PROJETO
DE ENSINO
Meu Brasil Brasileiro
SUBPROJETO
PIBID MÚSICA
IDENTIFICAÇÃO
DO PROJETO
TÍTULO: Meu Brasil Brasileiro
LOCAL DE EXECUÇÃO: Colégio Estadual Leni Marlene Jacob e Colégio Estadual Tupy Pinheiro
PÚBLICO:
8º, 9º do Ensino Fundamental e 1º e 2º
anos do Ensino Médio
DURAÇÃO: 24 horas/aula
PERÍODO: 1º semestre de 2016
DURAÇÃO: 24 horas/aula
PERÍODO: 1º semestre de 2016
HORÁRIO
DE EXECUÇÃO: matutino
EQUIPE
PROPONENTE
Erica
Dias Gomes (coordenadora)
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Andreia
Martins (supervisora)
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Juliana
Teixeira da Silva (supervisora)
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Aline
Canto dos Santos
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Ana Luiza
Bassani
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Bruna Carolina Antonete
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Cristina Vieira Blasius,
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Danieli Hösel Miranda
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Fernanda Naiara Bráz
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Gabriel Fonseca Rodrigues
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Isabel Cristina Rickli Ramos
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Jienefer Daiane Marek
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Jully Gabriele Nava Latczuk
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Larissa Damaris Lorena de Oliveira
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CONTEÚDOS: Música Popular Brasileira; Arte Popular; Arte Brasileira; Texto teatral; Teatro de Revista; Colagem; Bidimensional; Composição musical; Danças Brasileiras; Técnica Instrumental.
JUSTIFICATIVA
O
presente projeto surgiu a partir da necessidade de se trabalhar música na sala
de aula. Com a lei Nº 11.769/08, que torna a música conteúdo obrigatório nas
escolas, mas que, a partir de relatos, tanto de alunos quanto de professores,
ainda sente-se a necessidade de maior valorização desse conteúdo. Sendo assim,
esse projeto será executado com a intersecção entre prática e teoria para
proporcionar maior vivência musical ao estudante. Buscando tratar de vertentes
não tão conhecidas pelos alunos, mas presente nas Diretrizes Curriculares da
Educação Básica do Estado do Paraná (PARANÁ, 2015), como Música Popular
Brasileira, assim como cumprir a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, Art. 26º. § 2º, para “[...] promover o desenvolvimento cultural dos
alunos” (BRASIL, 1996). Serão utilizadas nesse projeto outras linguagens
artísticas além da música, para maior compreensão do aluno como uma só Arte,
pois como argumentou Schafer (1991), a fragmentação dos sentidos resulta em
fragmentação da experiência.
O
projeto a ser executado tem como base o plano de ensino da aluna Isabel
Cristina Rickli Ramos para a matéria de estagio supervisionado obrigatório em
arte para o ensino fundamental no ano de 2015.
OBJETIVOS:
OBJETIVO GERAL
·
Proporcionar
compreensão e vivência artística interdisciplinar sobre cultura popular
brasileira por meio da apreciação, composição e performance.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
·
Ampliar
repertório e experiências estéticasem Música Popular Brasileira;
·
Promover
vivência criativa em sala de aula;
·
Efetivara
valorização da cultura brasileira;
·
Proporcionar
aprendizado por meio da confluência de áreas artísticas com apreciação, teoria
e prática.
METODOLOGIA
A partir da Pedagogia dos Projetos, de Fernando Hernandez,
em intersecção com a metodologia triangular de Ana Mae Barbosa (2015), serão
executadas as aulas desse projeto de forma a integrar contextualização,
produção e apreciação, para proporcionar vivência de modo a se entender a
unidade em Arte.
As aulas serão dialogadas em conteúdos epráticas, com
momentos de criação e apreciação de obras de artistas e de composição visual,
dos próprios alunos.
CRONOGRAMA
ATIVIDADES/DATAS
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Semana 1
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Semana 2
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Semana 3
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Semana 4
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Semana
5
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Semana
6
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Semana
7
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Gosto pela MPB
|
X
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||||||
Teatro de revista
|
X
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Nova MPB
|
X
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||||||
Pau de fitas
|
X
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||||||
Composição Musical
|
X
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||||||
Tubos Percussivos
|
X
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||||||
Avaliação
|
X
|
FUNDAMENTAÇÃO
O presente projeto tem como foco
a Música Popular Brasileira, a compreensão e a vivência dos alunos com a MPB.
Para isso, é importante contextualizar esse tema desde as suas origens.
A Música Popular Brasileira
surgiu no fim do século XVIII, ainda na era colonial, quando surgiu a modinha,
cantando sobre amores impossíveis, e o lundu, com letras engraçadas e de duplo
sentido, e se destaca Domingos Caldas Barbosa.
No fim do século XIX, surge o
maxixe, músicas para teatros, como o Teatro de Revista, todo cômico e musicado,
satirizando acontecimentos da época, a principal compositora foi Chiquinha
Gonzaga.
Por volta de 1880, no Rio de
Janeiro, surge o choro que, apesar do nome, eram músicas alegres num ritmo
agitado. O maior chorão foi Pixinguinha, e sua banda “Os Oito Batutas”.
Já no início do século XX, com a
população mais pobre do Rio de Janeiro, “[...] da música a base de percussão e
de palmas, produzida por esses negros chamadas batucada, iria nascer o samba, palavra de origem africana (Angola e
Congo), provavelmente corruptela da palavra semba.”
(ALBIN, 2004. p. 65).
Na chamada Década de Ouro da MPB,
período entre 1920 e 1930, é quando surge o primeiro veículo de comunicação de
massa da história do Brasil, o rádio, que a cada mês, demandava de novas
músicas, compositores e interpretes como Carmem Miranda e Mário Reis (ALBIN,
2004, p. 81).
A Bossa Nova rompeu com a
estética apresentada pela MPB, até então, “[...] o termo Bossa Nova referia-se
a um jeito de tocar a cantar samba, com certos trejeitos jazzísticos e uma pronunciada suavidade tanto no tratamento musical
quanto no poético.” (ALBIN, 2004. p. 214). Na década de 1930 foi considerada em
período quase apagado da memória popular, surgido no Rio de Janeiro, trava
muito da malandragem dos jovens da época.
Como exemplo, a composição de Wilson Batista
“Lenço no pescoço”:
O retrato do malandro Wilson [...] era o seguinte: “Meu chapéu de lado /
Tamanco arrastando / Lenço no pescoço / Navalha no bolso / Eu passo gingando /
Provoco desafio / Eu tenho orgulho de ser vadio.” A que Noel (Rosa) retrucou
com “Rapaz folgado”: “Deixa de arrastar teu tamanco / Pois tamanco nunca foi
sandália / Tira do pescoço o lenço branco / Bota sapato e gravata / Joga fora
essa navalha que te atrapalha [...]” (ALBIN, 2004, p. 135).
Wilson
ainda lançou a réplica “Mocinho da Vila”, e Noel Rosa a tréplica “Palpite
Infeliz”, que acabou com a disputa.
