ‘canto-falado’ ou do ‘cantar-baixinho’, do texto bem pronunciado, do tom coloquial da narrativa musical, do acompanhamento e canto integrando-se mutuamente, em lugar da valorização da ‘grande voz’. (ALBIN, 2004, p. 214 apud MADAGLIA, 1993).

Com o fim dos “anos dourados” pelo Golpe Militar de 1964, “[...] em vez das reformas sociais e políticas com as quais tinham esperança [...] o que se viu foi um nó cego que só indicava a perturbação do atraso das elites dirigentes [...]”. (ALBIN, 2004. p. 269). Sentiu-se, então, a necessidade de mudança, com isso a surge a música de protesto, com o engajamento e nacionalismo explicito. Foi então que nasceu a Jovem Guarda.
Paralelamente, utilizando das palavras de ALBIN (2004, p. 290):
O Tropicalismo, que segundo Caetano Veloso foi “O movimento que, nos anos 1960, virou a tradição da música popular brasileira... pelo avesso”, surgiu como cena artística a partir de 1967, com a proposta de exercer uma intervenção crítico-musical na cultura brasileira.

Um momento em que ressaltava os contrastes da cultura brasileira, e contava com diversos gêneros musicais.
Nas décadas finais do século XX, para uma contextualização de hoje:
[...] a MPB vem se caracterizando pela sua diversificação. Não há tendência visível para a prevalência de um movimento ou de uma determinada ramificação de nossa música – e não se pode confundir tal fenômeno com os breves modismos caitituados mercadologicamente. Portanto, marketing à parte, assistimos hoje aos desdobramentos dessa abertura a pluralidade de gêneros, fontes, ritmos e talentos individuais que tão bem marcaram passagem pela década de 1980 [...] Ao modelo de país que temos hoje, consideravelmente integrado, internamente, entre suas regiões, e conjugado ao mundo em diversos aspectos, corresponde uma musicalidade múltipla, com identidade, trajetória e tradições próprias, consolidadas, embora jamais isolada em si mesma [...]. (ALBIN, 2004, p.342).

Voltando ao fim do século XIX, época que estava em voga o Teatro de Revista, um teatro todo cômico e musicado, satirizando acontecimentos da época, principalmente da política e da cultura. A principal compositora dessa época foi Chiquinha Gonzaga com os maxixes.
O mais importante autor dos textos do teatro de revista foi Arthur Azevedo, suas obras de maior sucesso são Capital Federal e O Bilontra, ambos musicados por Chiquinha, o último com ameaça de interdição pela polícia pela letra:
Já não há nenhum escravo
Na fazenda do sinhô
Todos são abolicionistas
Até mesmo o imperador.

Quando a polícia exigiu que se trocasse a palavra “imperador” por “doutor”.
A arte brasileira se deu nas várias linguagens artísticas em toda a sua história. Nas artes visuais, a partir de 1893 a colagem passou a fazer parte das obras de arte feitas no Brasil e testadas por vários artistas como: Carlos Scliar, Piza, Guignard, Jorge de Lima e AthosBulcão. Essa técnica pode ser executada com diversos materiais como: pedaços jornais e revistas, diversos papéis, tecido, madeira, objetos, etc. (ITAÚ CULTURAL, 2015).
A história da dança no Brasil inicia com os povos indígenas que a usavam para fins ritualísticos, de celebração e até mesmo como preparo para combates. As danças indígenas mais conhecidas são o Toré e o Kuarup, ambos provenientes de tribos do Nordeste brasileiro.
Posteriormente, com a invasão dos portugueses ao Brasil, outras danças chegaram ao país através dos europeus. A dança do Pau de Fitas é de origem Portuguesa e está presente em diferentes regiões brasileiras.
Ao serem arrancados da África e trazidos para o Brasil, os negros trouxeram consigo as danças de sua cultura, dentre as mais conhecidas estão o Carimbó, o Lundú, o Samba e a Capoeira.
Com a vinda dos imigrantes europeus ao Brasil diversas danças novas chegaram ao país como, por exemplo, a Tarantella trazida pelos italianos, a Valsa e o Xote trazida pelos alemães, a Polka trazida pelos ucranianos. Com isso pode-se dizer que:
A dança é, portanto, um produto histórico da ação humana: cada corpo constrói uma dança própria que, no entanto, é relativa ao conjunto de acontecimentos disponibilizados em cada circunstância histórica e aos padrões associativos que o corpo desenvolve para estabelecer suas correlações com o mundo – outros corpos, outras danças, outros conhecimentos. (BRITTO, 2008, p. 30).
A dança do Pau de Fitas é uma dança folclórica de origem portuguesa
onde é chamada de Dança das Fitas. No Brasil ela se disseminou por Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. A coreografia constitui-se em participantes que dançam ao redor de um mastro, que possui fitas presas no seu topo; algo semelhante a uma ciranda. De acordo com a Secretaria de Cultura (2016) de Alagoas:

Essa manifestação é uma reverência feita à árvore, após o rigoroso inverno europeu. Nas aldeias, os colonos, no prenúncio da primavera, realizavam a Dança da Fita para homenagear o renascimento da Árvore.
O trabalho com danças folclóricas requer, assim como provavelmente qualquer outro conteúdo, que o professor apresente o contexto social em que a dança é executada na sua região de origem, o que apresenta múltiplas alternativas para o trabalho com alunos, desde a pesquisa em casa sobre a região em que a dança é praticada – o que engloba os costumes sociais, as comidas típicas da região, as práticas religiosas locais, entre outros – até o aprendizado da execução da dança.

Hoje podem ser usados diferentes materiais para vivências da arte popular no Brasil, como a colagem, já citada, por exemplo, e, na música, os mais diferentes instrumentos.
Em agosto de 2013, chegou ao Brasil um instrumento peculiar, os Boomwhackers (Tubos Percussivos), através do pesquisador e arranjador UiráKuhlmann que trabalha com esse desde 2010, onde criou um método inovador para a execução de músicas, através de cartelas, como um jogo de prática instrumental.
Os Boomwhackers são tubos melódicos percussivos de plástico, semelhante a PVC, em escala cromática de duas oitavas e meia em Dó Maior, leves e coloridos:
Cada tudo possui uma nota fixa afinada em uma respectiva cor. A definição das cores foi pensada relacionando a matemática dos intervalos com o conceito de formação de cores: o vermelho no DÓ, o amarelo no MI e o azul no SOL# formam as cores primarias e distribuem a relação de intervalos musicais de maneira equidistante nas terças maiores (dois tons). As cores secundárias aparecem nas notas intermediarias (laranja no RÉ, verde no FÁ#, violeta no LÁ#) (KUHLMANN, 2015).

Há variadas maneiras percutir Boomwhackers, batendo-os no chão, no corpo, um no outro, na palma da mão, no pé, na parede, etc. Pode ser tocado livremente e com movimentos, como caminhando, por exemplo.
            Toda a fundamentação teve como objetivo contextualizar os conteúdos abordados no projeto, como um preparo para uma melhor execução do trabalho.
Segundo Schafer (1992), “a textura produzida por um diálogo de linhas é chamada contraponto. O contraponto é como se fossem diferentes interlocutores com pontos de vista opostos”. É disso que se trata, também, os campos harmônicos: são uma voz diferente da melodia, mas que a complementam e a valorizam no contexto musical.Campo harmônico é um conjunto de acordes formados a partir de uma determinada escala que serve para dar tonalidade para uma música. A simbologia dos campos harmônicos (acordes) se dá por letras maiúsculas para os acordes maiores (C-dó; D-ré; E-mi; F-fá; G-sol; A-lá; B-si) e a mesma simbologia, porém com um “m” minúsculo do lado direito para acordes menores (ou seja: Cm, Dm, Em, Fm, Gm, Am e Bm). Esses são os acordes simples formados por tríades (três notas). Há, ainda os acordes formados por tétrades (quatro notas), mas são de muita complexidade para a aplicação prática, mesmo que o conhecimento da existência deles seja fundamental. A referência teórica da musicalização com boomwhackers deu-se pelos conhecimentos adquiridos na oficina com UiráAbondanzaKuhlmann – educador musical pioneiro na proposta educativa com boomwhackers.
Segundo o moderno educador canadense Murray Schafer (2011), “a música nos eleva, transportando-nos de um estado vegetativo para uma vida vibrante [...] o universo vibra com milhões de ritmos, e o homem pode treinar-se para sentir as pulsações”. A música é uma ferramenta, uma linguagem que nos ajuda a compreender o universo, a vida e o ser humano.Na educação, e considerando o aspecto da transmissão de conhecimentos, o professor tem todas as respostas, e os alunos a cabeça vazia – pronta para assimilar informações. Numa classe programada para a criação não há professores: há somente uma comunidade de aprendizes. A proposta da criação e improviso é crucial nesse novo sistema de educação proposto. Os Boomwhackers, sendo um instrumento de execução social, fazem-se inteiramente viável para este novo projeto de ensino.
A avaliação deste projeto está em conformidade com o conceito de avaliação que Fernando Hernandez defende, sendo assim, os critérios de avaliação serão:
[...] A capacidade de dar forma visual as ideias. A argumentação que apoia temas e questões relativas à arte. [...] A curiosidade, a inventividade, a inovação, a reflexão e a abertura a novas ideias, [...] A participação ativa em todas as atividades. A competência na utilização das ferramentas, dos equipamentos, dos processos e das técnicas relacionadas com as diferentes manifestações da cultura visual (HERNANDEZ, 2000, p. 162).

Esta será a característica norteadora de avalição para o bom andamento deste projeto.

RECURSOS
Lousa, giz, vídeo MPB, TV pen-drive, reportagens de revista e jornal, imagens recortadas, papel sulfite branco, papeis coloridos color7, canetinhas, lápis de cor, Boomwhackers, pau de fitas.

AVALIAÇÃO
            Como um modo de perceber o aprendizado do aluno, será analisado de forma processual e contínua com o passar das aulas. A individualidade de cada aluno será levada em consideração no momento da avaliação, “A análise de conjuntos de trabalhos impede que o aluno se fixe em um ou em outro trabalho e permite que visualize sua produção em um percurso de criação pessoal” (ARSLAN & IAVELBERG, 2006, p. 87), e como indica as Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná:
Ao ser processual e não estabelecer parâmetros comparativos entre os alunos, discute dificuldades e progressos de cada um a partir da própria produção, de modo que leva em conta a sistematização dos conhecimentos para a compreensão mais efetiva da realidade. (PARANÁ, 2008. p. 81)

            Tendo como critério para avaliação a participação nas aulas com argumentos, o interesse demonstrado, o cumprimento das tarefas de casa, e a compreensão dos conteúdos abordados em trabalhos e provas, coletivos e individual.
Ao fim de cada aula, os alunos escreverão o diário de bordo, em fichas, que são pedaços recortados de letras que, quando coladas no suporte, formam a palavra Brasileiro, com as cores verde, amarela e azul, em referência as cores da bandeira nacional para a temática MPB. Todos os alunos participarão, como forma de avaliar do rendimento da aula.

REFERÊNCIAS
ALBIN, Ricardo Cravo. O Livro de Ouro da MPB. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004.
ARSLAN, L. M.; IAVELBERG,R.Ensino de Arte. São Paulo: Thomson Learning, 2006.
BARBOSA, Ana Mae. Arte-Educação no Brasil: realidade hoje e expectativas futuras. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ea/v3n7/v3n7a10>.Acesso em: 21ago2015.
BRASIL. Lei 11.769/08. Brasília: 2008. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11769.htm>. Acesso em: 17ago2015.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
BRITTO, Fabiana Dultra. Temporalidade em Dança: parâmetros para uma história contemporânea. Belo Horizonte: FID EDITORIAL, 2008.
COSTA,N.  B.  da.  Canção  popular  e  ensino  da  língua  materna:  o  gênero  canção  nos Parâmetros Curriculares de Língua Portuguesa. Linguagem em (Dis)curso. Tubarão, v. 4, n.1, p.9-36, 2003. Disponível em: <http://www3.unisul.br/paginas/ensino/pos/linguagem/0401/3%20art%201%20P.pdf>Acesso em: 01 junho 2012.
DOURADO, Henrique Autran. Dicionário de Termos e Expressões da Música. São Paulo, 2004.
HERNANDEZ, Fernando. Cultura visual, mudança educativa e projeto de trabalho. Artemed. 2000.
ITAÚ CULTURAL. ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2015. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo369/colagem>. Acesso em: 16 ago 2015.
KIEFER, B. Elementos da linguagem musical. 3 ed. Porto Alegre: Movimento, 1979.
KUHLMANN, Uirá. Música para Cartelas e Tubos Percussivos. São Paulo: Doremifabooks, 2015.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Arte. Paraná, 2008.
SCHAFER, R. Murray. O Ouvido Pensante. São Paulo: Ed. Unesp, 1991.
SCHAFER, Murray. O ouvido pensante. São Paulo: Fundação Editora da UNESP (FEU), 1992.
Secretaria da Cultura. Dança da Fita. Alagoas. Disponível em: Acesso em: 15 abr. 2016.