Já
nos anos de 1950, a característica era a forma de cantar, também contrastante
com o que se tinha na época:
Desenvolver-se-ia a prática do ‘canto-falado’ ou do
‘cantar-baixinho’, do texto bem pronunciado, do tom coloquial da narrativa
musical, do acompanhamento e canto integrando-se mutuamente, em lugar da
valorização da ‘grande voz’. (ALBIN, 2004, p. 214 apud MADAGLIA, 1993).
Com o fim dos “anos dourados”
pelo Golpe Militar de 1964, “[...] em vez das reformas sociais e políticas com
as quais tinham esperança [...] o que se viu foi um nó cego que só indicava a
perturbação do atraso das elites dirigentes [...]”. (ALBIN, 2004. p. 269).
Sentiu-se, então, a necessidade de mudança, com isso a surge a música de
protesto, com o engajamento e nacionalismo explicito. Foi então que nasceu a
Jovem Guarda.
Paralelamente, utilizando das
palavras de ALBIN (2004, p. 290):
O Tropicalismo, que segundo Caetano Veloso foi “O
movimento que, nos anos 1960, virou a tradição da música popular brasileira...
pelo avesso”, surgiu como cena artística a partir de 1967, com a proposta de
exercer uma intervenção crítico-musical na cultura brasileira.
Um momento em que ressaltava os
contrastes da cultura brasileira, e contava com diversos gêneros musicais.
Nas décadas finais do século XX,
para uma contextualização de hoje:
[...] a MPB vem se caracterizando pela sua
diversificação. Não há tendência visível para a prevalência de um movimento ou
de uma determinada ramificação de nossa música – e não se pode confundir tal
fenômeno com os breves modismos caitituados
mercadologicamente. Portanto, marketing
à parte, assistimos hoje aos desdobramentos dessa abertura a pluralidade de
gêneros, fontes, ritmos e talentos individuais que tão bem marcaram passagem
pela década de 1980 [...] Ao modelo de país que temos hoje, consideravelmente
integrado, internamente, entre suas regiões, e conjugado ao mundo em diversos
aspectos, corresponde uma musicalidade múltipla, com identidade, trajetória e
tradições próprias, consolidadas, embora jamais isolada em si mesma [...].
(ALBIN, 2004, p.342).
Voltando ao fim do século XIX,
época que estava em voga o Teatro de Revista, um teatro todo cômico e musicado,
satirizando acontecimentos da época, principalmente da política e da cultura. A
principal compositora dessa época foi Chiquinha Gonzaga com os maxixes.
O mais importante autor dos textos do teatro de
revista foi Arthur Azevedo, suas obras de maior sucesso são Capital Federal e O Bilontra, ambos musicados por Chiquinha, o último com ameaça de
interdição pela polícia pela letra:
Já não há nenhum escravo
Na fazenda do sinhô
Todos são abolicionistas
Até mesmo o imperador.
Quando a polícia exigiu que se trocasse a palavra
“imperador” por “doutor”.
A arte brasileira se deu nas várias
linguagens artísticas em toda a sua história. Nas artes visuais, a partir de
1893 a colagem passou a fazer parte das obras de arte feitas no Brasil e
testadas por vários artistas como: Carlos Scliar, Piza,
Guignard, Jorge de Lima e AthosBulcão. Essa técnica pode ser executada
com diversos materiais como: pedaços jornais e revistas, diversos papéis,
tecido, madeira, objetos, etc. (ITAÚ CULTURAL, 2015).
A história da dança no Brasil inicia com os povos indígenas
que a usavam para fins ritualísticos, de celebração e até mesmo como preparo
para combates. As danças indígenas mais conhecidas são o Toré e o Kuarup, ambos
provenientes de tribos do Nordeste brasileiro.
Posteriormente, com a invasão dos portugueses ao Brasil,
outras danças chegaram ao país através dos europeus. A dança do Pau de Fitas é
de origem Portuguesa e está presente em diferentes regiões brasileiras.
Ao serem arrancados da África e trazidos para o Brasil, os
negros trouxeram consigo as danças de sua cultura, dentre as mais conhecidas
estão o Carimbó, o Lundú, o Samba e a Capoeira.
Com a vinda dos imigrantes europeus ao Brasil diversas
danças novas chegaram ao país como, por exemplo, a Tarantella trazida pelos
italianos, a Valsa e o Xote trazida pelos alemães, a Polka trazida pelos
ucranianos. Com isso pode-se dizer que:
A dança é, portanto, um
produto histórico da ação humana: cada corpo constrói uma dança própria que, no
entanto, é relativa ao conjunto de acontecimentos disponibilizados em cada
circunstância histórica e aos padrões associativos que o corpo desenvolve para
estabelecer suas correlações com o mundo – outros corpos, outras danças, outros
conhecimentos. (BRITTO, 2008, p. 30).
A dança do Pau de Fitas é uma dança folclórica de origem
portuguesa
onde
é chamada de Dança das Fitas. No Brasil ela se disseminou por Rio Grande do
Sul, Santa Catarina e Paraná. A coreografia constitui-se em participantes que
dançam ao redor de um mastro, que possui fitas presas no seu topo; algo
semelhante a uma ciranda. De acordo com a Secretaria de Cultura (2016) de
Alagoas:
Essa
manifestação é uma reverência feita à árvore, após o rigoroso inverno europeu.
Nas aldeias, os colonos, no prenúncio da primavera, realizavam a Dança da Fita
para homenagear o renascimento da Árvore.
O trabalho com danças folclóricas requer, assim como
provavelmente qualquer outro conteúdo, que o professor apresente o contexto
social em que a dança é executada na sua região de origem, o que apresenta
múltiplas alternativas para o trabalho com alunos, desde a pesquisa em casa
sobre a região em que a dança é praticada – o que engloba os costumes sociais,
as comidas típicas da região, as práticas religiosas locais, entre outros – até
o aprendizado da execução da dança.
Hoje podem ser usados diferentes materiais para vivências
da arte popular no Brasil, como a colagem, já citada, por exemplo, e, na música,
os mais diferentes instrumentos.
Em agosto de 2013, chegou ao Brasil um instrumento
peculiar, os Boomwhackers (Tubos Percussivos), através do pesquisador e
arranjador UiráKuhlmann que trabalha com esse desde 2010, onde criou um método
inovador para a execução de músicas, através de cartelas, como um jogo de
prática instrumental.
Os Boomwhackers são tubos melódicos percussivos de
plástico, semelhante a PVC, em escala cromática de duas oitavas e meia em Dó
Maior, leves e coloridos:
Cada
tudo possui uma nota fixa afinada em uma respectiva cor. A definição das cores
foi pensada relacionando a matemática dos intervalos com o conceito de formação
de cores: o vermelho no DÓ, o amarelo no MI e o azul no SOL# formam as cores
primarias e distribuem a relação de intervalos musicais de maneira equidistante
nas terças maiores (dois tons). As cores secundárias aparecem nas notas
intermediarias (laranja no RÉ, verde no FÁ#, violeta no LÁ#) (KUHLMANN, 2015).