PLANOS DE AULA

AULA 01 – GOSTO PELA MPB

CONTEÚDOS:
Música Popular Brasileira; Arte Popular; Arte Brasileira.

OBJETIVOS:
·         Dialogar sobre diferentes gostos musicais;

CONTEXTUALIZAÇÃO TEÓRICA:
            É certo que cada pessoa possui um gosto e preferências próprias, principalmente quando se trata de música, e foi com esse pensamento que Murray Schafer (1991) se utilizou de conversas para aproximar-se dos seus alunos e para que tivessem novos contatos com diferentes estilos musicais no início de seu projeto.
Ouvir músicas é uma experiência profundamente pessoal, e hoje, com a sociedade caminhando para o convencional e uniforme, é realmente corajoso descobrir que você é um individuo com mente e gostos individuais em arte (SCHAFER, 1991, p.24).

METODOLOGIA:
Com os alunos sentados em circulo e após uma breve explicação sobre o projeto, será discutido sobre os diferentes gostos musicais que cada pessoa tem. Os alunos irão até o quadro e escreverão as músicas, estilos e cantores que gostam assim eles falarão sobre os seus gostos musicais pessoais, para então conversar sobre a diversidade de gostos, para que todos sejam receptivos com as músicas e estilos que há no mundo.
Ao fim da aula os alunos escreverão em cartões para o diário de bordo coletivo, em que, durante o projeto, todos da turma terão a oportunidade de participar, como forma de avaliação do rendimento da aula.




CRONOGRAMA

DURAÇÃO

ATIVIDADE
05’
Arrumação das carteiras em circulo
05’
Apresentação do projeto
30’
Conversa sobre gostos musicais
10’
Diário de bordo

RECURSOS:
Lousa e giz.

AVALIAÇÃO:
            De forma continua e processual, será avaliado nessa aula a participação do aluno com repostas e questionamentos, curiosidade e ajuda com exemplos durante a aula, assim como a escrita no diário de bordo.

AULA 2 – GOSTO PELA MPB

CONTEÚDOS:
Música Popular Brasileira; Arte Popular; Arte Brasileira.

OBJETIVOS:
·         Compreender aspectos da música popular no Brasil;
·         Ampliar repertório musical popular brasileiro.

CONTEXTUALIZAÇÃO TEÓRICA:

Uma vertente musical que pode não ser tão conhecida pelos alunos é a Música Popular Brasileira, com origens no samba e no choro, passando por Dorival Caymmi, Noel Rosa, Cartola, Adoniran Barbosa, Lamartime Babo, Pixinguinha, e outros. Com a invenção do rádio, vem os nomes de Emilinha Borba, Marlene, Carmem Miranda, Orlando Silva, Silvio Caldas, Ary Barroso e Francisco Alves. Na bossa-nova, com influência do jazz, há nomes como de Tom Jobim, Vinicius de Moraes, João Gilberto, Carlos Lira, Roberto Menescal, e outros. Na jovem-guarda com influência do rock surge Roberto Carlos, Erasmo Carlos, Wanderléia, Ronnie Von, etc. Caetano Veloso, Gilberto Gil, e outros nomes aparecem no tropicalismo. Há ainda outros nomes como Raul Seixas, Hermeto Pascoal, Ivan Lins, Edu Lobo, Geraldo Vandré, Djavan, Cazuza, Cássia Eller e muitos outros. (DOURADO, 2004, p. 219-220).


METODOLOGIA:
.
A aula iniciará com o contato com a Música Popular Brasileira, a partir de trechos de músicas tocadas em um vídeo que também terá fotos dos artistas.  Será feita a contextualização histórica da época em que a música foi feita, desde o inicio até os dias atuais.
Como tarefa para a próxima aula, cada aluno deverá trazer uma reportagem de revista ou jornal de acontecimentos atuais, e diversas imagens já recortadas para uma composição em colagem.
Ao fim da aula os alunos escreverão em cartões para o diário de bordo coletivo, em que, durante o projeto, todos da turma terão a oportunidade de participar, como forma de avaliação do rendimento da aula.

CRONOGRAMA
DURAÇÃO

ATIVIDADE
35’
História da Música Popular Brasileira
10’
Diário de bordo
05’
Organização da sala

RECURSOS:
Lousa, giz, video MPB, TV pen-drive.


AVALIAÇÃO:
            De forma continua e processual, será avaliado nessa aula a participação do aluno com repostas e questionamentos, curiosidade e ajuda com exemplos durante a aula, assim como a escrita no diário de bordo.

ANEXOS:
Vídeos e slide com imagens (anexo CD):

1 - Música Ô Abre Alas (1899) de Chiquinha Gonzaga. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=4CTVXdcGyUU> Acesso em 08 abr2016.

2 - Música Sofre por que Queres (1917) de Pixinguinha. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=pW9226TA-OI> Acesso em: 08 abr2016.

3 - Música Carinhoso (1937) de Pixinguinha. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=EGWg4YpS1ls> Acesso em: 08 abr 2016.

4 - Imagem Os Oito Batutas. Disponível em: <http://static.flickr.com/37/114779589_d251eb74c3_o.jpg> Acesso em: 08 abr2016.

5 - Imagem Os Oito Batutas 2. Disponível em: <http://s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2012/03/12/batutas-620x465.jpg> acesso em: 08 abr 2016.

6 - Música Jura (1928) de Sinhô, por Walter Alfaiate e Negra Li. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=WeASk_P5j1o> Acesso em: 08abr2016.
                                                                                                                          
7 - Música Lenço no Pescoço (1930) de Wilson Batista. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=vmD6D0zAGnc> Acesso em:08 abr2016.

8 - Música Rapaz Folgado (1933) de Noel Rosa, por Martinho da Vila e Mart’nália. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=uGOxVrcFoik> Acesso em: 08 abr 2016.



AULA 03 – TEATRO DE REVISTA

CONTEÚDOS:
Texto teatral; Teatro de revista; Música Popular Brasileira; Arte Popular; Arte Brasileira.

OBJETIVOS:
·         Compreender o que é o teatro de revista.
·         Produzir texto teatral.

CONTEXTUALIZAÇÃO TEÓRICA:
No fim do século XIX, estava em voga o Teatro de Revista, um teatro todo cômico e musicado, satirizando acontecimentos da época, principalmente da política e da cultura. A principal compositora dessa época foi Chiquinha Gonzaga com os maxixes.
O mais importante autor dos textos do teatro de revista foi Arthur Azevedo, suas obras de maior sucesso são Capital Federal e O Bilontra, ambos musicados por Chiquinha, o último com ameaça de interdição pela polícia pela letra:
Já não há nenhum escravo
Na fazenda do sinhô
Todos são abolicionistas
Até mesmo o imperador.

Quando a polícia exigiu que se trocasse a palavra “imperador” por “doutor”.

METODOLOGIA:
A aula iniciará com a contextualização e mostra do vídeo sobre o Teatro de Revista. Logo após os alunos deverão formar grupos com até 4 pessoas . O grupo deverá ler as reportagens trazidas por eles e escolher uma para reescreverem a história de forma cômica mantendo a temática do texto, como em um teatro de revista.


CRONOGRAMA
DURAÇÃO

ATIVIDADE
15’
Explicação teatro de revista
25’
Escrita do texto cômico
10’
Diário de bordo e organização da sala

RECURSOS:
Reportagens de revista e jornal, tv e pen-drive.

AVALIAÇÃO:
De forma contínua e processual, será avaliado nessa aula a participação do aluno nas atividades propostas, no cumprimento da tarefa de casa, e na escrita do diário de bordo.

ANEXOS
1 - Vídeo atual do Teatro de Revista O Forrobodó (1912) musicado por Chiquinha Gonzaga. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=FC97M7V07AI> Acesso em: 08abr 2016.

AULA 04 – TEATRO DE REVISTA

CONTEÚDOS:
Texto teatral; Teatro de revista; Arte Popular; Arte Brasileira.

OBJETIVOS:
·         Compreender o que é o teatro de revista.
·         Produzir um texto teatral.


CONTEXTUALIZAÇÃO TEÓRICA:
No fim do século XIX, estava em voga o Teatro de Revista, um teatro todo cômico e musicado, satirizando acontecimentos da época, principalmente da política e da cultura. A principal compositora dessa época foi Chiquinha Gonzaga com os maxixes.
O mais importante autor dos textos do teatro de revista foi Arthur Azevedo, suas obras de maior sucesso são Capital Federal e O Bilontra, ambos musicados por Chiquinha, o último com ameaça de interdição pela polícia pela letra:
Já não há nenhum escravo
Na fazenda do sinhô
Todos são abolicionistas
Até mesmo o imperador.

Quando a polícia exigiu que se trocasse a palavra “imperador” por “doutor”.

METODOLOGIA:
            A aula iniciará com uma breve retomada sobre o que é o teatro de revista. Logo após os alunos deverão se organizar e finalizar o texto para então iniciar as leituras.
Como tarefa, os alunos deverão trazer para a próxima aula objetos diversos, do cotidiano não escolar, para serem tocados e diversas imagens recortadas de revistas.
Ao fim da aula alguns alunos escreverão nas fichas do diário de bordo sobre os conteúdos aprendidos durante essa aula.

CRONOGRAMA
DURAÇÃO

ATIVIDADE
10’
Retomada teatro de revista
10’
Organização dos grupos e finalização do texto
20’
Leitura do texto
10
Diário de Bordo e Organização da sala

RECURSOS:
Reportagens de revista e jornal, TV pen-drive.

AVALIAÇÃO:
De forma contínua e processual, será avaliado nessa aula a participação do aluno nas atividades propostas, no cumprimento da tarefa de casa, e na escrita do diário de bordo.

ANEXOS
1 - Vídeo atual do Teatro de Revista O Forrobodó (1912) musicado por Chiquinha Gonzaga. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=FC97M7V07AI> Acesso em: 27 ago 2015.

AULA 05 – MÚSICA QUE SAI DA REVISTA

CONTEÚDOS:
Arte Popular; Arte Brasileira; Música Popular Brasileira; Composição musical.

OBJETIVOS:
·         Explorar sons em um objeto;
·         Criar sequência de sons;

CONTEXTUALIZAÇÃO TEÓRICA:
            O processo de composição musical é aquele que:
[...] emprega todo o “ato de combinar sons musicais”, incluindo desde “as manifestações mais breves” até as invenções mais elaboradas, desde que haja “uma certa liberdade para eleger a ordenação da música”. No entanto, acreditamos ser produtiva metodologicamente a distinção entre improvisação e estruturação, conforme o grau de consciência da intencionalidade e de planejamento do uso dos elementos e recursos musicais, em função do resultado final. O maior grau de planejamento envolvido na estruturação implica a necessidade do registro gráfico – na forma da construção de uma partitura com notação alternativa. (MARINHO E QUEIROZ, 2005, p. 129).
           
Portanto, após a estruturação dos sons na composição é preciso o registro gráfico (partitura) para que o aluno encontre “sua maior eficácia e “autonomia”.” (MARINHO E QUEIROZ, 2005, p. 134), e para isso:
Nas condições em que atuamos, a representação gráfica é em geral muito simples, consistindo de indicações da fonte sonora utilizada e/ou da ideia (temática) que cada efeito sonoro procura representar, de modo que depende grandemente do acordo firmado no grupo no momento da estruturação.

METODOLOGIA:
Ao organizar a sala com os mesmos grupos da aula anterior, os alunos terão como objetivo contar a história cômica escrita anteriormente, somente com sons.Esta história sonorizada terá a linguagem sonora como referência para a expressividade em substituição à linguagem verbal.Para isso explorarão e selecionarão sons dos objetos trazidos, do corpo e da voz e também de objetos que possam encontrar ao redor e organizarão os sons que utilizarão.
            Ao fim da aula, será distribuída as fichas para a escrita do diário de bordo.

CRONOGRAMA
DURAÇÃO

ATIVIDADE
05’
Organização da sala
10’
Exploração dos sons
15’
Seleção dos sons
10’
Organização dos sons
10’
Diário de Bordo e organização da sala

RECURSOS:
Objetos diversos, texto escrito na aula anterior.

AVALIAÇÃO:
De forma diagnóstica, continua e processual, será avaliado nessa aula a participação do aluno em todas as etapas das atividades, no cumprimento da tarefa de casa, e na escrita do diário de bordo.

AULA 06 – MÚSICA QUE SAI DA REVISTA

CONTEÚDOS:
Arte Popular; Arte Brasileira; Música Popular Brasileira; Composição musical.

OBJETIVOS:
·         Criar sequência de sons;
·         Registrar sons escrito/desenhado.