Há
variadas maneiras percutir Boomwhackers, batendo-os no chão, no corpo, um no
outro, na palma da mão, no pé, na parede, etc. Pode ser tocado livremente e com
movimentos, como caminhando, por exemplo.
Toda a fundamentação teve como objetivo
contextualizar os conteúdos abordados no projeto, como um preparo para uma
melhor execução do trabalho.
Segundo
Schafer (1992), “a textura produzida por um diálogo de linhas é chamada
contraponto. O contraponto é como se fossem diferentes interlocutores com
pontos de vista opostos”. É disso que se trata, também, os campos harmônicos:
são uma voz diferente da melodia, mas que a complementam e a valorizam no
contexto musical.Campo harmônico é um
conjunto de acordes formados a partir de uma determinada escala que serve para
dar tonalidade para uma música. A simbologia dos campos harmônicos (acordes) se
dá por letras maiúsculas para os acordes
maiores (C-dó; D-ré; E-mi; F-fá; G-sol; A-lá; B-si) e a mesma simbologia,
porém com um “m” minúsculo do lado direito para acordes menores (ou seja: Cm, Dm, Em, Fm, Gm, Am e Bm). Esses são
os acordes simples formados por tríades (três notas). Há, ainda os acordes
formados por tétrades (quatro notas), mas são de muita complexidade para a
aplicação prática, mesmo que o conhecimento da existência deles seja
fundamental. A referência teórica da musicalização com boomwhackers deu-se
pelos conhecimentos adquiridos na oficina com UiráAbondanzaKuhlmann – educador
musical pioneiro na proposta educativa com boomwhackers.
Segundo o moderno educador canadense Murray Schafer
(2011), “a música nos eleva, transportando-nos de um estado vegetativo para uma
vida vibrante [...] o universo vibra com milhões de ritmos, e o homem pode
treinar-se para sentir as pulsações”. A música é uma ferramenta, uma linguagem
que nos ajuda a compreender o universo, a vida e o ser humano.Na educação, e
considerando o aspecto da transmissão de conhecimentos, o professor tem todas
as respostas, e os alunos a cabeça vazia – pronta para assimilar informações.
Numa classe programada para a criação não há professores: há somente uma comunidade
de aprendizes. A proposta da criação e improviso é crucial nesse novo sistema
de educação proposto. Os Boomwhackers, sendo um instrumento de execução social,
fazem-se inteiramente viável para este novo projeto de ensino.
A
avaliação deste projeto está em conformidade com o conceito de avaliação que
Fernando Hernandez defende, sendo assim, os critérios de avaliação serão:
[...] A capacidade de dar forma visual as
ideias. A argumentação que apoia temas e questões relativas à arte. [...] A
curiosidade, a inventividade, a inovação, a reflexão e a abertura a novas
ideias, [...] A participação ativa em todas as atividades. A competência na
utilização das ferramentas, dos equipamentos, dos processos e das técnicas
relacionadas com as diferentes manifestações da cultura visual (HERNANDEZ,
2000, p. 162).
Esta será a característica
norteadora de avalição para o bom andamento deste projeto.
RECURSOS
Lousa,
giz, vídeo MPB, TV pen-drive, reportagens de revista e jornal, imagens
recortadas, papel sulfite branco, papeis coloridos color7, canetinhas, lápis de
cor, Boomwhackers, pau de fitas.
AVALIAÇÃO
Como um modo de perceber o
aprendizado do aluno, será analisado de forma processual e contínua com o
passar das aulas. A individualidade de cada aluno será levada em consideração
no momento da avaliação, “A análise de conjuntos de trabalhos impede que o
aluno se fixe em um ou em outro trabalho e permite que visualize sua produção
em um percurso de criação pessoal” (ARSLAN & IAVELBERG, 2006, p. 87), e
como indica as Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná:
Ao ser processual e não estabelecer parâmetros
comparativos entre os alunos, discute dificuldades e progressos de cada um a
partir da própria produção, de modo que leva em conta a sistematização dos
conhecimentos para a compreensão mais efetiva da realidade. (PARANÁ, 2008. p.
81)
Tendo como critério para avaliação a
participação nas aulas com argumentos, o interesse demonstrado, o cumprimento
das tarefas de casa, e a compreensão dos conteúdos abordados em trabalhos e
provas, coletivos e individual.
Ao fim de cada aula, os alunos escreverão o diário de
bordo, em fichas, que são pedaços recortados de letras que, quando coladas no suporte,
formam a palavra Brasileiro, com as cores verde, amarela e azul, em referência
as cores da bandeira nacional para a temática MPB. Todos os alunos
participarão, como forma de avaliar do rendimento da aula.
REFERÊNCIAS
ALBIN, Ricardo Cravo. O Livro de Ouro da MPB. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004.
ARSLAN, L. M.; IAVELBERG,R.Ensino de Arte. São Paulo: Thomson
Learning, 2006.
BARBOSA, Ana Mae. Arte-Educação no Brasil: realidade hoje e expectativas futuras.
Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ea/v3n7/v3n7a10>.Acesso
em: 21ago2015.
BRASIL. Lei 11.769/08. Brasília: 2008. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11769.htm>.
Acesso em: 17ago2015.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei n. 9.394, de 20
de dezembro de 1996.
BRITTO, Fabiana Dultra. Temporalidade em Dança: parâmetros para uma história contemporânea.
Belo Horizonte: FID EDITORIAL, 2008.
COSTA,N. B.
da. Canção popular e
ensino da língua
materna: o gênero
canção nos Parâmetros
Curriculares de Língua Portuguesa. Linguagem em (Dis)curso. Tubarão, v. 4, n.1,
p.9-36, 2003. Disponível em: <http://www3.unisul.br/paginas/ensino/pos/linguagem/0401/3%20art%201%20P.pdf>Acesso em: 01 junho 2012.
DOURADO, Henrique Autran. Dicionário de Termos e Expressões da Música.
São Paulo, 2004.
HERNANDEZ,
Fernando. Cultura visual, mudança
educativa e projeto de trabalho. Artemed. 2000.
ITAÚ
CULTURAL. ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de
Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2015. Disponível em:
<http://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo369/colagem>. Acesso em: 16 ago 2015.
KIEFER, B. Elementos da linguagem musical. 3 ed.
Porto Alegre: Movimento, 1979.
KUHLMANN, Uirá. Música para Cartelas e Tubos Percussivos. São Paulo: Doremifabooks,
2015.
PARANÁ, Secretaria de Estado
da Educação do. Diretrizes Curriculares
da Educação Básica: Arte. Paraná, 2008.
SCHAFER, R. Murray. O Ouvido Pensante. São Paulo: Ed.
Unesp, 1991.
SCHAFER,
Murray. O ouvido pensante. São
Paulo: Fundação Editora da UNESP (FEU), 1992.