CONTEXTUALIZAÇÃO TEÓRICA:
            O processo de composição musical é aquele que:
[...] emprega todo o “ato de combinar sons musicais”, incluindo desde “as manifestações mais breves” até as invenções mais elaboradas, desde que haja “uma certa liberdade para eleger a ordenação da música”. No entanto, acreditamos ser produtiva metodologicamente a distinção entre improvisação e estruturação, conforme o grau de consciência da intencionalidade e de planejamento do uso dos elementos e recursos musicais, em função do resultado final. O maior grau de planejamento envolvido na estruturação implica a necessidade do registro gráfico – na forma da construção de uma partitura com notação alternativa. (MARINHO E QUEIROZ, 2005, p. 129).
           
Portanto, após a estruturação dos sons na composição é preciso o registro gráfico (partitura) para que o aluno encontre “sua maior eficácia e “autonomia”.” (MARINHO E QUEIROZ, 2005, p. 134), e para isso:
Nas condições em que atuamos, a representação gráfica é em geral muito simples, consistindo de indicações da fonte sonora utilizada e/ou da ideia (temática) que cada efeito sonoro procura representar, de modo que depende grandemente do acordo firmado no grupo no momento da estruturação.

METODOLOGIA:
            A aula iniciará com a organização dos grupos. Após os alunos deverão relembrar a sequência de sons criada na aula anterior e organiza-los para então criar uma composição. Será então feita uma partitura gráfica/simbólica, com exemplos levados pelo professor. Após esse momento, todos os grupos apresentarão para toda a turma.
            Ao fim da aula, serão distribuídas as fichas para a escrita do diário de bordo.

CRONOGRAMA
DURAÇÃO

ATIVIDADE
10’
Organização dos sons
20’
Escrita da partitura
10’
Apresentação das músicas
10’
Diário de bordo e organização da sala

RECURSOS:
Objetos diversos, texto escrito na aula anterior, papel sulfite, canetinhas e lápis de cor.
AVALIAÇÃO:
De forma diagnóstica, continua e processual, será avaliado nessa aula a participação do aluno em todas as etapas das atividades, no cumprimento da tarefa de casa, e na escrita do diário de bordo.

ANEXOS:
Exemplo de partitura gráfica/simbólica



AULA 07 – NOVA MPB

CONTEÚDOS:
Música Popular Brasileira; Arte Popular; Arte Brasileira;

OBJETIVOS:
·         Compreender aspectos da Música Popular Contemporânea no Brasil;
·         Ampliar repertório musical popular brasileiro;

CONTEXTUALIZAÇÃO TEÓRICA:
Sobre a música popular brasileira nas décadas finais do século XX, para uma contextualização de hoje:
[...] a MPB vem se caracterizando pela sua diversificação. Não há tendência visível para a prevalência de um movimento ou de uma determinada ramificação de nossa música – e não se pode confundir tal fenômeno com os breves modismos caitituados mercadologicamente. Portanto, marketing à parte, assistimos hoje aos desdobramentos dessa abertura a pluralidade de gêneros, fontes, ritmos e talentos individuais que tão bem marcaram passagem pela década de 1980 [...] Ao modelo de país que temos hoje, consideravelmente integrado, internamente, entre suas regiões, e conjugado ao mundo em diversos aspectos, corresponde uma musicalidade múltipla, com identidade, trajetória e tradições próprias, consolidadas, embora jamais isolada em si mesma [...]. (ALBIN, 2004. p.342).

Quanto às artes visuais, a partir de 1893 a colagem passou a fazer parte das obras de arte feitas no Brasil e testadas por vários artistas como: Carlos Scliar, Piza, Guignard, Jorge de Lima e AthosBulcão. Essa técnica pode ter várias definições, mas será utilizada como papel colado sobre papel, com utilização de pedaços de jornais e revistas.

METODOLOGIA:
            A partir de uma conversa sobre a Música Popular Brasileira na contemporaneidade, acontecerá a apreciações dessas músicas, analisando e comparando com as músicas já ouvidas nas primeiras aulas. As músicas deverão ter um tema em comum para a próxima atividade, como por exemploo tema  Felicidade.
            Como tarefa para a próxima aula os alunos deverão trazer recortes de revistas e jornais.
Ao fim da aula, serão distribuídas as fichas para a escrita do diário de bordo.


CRONOGRAMA
DURAÇÃO

ATIVIDADE
40’
Conversa MPB Contemporânea
10’
Diário de Bordo

RECURSOS:
Músicas MPB contemporânea.

AVALIAÇÃO:
De forma diagnóstica, contínua e processual, será avaliado nessa aula a participação do aluno com comentários, atenção e na participação prática em grupo, assim como na escrita do diário de bordo.

ANEXOS (em CD):
1 - Música Felicidade (2011) de Marcelo Jeneci. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=s2IAZHAsoLI> Acesso em: 08 abr2016.

2 - Música Felicidade (2011) de Zélia Duncan. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=6sIbc_fc8K8> Acesso em: 08 abr2016.

3 - Música Felicidade (2015) de Seu Jorge. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=Zm5V_b47IM8> Acesso em: 08 abr 2016.

4 - Música Felicidade (1974) de Caetano Veloso. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=mXBy5NihSN0> Acesso em: 08 abr 2016.


AULA 08 – NOVA MPB

CONTEÚDOS:
Música Popular Brasileira; Arte Popular; Arte Brasileira; Colagem; Bidimensional.

OBJETIVOS:
·         Compreender aspectos da Música Popular Contemporânea no Brasil;
·         Ampliar repertório musical popular brasileiro;
·         Criar composição em colagem.

CONTEXTUALIZAÇÃO TEÓRICA:
Sobre a música popular brasileira nas décadas finais do século XX, para uma contextualização de hoje:
[...] a MPB vem se caracterizando pela sua diversificação. Não há tendência visível para a prevalência de um movimento ou de uma determinada ramificação de nossa música – e não se pode confundir tal fenômeno com os breves modismos caitituados mercadologicamente. Portanto, marketing à parte, assistimos hoje aos desdobramentos dessa abertura a pluralidade de gêneros, fontes, ritmos e talentos individuais que tão bem marcaram passagem pela década de 1980 [...] Ao modelo de país que temos hoje, consideravelmente integrado, internamente, entre suas regiões, e conjugado ao mundo em diversos aspectos, corresponde uma musicalidade múltipla, com identidade, trajetória e tradições próprias, consolidadas, embora jamais isolada em si mesma [...]. (ALBIN, 2004. p.342).

Quanto às visuais, a partir de 1893 a colagem passou a fazer parte das obras de arte feitas no Brasil e testadas por vários artistas como: Carlos Scliar, Piza, Guignard, Jorge de Lima e AthosBulcão. Essa técnica pode ter várias definições, mas será utilizada como papel colado sobre papel, com utilização de pedaços de jornais e revistas.