Secretaria da
Cultura. Dança da Fita. Alagoas.
Disponível em:
Acesso em: 15 abr. 2016.
PLANOS
DE AULA
AULA
01 – GOSTO PELA MPB
CONTEÚDOS:
Música
Popular Brasileira; Arte Popular; Arte Brasileira.
OBJETIVOS:
·
Dialogar
sobre diferentes gostos musicais;
CONTEXTUALIZAÇÃO TEÓRICA:
É
certo que cada pessoa possui um gosto e preferências próprias, principalmente
quando se trata de música, e foi com esse pensamento que Murray Schafer (1991)
se utilizou de conversas para aproximar-se dos seus alunos e para que tivessem
novos contatos com diferentes estilos musicais no início de seu projeto.
Ouvir músicas é uma experiência profundamente pessoal,
e hoje, com a sociedade caminhando para o convencional e uniforme, é realmente
corajoso descobrir que você é um individuo com mente e gostos individuais em
arte (SCHAFER, 1991, p.24).
METODOLOGIA:
Com os alunos sentados em circulo e após uma breve explicação
sobre o projeto, será discutido sobre os diferentes gostos musicais que cada
pessoa tem. Os alunos irão até o quadro e escreverão as músicas, estilos e
cantores que gostam assim eles falarão sobre os seus gostos musicais pessoais,
para então conversar sobre a diversidade de gostos, para que todos sejam
receptivos com as músicas e estilos que há no mundo.
Ao fim da aula os alunos escreverão em cartões para o
diário de bordo coletivo, em que, durante o projeto, todos da turma terão a
oportunidade de participar, como forma de avaliação do rendimento da aula.
CRONOGRAMA
DURAÇÃO
|
ATIVIDADE
|
05’
|
Arrumação das
carteiras em circulo
|
05’
|
Apresentação
do projeto
|
30’
|
Conversa sobre
gostos musicais
|
10’
|
Diário de
bordo
|
RECURSOS:
Lousa e giz.
AVALIAÇÃO:
De forma continua e processual, será
avaliado nessa aula a participação do aluno com repostas e questionamentos,
curiosidade e ajuda com exemplos durante a aula, assim como a escrita no diário
de bordo.
AULA
2 – GOSTO PELA MPB
CONTEÚDOS:
Música
Popular Brasileira; Arte Popular; Arte Brasileira.
OBJETIVOS:
·
Compreender
aspectos da música popular no Brasil;
·
Ampliar
repertório musical popular brasileiro.
CONTEXTUALIZAÇÃO TEÓRICA:
Uma vertente musical que pode não
ser tão conhecida pelos alunos é a Música Popular Brasileira, com origens no
samba e no choro, passando por Dorival Caymmi, Noel Rosa, Cartola, Adoniran
Barbosa, Lamartime Babo, Pixinguinha, e outros. Com a invenção do rádio, vem os
nomes de Emilinha Borba, Marlene, Carmem Miranda, Orlando Silva, Silvio Caldas,
Ary Barroso e Francisco Alves. Na bossa-nova, com influência do jazz, há nomes
como de Tom Jobim, Vinicius de Moraes, João Gilberto, Carlos Lira, Roberto
Menescal, e outros. Na jovem-guarda com influência do rock surge Roberto
Carlos, Erasmo Carlos, Wanderléia, Ronnie Von, etc. Caetano Veloso, Gilberto
Gil, e outros nomes aparecem no tropicalismo. Há ainda outros nomes como Raul
Seixas, Hermeto Pascoal, Ivan Lins, Edu Lobo, Geraldo Vandré, Djavan, Cazuza,
Cássia Eller e muitos outros. (DOURADO, 2004, p. 219-220).
METODOLOGIA:
.
A aula iniciará com o contato com a Música Popular
Brasileira, a partir de trechos de músicas tocadas em um vídeo que também terá
fotos dos artistas. Será feita a
contextualização histórica da época em que a música foi feita, desde o inicio
até os dias atuais.
Como tarefa para a próxima aula, cada aluno deverá trazer
uma reportagem de revista ou jornal de acontecimentos atuais, e diversas
imagens já recortadas para uma composição em colagem.
Ao fim da aula os alunos escreverão em cartões para o
diário de bordo coletivo, em que, durante o projeto, todos da turma terão a
oportunidade de participar, como forma de avaliação do rendimento da aula.
CRONOGRAMA
DURAÇÃO
|
ATIVIDADE
|
35’
|
História da
Música Popular Brasileira
|
10’
|
Diário de
bordo
|
05’
|
Organização da
sala
|
RECURSOS:
Lousa, giz, video MPB, TV pen-drive.
AVALIAÇÃO:
De forma continua e processual, será
avaliado nessa aula a participação do aluno com repostas e questionamentos,
curiosidade e ajuda com exemplos durante a aula, assim como a escrita no diário
de bordo.
ANEXOS:
Vídeos e slide
com imagens (anexo CD):
1 - Música Ô Abre Alas (1899) de Chiquinha Gonzaga.
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=4CTVXdcGyUU> Acesso em 08 abr2016.
2 - Música Sofre por que Queres (1917) de
Pixinguinha. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=pW9226TA-OI> Acesso em: 08 abr2016.
3 - Música Carinhoso (1937) de Pixinguinha.
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=EGWg4YpS1ls> Acesso em: 08 abr 2016.
4 - Imagem Os Oito Batutas. Disponível em: <http://static.flickr.com/37/114779589_d251eb74c3_o.jpg> Acesso em: 08 abr2016.
5 - Imagem Os Oito Batutas 2. Disponível em: <http://s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2012/03/12/batutas-620x465.jpg> acesso em: 08 abr 2016.
6 - Música Jura (1928) de Sinhô, por Walter
Alfaiate e Negra Li. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=WeASk_P5j1o> Acesso em: 08abr2016.
7 - Música Lenço no Pescoço (1930) de Wilson
Batista. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=vmD6D0zAGnc> Acesso em:08 abr2016.
8 - Música Rapaz Folgado (1933) de Noel Rosa, por
Martinho da Vila e Mart’nália. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=uGOxVrcFoik> Acesso em: 08 abr 2016.
AULA 03 – TEATRO DE REVISTA
CONTEÚDOS:
Texto
teatral; Teatro de revista; Música Popular Brasileira; Arte Popular; Arte
Brasileira.
OBJETIVOS:
·
Compreender
o que é o teatro de revista.
·
Produzir
texto teatral.
CONTEXTUALIZAÇÃO TEÓRICA:
No fim do século XIX, estava em
voga o Teatro de Revista, um teatro todo cômico e musicado, satirizando
acontecimentos da época, principalmente da política e da cultura. A principal
compositora dessa época foi Chiquinha Gonzaga com os maxixes.
O mais importante autor dos textos do teatro de
revista foi Arthur Azevedo, suas obras de maior sucesso são Capital Federal e O Bilontra, ambos musicados por Chiquinha, o último com ameaça de
interdição pela polícia pela letra:
Já não há nenhum escravo
Na fazenda do sinhô
Todos são abolicionistas
Até mesmo o imperador.
Quando a polícia exigiu que se trocasse a palavra
“imperador” por “doutor”.
METODOLOGIA:
A aula iniciará com a contextualização e mostra do vídeo
sobre o Teatro de Revista. Logo após os alunos deverão formar grupos com até 4
pessoas . O grupo deverá ler as reportagens trazidas por eles e escolher uma
para reescreverem a história de forma cômica mantendo a temática do texto, como
em um teatro de revista.
CRONOGRAMA
DURAÇÃO
|
ATIVIDADE
|
15’
|
Explicação
teatro de revista
|
25’
|
Escrita do
texto cômico
|
10’
|
Diário de
bordo e organização da sala
|
RECURSOS:
Reportagens
de revista e jornal, tv e pen-drive.
AVALIAÇÃO:
De forma contínua e processual, será avaliado nessa aula a
participação do aluno nas atividades propostas, no cumprimento da tarefa de
casa, e na escrita do diário de bordo.
ANEXOS
1 - Vídeo atual
do Teatro de Revista O Forrobodó
(1912) musicado por Chiquinha Gonzaga. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=FC97M7V07AI> Acesso em: 08abr 2016.
AULA 04 – TEATRO DE REVISTA
CONTEÚDOS:
Texto
teatral; Teatro de revista; Arte Popular; Arte Brasileira.
OBJETIVOS:
·
Compreender
o que é o teatro de revista.
·
Produzir
um texto teatral.
CONTEXTUALIZAÇÃO TEÓRICA:
No fim do século XIX, estava em
voga o Teatro de Revista, um teatro todo cômico e musicado, satirizando
acontecimentos da época, principalmente da política e da cultura. A principal
compositora dessa época foi Chiquinha Gonzaga com os maxixes.
O mais importante autor dos textos do teatro de
revista foi Arthur Azevedo, suas obras de maior sucesso são Capital Federal e O Bilontra, ambos musicados por Chiquinha, o último com ameaça de
interdição pela polícia pela letra:
Já não há nenhum escravo
Na fazenda do sinhô
Todos são abolicionistas
Até mesmo o imperador.
Quando a polícia exigiu que se trocasse a palavra
“imperador” por “doutor”.
METODOLOGIA:
A aula iniciará com uma breve retomada
sobre o que é o teatro de revista. Logo após os alunos deverão se organizar e
finalizar o texto para então iniciar as leituras.
Como tarefa, os alunos deverão trazer para a próxima aula
objetos diversos, do cotidiano não escolar, para serem tocados e diversas
imagens recortadas de revistas.
Ao fim da aula alguns alunos escreverão nas fichas do
diário de bordo sobre os conteúdos aprendidos durante essa aula.
CRONOGRAMA
DURAÇÃO
|
ATIVIDADE
|
10’
|
Retomada
teatro de revista
|
10’
|
Organização
dos grupos e finalização do texto
|
20’
|
Leitura do
texto
|
10
|
Diário de
Bordo e Organização da sala
|
RECURSOS:
Reportagens
de revista e jornal, TV pen-drive.
AVALIAÇÃO:
De forma contínua e processual, será avaliado nessa aula a
participação do aluno nas atividades propostas, no cumprimento da tarefa de
casa, e na escrita do diário de bordo.
ANEXOS
1 - Vídeo atual
do Teatro de Revista O Forrobodó
(1912) musicado por Chiquinha Gonzaga. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=FC97M7V07AI> Acesso em: 27 ago 2015.
AULA 05 – MÚSICA QUE SAI DA REVISTA
CONTEÚDOS:
Arte
Popular; Arte Brasileira; Música Popular Brasileira; Composição musical.
OBJETIVOS:
·
Explorar
sons em um objeto;
·
Criar
sequência de sons;
CONTEXTUALIZAÇÃO TEÓRICA:
O
processo de composição
musical é aquele que:
[...] emprega todo o “ato de combinar sons
musicais”, incluindo desde “as manifestações mais breves” até as invenções mais
elaboradas, desde que haja “uma certa liberdade para eleger a ordenação da
música”. No entanto, acreditamos ser produtiva metodologicamente a distinção
entre improvisação e estruturação, conforme o grau de consciência da
intencionalidade e de planejamento do uso dos elementos e recursos musicais, em
função do resultado final. O maior grau de planejamento envolvido na
estruturação implica a necessidade do registro gráfico – na forma da construção
de uma partitura com notação alternativa. (MARINHO E QUEIROZ, 2005, p. 129).
Portanto,
após a estruturação dos sons na composição é preciso o registro gráfico
(partitura) para que o aluno encontre “sua maior eficácia e “autonomia”.”
(MARINHO E QUEIROZ, 2005, p. 134), e para isso:
Nas condições em que atuamos, a representação
gráfica é em geral muito simples, consistindo de indicações da fonte sonora
utilizada e/ou da ideia (temática) que cada efeito sonoro procura representar,
de modo que depende grandemente do acordo firmado no grupo no momento da
estruturação.
METODOLOGIA:
Ao organizar a sala com os mesmos grupos da aula anterior,
os alunos terão como objetivo contar a história cômica escrita anteriormente,
somente com sons.Esta história sonorizada terá a linguagem sonora como
referência para a expressividade em substituição à linguagem verbal.Para isso
explorarão e selecionarão sons dos objetos trazidos, do corpo e da voz e também
de objetos que possam encontrar ao redor e organizarão os sons que utilizarão.
Ao fim da aula, será distribuída as
fichas para a escrita do diário de bordo.
CRONOGRAMA
DURAÇÃO
|
ATIVIDADE
|
05’
|
Organização da
sala
|
10’
|
Exploração dos
sons
|
15’
|
Seleção dos
sons
|
10’
|
Organização
dos sons
|
10’
|
Diário de
Bordo e organização da sala
|
RECURSOS:
Objetos
diversos, texto escrito na aula anterior.
AVALIAÇÃO:
De forma diagnóstica, continua e processual, será avaliado
nessa aula a participação do aluno em todas as etapas das atividades, no
cumprimento da tarefa de casa, e na escrita do diário de bordo.
AULA 06 – MÚSICA QUE SAI DA REVISTA
CONTEÚDOS:
Arte
Popular; Arte Brasileira; Música Popular Brasileira; Composição musical.
OBJETIVOS:
·
Criar
sequência de sons;
·
Registrar
sons escrito/desenhado.
CONTEXTUALIZAÇÃO TEÓRICA:
O
processo de composição
musical é aquele que:
[...] emprega todo o “ato de combinar sons
musicais”, incluindo desde “as manifestações mais breves” até as invenções mais
elaboradas, desde que haja “uma certa liberdade para eleger a ordenação da
música”. No entanto, acreditamos ser produtiva metodologicamente a distinção
entre improvisação e estruturação, conforme o grau de consciência da
intencionalidade e de planejamento do uso dos elementos e recursos musicais, em
função do resultado final. O maior grau de planejamento envolvido na
estruturação implica a necessidade do registro gráfico – na forma da construção
de uma partitura com notação alternativa. (MARINHO E QUEIROZ, 2005, p. 129).