METODOLOGIA:
A aula iniciará com a criação de grupos, no qual os alunos deverão criar um cartaz com o tema das músicas ouvidas na aula anterior, como cartaz propagandapara um show, ou apresentação artística, para isso utilizarão os recortes de imagensdas revistas e jornais trazidos como tarefa, fazendo uma composição em colagem. Como suporte utilizarão os papeis coloridos levados pelo professor
Ao fim da aula, os alunos escreverão o diário de bordo.

CRONOGRAMA
DURAÇÃO

ATIVIDADE
05’
Separação dos grupos e explicação
35’
Colagem
10’
Organização da sala e diário de bordo

RECURSOS:
Músicas MPB contemporânea, imagens recortadas de revistas, papéis coloridos color7, cola.

AVALIAÇÃO:
De forma diagnóstica, contínua e processual, será avaliado nessa aula a participação do aluno com comentários, atenção e na participação prática em grupo, assim na escrita do diário de bordo.

ANEXOS (em CD):
1 - Música Felicidade (2011) de Marcelo Jeneci. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=s2IAZHAsoLI> Acesso em: 08 abr2016.

2 - Música Felicidade (2011) de Zélia Duncan. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=6sIbc_fc8K8> Acesso em: 08 abr2016.

3 - Música Felicidade (2015) de Seu Jorge. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=Zm5V_b47IM8> Acesso em: 08 abr2016.

4 - Música Felicidade (1974) de Caetano Veloso. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=mXBy5NihSN0> Acesso em: 08 abr2016.


AULA 09 – PAU DEFITA
CONTEÚDOS:
Música folclórica; danças brasileiras.

OBJETIVOS:
·         Dialogar sobre danças brasileiras;
·         Discutir a respeito das músicas presentes nas danças brasileiras;
·         Explanar sobre as danças brasileiras em suas diversas regiões.

CONTEXTUALIZAÇÃO TEÓRICA:
A história da dança no Brasil inicia com os povos indígenas que a usavam para fins ritualísticos, de celebração e até mesmo como preparo para combates. As danças indígenas mais conhecidas são o Toré e o Kuarup, ambos provenientes de tribos do Nordeste brasileiro.
Posteriormente, com a invasão dos portugueses ao Brasil, outras danças chegaram ao país através dos europeus. A dança do Pau de Fitas é de origem Portuguesa e está presente em diferentes regiões brasileiras.
Ao serem arrancados da África e trazidos para o Brasil, os negros trouxeram consigo as danças de sua cultura, dentre as mais conhecidas estão o Carimbó, o Lundu, o Samba e a Capoeira.
Com a vinda dos imigrantes europeus ao Brasil diversas danças novas chegaram ao país como, por exemplo, a Tarantella trazida pelos italianos, a Valsa e o Xote trazida pelos alemães, a Polka trazida pelos ucranianos. Com isso pode-se dizer que:

A dança é, portanto, um produto histórico da ação humana: cada corpo constrói uma dança própria que, no entanto, é relativa ao conjunto de acontecimentos disponibilizados em cada circunstância histórica e aos padrões associativos que o corpo desenvolve para estabelecer suas correlações com o mundo – outros corpos, outras danças, outros conhecimentos. (BRITTO, 2008, p. 30).

METODOLOGIA:
A aula iniciará com uma conversa a respeito do que cada aluno conhece sobre danças brasileiras, bem como das músicas presentes nas danças apontadas. Na sequência ocorre a explanação e a apresentação de algumas danças e das músicas utilizadas para dançá-las por meio de imagens e vídeos.

CRONOGRAMA:
DURAÇÃO
ATIVIDADE
20’
Debate sobre o que cada aluno conhece sobre as danças brasileiras.
30’
Explanação por meio de imagens, vídeos e textos sobre danças e musicas brasileira.

RECURSOS:
Notebook, Datashow, caixa de som.

AULA 10 – PAU DEFITA

CONTEÚDOS:
Música folclórica; danças brasileiras.

OBJETIVOS:
·         Explicar sobre a origem da dança do pau de fitas;
·         Expor os aspectos históricos da dança do pau de fitas no Brasil;
·         Mostrar as variedades musicais presentes na dança do pau de fitas.

CONTEXTUALIZAÇÃO TEÓRICA:
A dança do Pau de Fitas é uma dança folclórica de origem portuguesa
onde é chamada de Dança das Fitas. No Brasil ela se disseminou por Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. A coreografia constitui-se em participantes que dançam ao redor de um mastro, que possui fitas presas no seu topo; algo semelhante a uma ciranda. De acordo com a Secretaria de Cultura (2016) de Alagoas:
Essa manifestação é uma reverência feita à árvore, após o rigoroso inverno europeu. Nas aldeias, os colonos, no prenúncio da primavera, realizavam a Dança da Fita para homenagear o renascimento da Árvore.

METODOLOGIA:
Inicialmente haverá uma explicação sobre a origem do pau de fitas e como ela chegou até o Brasil, assim como a apreciação das músicas utilizadas nesta dança. Por fim os alunos serão divididos em grupos e será proposto que pesquisem as diversas maneiras de como a dança do pau de fitas é executada nas diferentes regiões do país.



CRONOGRAMA:
DURAÇÃO
ATIVIDADE
20’
Explicação sobre origem da dança pau de fitas
15’
Apreciação de musicas utilizado na dança pau de fitas
15’
Organização e encaminhamentos dos grupos para pesquisa.

RECURSOS:
Notebook, Datashow, caixa de som.


AULA 11 – PAU DEFITA

CONTEÚDOS:
Música folclórica; danças brasileiras.

OBJETIVOS:
·         Realizar apresentação das pesquisas feitas sobre o pau de fita;
·         Refletir sobre as pesquisas apresentadas.
·         Fazer pratica de dança pau de fitas.

CONTEXTUALIZAÇÃO TEÓRICA:
A dança do Pau de Fitas é uma dança folclórica de origem portuguesa
onde é chamada de Dança das Fitas. No Brasil ela se disseminou por Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. A coreografia constitui-se em participantes que dançam ao redor de um mastro, que possui fitas presas no seu topo; algo semelhante a uma ciranda. De acordo com a Secretaria de Cultura (2016) de Alagoas:
Essa manifestação é uma reverência feita à árvore, após o rigoroso inverno europeu. Nas aldeias, os colonos, no prenúncio da primavera, realizavam a Dança da Fita para homenagear o renascimento da Árvore.


METODOLOGIA:
A aula começará com a apresentação das pesquisas sobre a dança do pau de fitas realizadas pelos grupos de alunos. Ao termino das apresentações será realizado um debate sobre o que foi apresentado, para que se possa comparar os dados trazidos por cada grupo. E em seguida será dado início da prática de dança pau de fitas com os passos básicos da dança.