Portanto,
após a estruturação dos sons na composição é preciso o registro gráfico
(partitura) para que o aluno encontre “sua maior eficácia e “autonomia”.”
(MARINHO E QUEIROZ, 2005, p. 134), e para isso:
Nas condições em que atuamos, a representação
gráfica é em geral muito simples, consistindo de indicações da fonte sonora
utilizada e/ou da ideia (temática) que cada efeito sonoro procura representar,
de modo que depende grandemente do acordo firmado no grupo no momento da estruturação.
METODOLOGIA:
A aula iniciará com a organização dos
grupos. Após os alunos deverão relembrar a sequência de sons criada na aula
anterior e organiza-los para então criar uma composição. Será então feita uma
partitura gráfica/simbólica, com exemplos levados pelo professor. Após esse
momento, todos os grupos apresentarão para toda a turma.
Ao fim da aula, serão distribuídas
as fichas para a escrita do diário de bordo.
CRONOGRAMA
DURAÇÃO
|
ATIVIDADE
|
10’
|
Organização
dos sons
|
20’
|
Escrita da partitura
|
10’
|
Apresentação
das músicas
|
10’
|
Diário de
bordo e organização da sala
|
RECURSOS:
Objetos
diversos, texto escrito na aula anterior, papel sulfite, canetinhas e lápis de
cor.
AVALIAÇÃO:
De forma diagnóstica, continua e processual, será avaliado
nessa aula a participação do aluno em todas as etapas das atividades, no
cumprimento da tarefa de casa, e na escrita do diário de bordo.
ANEXOS:
Exemplo de
partitura gráfica/simbólica
AULA 07 – NOVA MPB
CONTEÚDOS:
Música
Popular Brasileira; Arte Popular; Arte Brasileira;
OBJETIVOS:
·
Compreender
aspectos da Música Popular Contemporânea no Brasil;
·
Ampliar
repertório musical popular brasileiro;
CONTEXTUALIZAÇÃO TEÓRICA:
Sobre a música popular brasileira
nas décadas finais do século XX, para uma contextualização de hoje:
[...] a MPB vem se caracterizando pela sua
diversificação. Não há tendência visível para a prevalência de um movimento ou
de uma determinada ramificação de nossa música – e não se pode confundir tal
fenômeno com os breves modismos caitituados
mercadologicamente. Portanto, marketing
à parte, assistimos hoje aos desdobramentos dessa abertura a pluralidade de
gêneros, fontes, ritmos e talentos individuais que tão bem marcaram passagem
pela década de 1980 [...] Ao modelo de país que temos hoje, consideravelmente
integrado, internamente, entre suas regiões, e conjugado ao mundo em diversos
aspectos, corresponde uma musicalidade múltipla, com identidade, trajetória e
tradições próprias, consolidadas, embora jamais isolada em si mesma [...].
(ALBIN, 2004. p.342).
Quanto às artes visuais, a partir de 1893
a colagem passou a fazer parte das obras de arte feitas no Brasil e testadas
por vários artistas como: Carlos Scliar, Piza, Guignard, Jorge de
Lima e AthosBulcão. Essa técnica pode ter várias definições, mas será
utilizada como papel colado sobre papel, com utilização de pedaços de jornais e
revistas.
METODOLOGIA:
A partir de uma conversa sobre a
Música Popular Brasileira na contemporaneidade, acontecerá a apreciações dessas
músicas, analisando e comparando com as músicas já ouvidas nas primeiras aulas.
As músicas deverão ter um tema em comum para a próxima atividade, como por
exemploo tema Felicidade.
Como tarefa para a próxima aula os
alunos deverão trazer recortes de revistas e jornais.
Ao fim da aula, serão distribuídas as fichas para a escrita
do diário de bordo.
CRONOGRAMA
DURAÇÃO
|
ATIVIDADE
|
40’
|
Conversa MPB
Contemporânea
|
10’
|
Diário de
Bordo
|
RECURSOS:
Músicas
MPB contemporânea.
AVALIAÇÃO:
De forma diagnóstica, contínua e processual, será avaliado
nessa aula a participação do aluno com comentários, atenção e na participação
prática em grupo, assim como na escrita do diário de bordo.
ANEXOS (em CD):
1 - Música Felicidade (2011) de Marcelo Jeneci.
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=s2IAZHAsoLI> Acesso em: 08 abr2016.
2 - Música Felicidade (2011) de Zélia Duncan.
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=6sIbc_fc8K8> Acesso em: 08 abr2016.
3 - Música Felicidade (2015) de Seu Jorge.
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=Zm5V_b47IM8> Acesso em: 08 abr 2016.
4
- Música Felicidade (1974) de Caetano Veloso. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=mXBy5NihSN0> Acesso em: 08 abr 2016.
AULA 08 – NOVA MPB
CONTEÚDOS:
Música
Popular Brasileira; Arte Popular; Arte Brasileira; Colagem; Bidimensional.
OBJETIVOS:
·
Compreender
aspectos da Música Popular Contemporânea no Brasil;
·
Ampliar
repertório musical popular brasileiro;
·
Criar
composição em colagem.
CONTEXTUALIZAÇÃO TEÓRICA:
Sobre a música popular brasileira
nas décadas finais do século XX, para uma contextualização de hoje:
[...] a MPB vem se caracterizando pela sua
diversificação. Não há tendência visível para a prevalência de um movimento ou
de uma determinada ramificação de nossa música – e não se pode confundir tal
fenômeno com os breves modismos caitituados
mercadologicamente. Portanto, marketing
à parte, assistimos hoje aos desdobramentos dessa abertura a pluralidade de
gêneros, fontes, ritmos e talentos individuais que tão bem marcaram passagem
pela década de 1980 [...] Ao modelo de país que temos hoje, consideravelmente
integrado, internamente, entre suas regiões, e conjugado ao mundo em diversos
aspectos, corresponde uma musicalidade múltipla, com identidade, trajetória e
tradições próprias, consolidadas, embora jamais isolada em si mesma [...].
(ALBIN, 2004. p.342).
Quanto às visuais, a partir de 1893 a
colagem passou a fazer parte das obras de arte feitas no Brasil e testadas por
vários artistas como: Carlos Scliar, Piza, Guignard, Jorge de Lima e AthosBulcão.
Essa técnica pode ter várias definições, mas será utilizada como papel colado
sobre papel, com utilização de pedaços de jornais e revistas.
METODOLOGIA:
A aula iniciará com a criação de grupos, no qual os alunos
deverão criar um cartaz com o tema das músicas ouvidas na aula anterior, como cartaz
propagandapara um show, ou apresentação artística, para isso utilizarão os
recortes de imagensdas revistas e jornais trazidos como tarefa, fazendo uma
composição em colagem. Como suporte utilizarão os papeis coloridos levados pelo
professor
Ao fim da aula, os alunos escreverão o diário de bordo.