CRONOGRAMA:

DURAÇÃO
ATIVIDADE
20’
Apresentação das pesquisas realizadas pelos alunos.
10’
Conversa geral sobre as pesquisas apresentadas
20’
Prática de dança pau de fitas.

RECURSOS:
Notebook, Datashow, caixa de som.

AULA 12 – PAU DE FITA

CONTEÚDOS:
Música folclórica; danças brasileiras.

OBJETIVOS:
·         Realizar a pratica da dança do pau de fita;
·         Refletir sobre a prática realizada.


CONTEXTUALIZAÇÃO TEÓRICA:
A dança do Pau de Fitas é uma dança folclórica de origem portuguesa onde é chamada de Dança das Fitas. No Brasil ela se disseminou por Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. A coreografia constitui-se em participantes que dançam ao redor de um mastro, que possui fitas presas no seu topo; algo semelhante a uma ciranda. De acordo com a Secretaria de Cultura (2016) de Alagoas

Essa manifestação é uma reverência feita à árvore, após o rigoroso inverno europeu. Nas aldeias, os colonos, no prenúncio da primavera, realizavam a Dança da Fita para homenagear o renascimento da Árvore.

O trabalho com danças folclóricas requer, assim como provavelmente qualquer outro conteúdo, que o professor apresente o contexto social em que a dança é executada na sua região de origem, o que apresenta múltiplas alternativas para o trabalho com alunos, desde a pesquisa em casa sobre a região em que a dança é praticada – o que engloba os costumes sociais, as comidas típicas da região, as práticas religiosas locais, entre outros – até o aprendizado da execução da dança.

METODOLOGIA:
Uma prática de dança de pau de fita será proposta no começo da aula e conduzida ao seu decorrer. Terminada a pratica será iniciado um debate para que os alunos reflitam sobre a prática que foi realizada.

CRONOGRAMA:
DURAÇÃO
ATIVIDADE
35’
Aula prática de dança pau de fitas.
15’
Socialização com os alunos sobre a pratica realizada.

RECURSOS:
Pau de Fita, caixa de som.


AULA 13 – BOOM... WHACKERS!

CONTEÚDOS:
Música Popular Brasileira; Técnica Instrumental.

OBJETIVOS:
·         Realizar performance musical coletiva;
·         Despertar percepção auditiva.

CONTEXTUALIZAÇÃO TEÓRICA:
            Em agosto de 2013, chegou ao Brasil um instrumento peculiar, os Boomwhackers, através do pesquisador e arranjador UiráKuhlmann que trabalha com esse desde 2010, onde criou um método inovador para a execução de músicas, através de cartelas, como um jogo de prática instrumental.
Os Boomwhackers são tubos melódicos percussivos de plástico, semelhante a PVC, em escala cromática de duas oitavas e meia em Dó Maior, leves e coloridos:
Cada tubo possui uma nota fixa afinada em uma respectiva cor. A definição das cores foi pensada relacionando a matemática dos intervalos com o conceito de formação de cores: o vermelho no DÓ, o amarelo no MI e o azul no SOL# formam as cores primarias e distribuem a relação de intervalos musicais de maneira equidistante nas terças maiores (dois tons). As cores secundarias aparecem nas notas intermediarias (laranja no RÉ, verde no FÁ#, violeta no LÁ#) (KUHLMANN, 2015).

Há várias maneiras de percutir Boomwhackers, batendo-os no chão, no corpo, um no outro, na palma da mão, no pé, na parede, etc. Pode ser tocado livremente e com movimentos, como caminhando, por exemplo.
            O método do professor UiráKuhlmann, dá-se, a performance, a partir de cartelas com um jogo de palavras divididas silabicamente e coloridas, a cor da silaba segue a cor do tubo a ser percutido.


METODOLOGIA:
            Para uma aula prática de técnica instrumental, será apresentado à turma o conjunto de instrumentos idiofônicosBoomwhackers. Utilizando o método do professor UiráKuhlmann, onde os alunos farão experimentações nos instrumentos. Serão entregues aos alunos cartelas como um jogo de palavras coloridas, de acordo com a cor do tubo, para a execução de músicas da cultura brasileira, como “o sapo não lava o pé” e “a linda rosa juvenil”.
Ao fim da aula, os alunos escreverão o diário de bordo avaliando a aula.

CRONOGRAMA
DURAÇÃO

ATIVIDADE
40’
Prática Boomwhackers
10
Diário de bordo

RECURSOS:
Boomwhackers; cartelas.

AVALIAÇÃO:
De forma continua e processual, será avaliado nessa aula a participação do aluno, assim como sua disciplina e atenção durante a prática, registrada em vídeo.

ANEXOS:
Cartelas presentes no Livro Música para Cartelas e Tubos Percussivos de UiráKuhlmann.
AULA 14 – FIM DO DESPERTAR

CONTEÚDOS:
Música Popular Brasileira; Técnica Instrumental.

OBJETIVOS:
·         Realizar performance musical coletiva;
·         Despertar percepção auditiva;
·         Refletir sobre práticas realizadas durante o projeto.

CONTEXTUALIZAÇÃO TEÓRICA:
Os Boomwhackers são tubos melódicos percussivos de plástico, semelhante a PVC, em escala cromática de duas oitavas e meia, leves e coloridos
Há variadas maneiras percutir Boomwhackers, batendo-os no chão, no corpo, um no outro, na palma da mão, no pé, na parede, etc. Pode ser tocado livremente e com movimentos, como caminhando, por exemplo.

METODOLOGIA:
            Será apresentada a turma uma nova música para ser executada nos Boomwhackers, um arranjo criado a partir de uma música da MPB Garota de Ipamena, de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, em 1962.
            Ao fim da aula, sentados em circulo, será feita uma socialização com os alunos sobre os conhecimentos adquiridos. Após todos escreverão o diário de bordo.

CRONOGRAMA
DURAÇÃO
ATIVIDADE
30’
Prática Boomwhackers
20’
Socialização e Diário de bordo


RECURSOS:
Boomwhackers.

AVALIAÇÃO:
De forma continua e processual, será avaliado nessa aula a participação do aluno assim como sua disciplina e atenção durante a prática, gravada em vídeo, durante o dialogo levantando opiniões, e na escrita do diário de bordo.

AULA 15 – BOOM... WHACKERS

CONTEÚDOS:
Ampliação de repertório; compreensão de teoria básica musical; gêneros musicais diversos; técnica instrumental de Boomwhackers; harmonia de notas.

OBJETIVOS:
·         Vivenciar os elementos formais do som de forma dinâmica, de forma que, através da prática semiótica, possa-se compreender a teoria deste tema.
CONTEXTUALIZAÇÃO TEÓRICA:
Segundo Schafer (1992), “[...] a textura produzida por um diálogo de linhas é chamada contraponto. O contraponto é como se fossem diferentes interlocutores com pontos de vista opostos”. É disso que se trata, também, os campos harmônicos: são uma voz diferente da melodia, mas que a complementam e a valorizam no contexto musical.Campo harmônico é um conjunto de acordes formados a partir de uma determinada escala que serve para dar tonalidade para uma música. A simbologia dos campos harmônicos (acordes) se dá por letras maiúsculas para os acordes maiores (C-dó; D-ré; E-mi; F-fá; G-sol; A-lá; B-si) e a mesma simbologia, porém com um “m” minúsculo do lado direito para acordes menores (ou seja: Cm, Dm, Em, Fm, Gm, Am e Bm). Esses são os acordes simples formados por tríades (três notas). Há, ainda os acordes formados por tétrades (quatro notas), mas são de muita complexidade para a aplicação prática, mesmo que o conhecimento da existência deles seja fundamental. A referência teórica da musicalização com boomwhackers deu-se pelos conhecimentos adquiridos na oficina com UiráAbondanzaKuhlmann – educador musical pioneiro na proposta educativa com boomwhackers.

METODOLOGIA:
Primeiramente será feita uma breve explicação usando o quadro de giz sobre “o que é campo harmônico?”, “o que é harmonia de notas?”, “quais são as notas musicais, e que acordes podemos fazer com elas?”, entre outras questões. É importante deixar visível a seguinte tabela para que se possam fazer as práticas:
As práticas seriam a improvisação dos acordes maiores com boomwhakers, em diferentes ritmos com melodias cantadas de músicas de ciranda. Distribuindo boomwhakers de uma mesma tonalidade em pequenos grupos, e regendo-os na hora em que cada grupo deve tocar no decorrer da música. Segue uma cifra sugerida para a prática (lembrando que poder-se-á fazer com outras músicas infantis e/ou de ciranda):



CRONOGRAMA:

DURAÇÂO
ATIVIDADE
5’
Organização geral
15’
Explicação do conteúdo
30’
Prática com boomwhakers


AULA 16 – BOOM... WHACKERS: TUBOS PERCUSSIVOS

CONTEÚDOS:
Ampliação de repertório; compreensão de teoria básica musical; gêneros musicais diversos; composição instrumental com Boomwhackers; improviso.

OBJETIVOS:
·         Vivenciar os elementos formais do som de forma dinâmica;

CONTEXTUALIZAÇÃO TEÓRICA:
Segundo o moderno educador canadense Murray SCHAFER (2011), “[...] a música nos eleva, transportando-nos de um estado vegetativo para uma vida vibrante [...] o universo vibra com milhões de ritmos, e o homem pode treinar-se para sentir as pulsações”. A música é uma ferramenta, uma linguagem que nos ajuda a compreender o universo, a vida e o ser humano.Na educação, e considerando o aspecto da transmissão de conhecimentos, o professor tem todas as respostas, e os alunos a cabeça vazia – pronta para assimilar informações. Numa classe programada para a criação não há professores: há somente uma comunidade de aprendizes. A proposta da criação e improviso é crucial nesse novo sistema de educação proposto. Os Boomwhackers, sendo um instrumento de execução social, fazem-se inteiramente viável para este novo projeto de ensino.

METODOLOGIA:
Primeiramente será feita uma breve explicação (podendo ou não usar o quadro de giz) sobre a atividade a ser feita, sobre o conceito de “composição” e “improviso”. O restante da aula será destinado a composição em improviso com os Boomwhackers, podendo ou não incluir-se outros instrumentos percussivos e/ou harmônicos para o acompanhamento.
CRONOGRAMA:

DURAÇÂO
ATIVIDADE
5’
Organização geral
10’
Explicação do conteúdo
35’
Prática de composição com os tubos percussivos

AULA 17 - AVALIAÇÃO
CONTEÚDOS:
Avaliação dos conteúdos abordados durante o projeto.
OBJETIVOS:
·         Avaliar o processo de aprendizado dos alunos.
·         Empreender visualidade ao processo de aprendizado.

CONTEXTUALIÇÃO TEÓRICA:

A avaliação deste projeto está em conformidade com o conceito de avaliação que Fernando Hernandez defende, sendo assim, os critérios de avaliação serão:
[...] A capacidade de dar forma visual as ideias. A argumentação que apoia temas e questões relativas à arte. [...] A curiosidade, a inventividade, a inovação, a reflexão e a abertura a novas ideias, [...] A participação ativa em todas as atividades. A competência na utilização das ferramentas, dos equipamentos, dos processos e das técnicas relacionadas com as diferentes manifestações da cultura visual (HERNANDEZ, 2000, p. 162).

Esta será a característica norteadora de avalição para o bom andamento deste projeto.
METODOLOGIA:
Nesta aula primeiramente haverá uma breve conversa com os alunos para que os conteúdos abordados durante o projeto sejam relembrados. Após este momento se precederá a avaliação, que será desenvolvida através de um questionário com 4 perguntas específicas a respeito do que aprenderam durante as aulas. Terminada a avaliação haverá uma roda de conversas onde os alunos terão a oportunidade de dialogar sobre os conteúdos e sobre o que aprenderam quais os conteúdos que mais gostaram de aprender ou não e o porquê disto.


CRONOGRAMA:
Duração
Atividade
10’
Relembrar conteúdos
35’
Avaliação
5’
Roda de conversas sobre o projeto.

RECURSOS:
Folhas em papel a4 para a impressão da avaliação
AVALIAÇÂO:
De forma continua e processual, será avaliado nessa aula a participação do aluno com repostas e questionamentos, curiosidade e ajuda com exemplos durante a aula, assim como a escrita no diário de bordo.


Avaliação de Arte.

Aluno:__________________________________________Data:___/___/2016
Turma:______

1.    A partir do que aprendemos durante as aulas, descreva como surgiu o Pau de Fitas:
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


2.    Sobre a Música popular Brasileira (MPB), do que aprendemos durante as aulas, descreva os estilos musicais que dão origem a ela.
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
3.    Explique conforme o que aprendeu o que foi o Teatro de Revista:
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
4.    Qual a principal artista da época do teatro de revista?
______________________________________________________________________________________________________________________________________

Boa sorte!!

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