CRONOGRAMA
DURAÇÃO
|
ATIVIDADE
|
05’
|
Separação dos
grupos e explicação
|
35’
|
Colagem
|
10’
|
Organização da
sala e diário de bordo
|
RECURSOS:
Músicas
MPB contemporânea, imagens recortadas de revistas, papéis coloridos color7,
cola.
AVALIAÇÃO:
De forma diagnóstica, contínua e processual, será avaliado
nessa aula a participação do aluno com comentários, atenção e na participação
prática em grupo, assim na escrita do diário de bordo.
ANEXOS (em CD):
1 - Música Felicidade (2011) de Marcelo Jeneci.
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=s2IAZHAsoLI> Acesso em: 08 abr2016.
2 - Música Felicidade (2011) de Zélia Duncan.
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=6sIbc_fc8K8> Acesso em: 08 abr2016.
3 - Música Felicidade (2015) de Seu Jorge.
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=Zm5V_b47IM8> Acesso em: 08 abr2016.
4
- Música Felicidade (1974) de Caetano Veloso. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=mXBy5NihSN0> Acesso em: 08 abr2016.
AULA
09 – PAU DEFITA
CONTEÚDOS:
Música
folclórica; danças brasileiras.
OBJETIVOS:
·
Dialogar
sobre danças brasileiras;
·
Discutir
a respeito das músicas presentes nas danças brasileiras;
·
Explanar
sobre as danças brasileiras em suas diversas regiões.
CONTEXTUALIZAÇÃO TEÓRICA:
A história da dança no Brasil inicia com os povos indígenas
que a usavam para fins ritualísticos, de celebração e até mesmo como preparo
para combates. As danças indígenas mais conhecidas são o Toré e o Kuarup, ambos
provenientes de tribos do Nordeste brasileiro.
Posteriormente, com a invasão dos portugueses ao Brasil,
outras danças chegaram ao país através dos europeus. A dança do Pau de Fitas é
de origem Portuguesa e está presente em diferentes regiões brasileiras.
Ao serem arrancados da África e trazidos para o Brasil, os
negros trouxeram consigo as danças de sua cultura, dentre as mais conhecidas
estão o Carimbó, o Lundu, o Samba e a Capoeira.
Com a vinda dos imigrantes europeus ao Brasil diversas
danças novas chegaram ao país como, por exemplo, a Tarantella trazida pelos
italianos, a Valsa e o Xote trazida pelos alemães, a Polka trazida pelos
ucranianos. Com isso pode-se dizer que:
A
dança é, portanto, um produto histórico da ação humana: cada corpo constrói uma
dança própria que, no entanto, é relativa ao conjunto de acontecimentos
disponibilizados em cada circunstância histórica e aos padrões associativos que
o corpo desenvolve para estabelecer suas correlações com o mundo – outros
corpos, outras danças, outros conhecimentos. (BRITTO, 2008, p. 30).
METODOLOGIA:
A aula iniciará com uma conversa a respeito do que cada
aluno conhece sobre danças brasileiras, bem como das músicas presentes nas
danças apontadas. Na sequência ocorre a explanação e a apresentação de algumas
danças e das músicas utilizadas para dançá-las por meio de imagens e vídeos.
CRONOGRAMA:
DURAÇÃO
|
ATIVIDADE
|
20’
|
Debate sobre o que cada aluno conhece
sobre as danças brasileiras.
|
30’
|
Explanação por meio de imagens, vídeos
e textos sobre danças e musicas brasileira.
|
RECURSOS:
Notebook,
Datashow, caixa de som.
AULA
10 – PAU DEFITA
CONTEÚDOS:
Música
folclórica; danças brasileiras.
OBJETIVOS:
·
Explicar
sobre a origem da dança do pau de fitas;
·
Expor
os aspectos históricos da dança do pau de fitas no Brasil;
·
Mostrar
as variedades musicais presentes na dança do pau de fitas.
CONTEXTUALIZAÇÃO TEÓRICA:
A dança do Pau de Fitas é uma dança folclórica de origem
portuguesa
onde
é chamada de Dança das Fitas. No Brasil ela se disseminou por Rio Grande do
Sul, Santa Catarina e Paraná. A coreografia constitui-se em participantes que
dançam ao redor de um mastro, que possui fitas presas no seu topo; algo
semelhante a uma ciranda. De acordo com a Secretaria de Cultura (2016) de
Alagoas:
Essa
manifestação é uma reverência feita à árvore, após o rigoroso inverno europeu.
Nas aldeias, os colonos, no prenúncio da primavera, realizavam a Dança da Fita
para homenagear o renascimento da Árvore.
METODOLOGIA:
Inicialmente haverá uma explicação sobre a origem do pau de
fitas e como ela chegou até o Brasil, assim como a apreciação das músicas
utilizadas nesta dança. Por fim os alunos serão divididos em grupos e será
proposto que pesquisem as diversas maneiras de como a dança do pau de fitas é
executada nas diferentes regiões do país.
CRONOGRAMA:
DURAÇÃO
|
ATIVIDADE
|
20’
|
Explicação sobre origem da dança pau
de fitas
|
15’
|
Apreciação de musicas utilizado na
dança pau de fitas
|
15’
|
Organização e encaminhamentos dos
grupos para pesquisa.
|
RECURSOS:
Notebook,
Datashow, caixa de som.
AULA
11 – PAU DEFITA
CONTEÚDOS:
Música
folclórica; danças brasileiras.
OBJETIVOS:
·
Realizar
apresentação das pesquisas feitas sobre o pau de fita;
·
Refletir
sobre as pesquisas apresentadas.
·
Fazer
pratica de dança pau de fitas.
CONTEXTUALIZAÇÃO TEÓRICA:
A dança do Pau de Fitas é uma dança folclórica de origem
portuguesa
onde
é chamada de Dança das Fitas. No Brasil ela se disseminou por Rio Grande do
Sul, Santa Catarina e Paraná. A coreografia constitui-se em participantes que
dançam ao redor de um mastro, que possui fitas presas no seu topo; algo
semelhante a uma ciranda. De acordo com a Secretaria de Cultura (2016) de
Alagoas:
Essa
manifestação é uma reverência feita à árvore, após o rigoroso inverno europeu.
Nas aldeias, os colonos, no prenúncio da primavera, realizavam a Dança da Fita
para homenagear o renascimento da Árvore.
METODOLOGIA:
A aula começará com a apresentação das pesquisas sobre a
dança do pau de fitas realizadas pelos grupos de alunos. Ao termino das
apresentações será realizado um debate sobre o que foi apresentado, para que se
possa comparar os dados trazidos por cada grupo. E em seguida será dado início
da prática de dança pau de fitas com os passos básicos da dança.
CRONOGRAMA:
DURAÇÃO
|
ATIVIDADE
|
20’
|
Apresentação das pesquisas realizadas
pelos alunos.
|
10’
|
Conversa geral sobre as pesquisas
apresentadas
|
20’
|
Prática de dança pau de fitas.
|
RECURSOS:
Notebook,
Datashow, caixa de som.
AULA
12 – PAU DE FITA
CONTEÚDOS:
Música
folclórica; danças brasileiras.
OBJETIVOS:
·
Realizar
a pratica da dança do pau de fita;
·
Refletir
sobre a prática realizada.
CONTEXTUALIZAÇÃO TEÓRICA:
A dança do Pau de Fitas é uma dança folclórica de origem portuguesa
onde é chamada de Dança das Fitas. No Brasil ela se disseminou por Rio Grande
do Sul, Santa Catarina e Paraná. A coreografia constitui-se em participantes
que dançam ao redor de um mastro, que possui fitas presas no seu topo; algo
semelhante a uma ciranda. De acordo com a Secretaria de Cultura (2016) de
Alagoas
Essa
manifestação é uma reverência feita à árvore, após o rigoroso inverno europeu.
Nas aldeias, os colonos, no prenúncio da primavera, realizavam a Dança da Fita
para homenagear o renascimento da Árvore.
O trabalho com danças folclóricas requer, assim como
provavelmente qualquer outro conteúdo, que o professor apresente o contexto
social em que a dança é executada na sua região de origem, o que apresenta
múltiplas alternativas para o trabalho com alunos, desde a pesquisa em casa
sobre a região em que a dança é praticada – o que engloba os costumes sociais,
as comidas típicas da região, as práticas religiosas locais, entre outros – até
o aprendizado da execução da dança.
METODOLOGIA:
Uma prática de dança de pau de fita será proposta no começo
da aula e conduzida ao seu decorrer. Terminada a pratica será iniciado um
debate para que os alunos reflitam sobre a prática que foi realizada.
CRONOGRAMA:
DURAÇÃO
|
ATIVIDADE
|
35’
|
Aula prática de dança pau de fitas.
|
15’
|
Socialização com os alunos sobre a
pratica realizada.
|
RECURSOS:
Pau
de Fita, caixa de som.
AULA 13 – BOOM... WHACKERS!
CONTEÚDOS:
Música
Popular Brasileira; Técnica Instrumental.
OBJETIVOS:
·
Realizar
performance musical coletiva;
·
Despertar
percepção auditiva.
CONTEXTUALIZAÇÃO TEÓRICA:
Em agosto de 2013, chegou ao Brasil
um instrumento peculiar, os Boomwhackers, através do pesquisador e arranjador
UiráKuhlmann que trabalha com esse desde 2010, onde criou um método inovador
para a execução de músicas, através de cartelas, como um jogo de prática
instrumental.
Os Boomwhackers são tubos melódicos percussivos de
plástico, semelhante a PVC, em escala cromática de duas oitavas e meia em Dó
Maior, leves e coloridos:
Cada
tubo possui uma nota fixa afinada em uma respectiva cor. A definição das cores
foi pensada relacionando a matemática dos intervalos com o conceito de formação
de cores: o vermelho no DÓ, o amarelo no MI e o azul no SOL# formam as cores
primarias e distribuem a relação de intervalos musicais de maneira equidistante
nas terças maiores (dois tons). As cores secundarias aparecem nas notas
intermediarias (laranja no RÉ, verde no FÁ#, violeta no LÁ#) (KUHLMANN, 2015).
Há
várias maneiras de percutir Boomwhackers, batendo-os no chão, no corpo, um no
outro, na palma da mão, no pé, na parede, etc. Pode ser tocado livremente e com
movimentos, como caminhando, por exemplo.
O método do professor UiráKuhlmann,
dá-se, a performance, a partir de cartelas com um jogo de palavras divididas
silabicamente e coloridas, a cor da silaba segue a cor do tubo a ser percutido.
METODOLOGIA:
Para uma aula prática de técnica
instrumental, será apresentado à turma o conjunto de instrumentos
idiofônicosBoomwhackers. Utilizando o método do professor UiráKuhlmann, onde os
alunos farão experimentações nos instrumentos. Serão entregues aos alunos
cartelas como um jogo de palavras coloridas, de acordo com a cor do tubo, para
a execução de músicas da cultura brasileira, como “o sapo não lava o pé” e “a
linda rosa juvenil”.
Ao fim da aula, os alunos escreverão o diário de bordo
avaliando a aula.
CRONOGRAMA
DURAÇÃO
|
ATIVIDADE
|
40’
|
Prática
Boomwhackers
|
10
|
Diário de
bordo
|
RECURSOS:
Boomwhackers;
cartelas.
AVALIAÇÃO:
De forma continua e processual, será avaliado nessa aula a
participação do aluno, assim como sua disciplina e atenção durante a prática,
registrada em vídeo.
ANEXOS:
Cartelas
presentes no Livro Música para Cartelas e
Tubos Percussivos de UiráKuhlmann.
AULA 14 – FIM DO DESPERTAR
CONTEÚDOS:
Música
Popular Brasileira; Técnica Instrumental.
OBJETIVOS:
·
Realizar
performance musical coletiva;
·
Despertar
percepção auditiva;
·
Refletir
sobre práticas realizadas durante o projeto.
CONTEXTUALIZAÇÃO TEÓRICA:
Os Boomwhackers são tubos melódicos percussivos de
plástico, semelhante a PVC, em escala cromática de duas oitavas e meia, leves e
coloridos
Há
variadas maneiras percutir Boomwhackers, batendo-os no chão, no corpo, um no
outro, na palma da mão, no pé, na parede, etc. Pode ser tocado livremente e com
movimentos, como caminhando, por exemplo.
METODOLOGIA:
Será apresentada a turma uma nova
música para ser executada nos Boomwhackers, um arranjo criado a partir de uma
música da MPB Garota de Ipamena, de
Tom Jobim e Vinicius de Moraes, em 1962.
Ao fim da aula, sentados em circulo,
será feita uma socialização com os alunos sobre os conhecimentos adquiridos.
Após todos escreverão o diário de bordo.
CRONOGRAMA
DURAÇÃO
|
ATIVIDADE
|
30’
|
Prática
Boomwhackers
|
20’
|
Socialização e
Diário de bordo
|
RECURSOS:
Boomwhackers.
AVALIAÇÃO:
De forma continua e processual, será avaliado nessa aula a
participação do aluno assim como sua disciplina e atenção durante a prática,
gravada em vídeo, durante o dialogo levantando opiniões, e na escrita do diário
de bordo.
AULA
15 – BOOM... WHACKERS
CONTEÚDOS:
Ampliação
de repertório; compreensão de teoria básica musical; gêneros musicais diversos;
técnica instrumental de Boomwhackers; harmonia de notas.
OBJETIVOS:
·
Vivenciar
os elementos formais do som de forma dinâmica, de forma que, através da prática
semiótica, possa-se compreender a teoria deste tema.
CONTEXTUALIZAÇÃO TEÓRICA:
Segundo
Schafer (1992), “[...] a textura produzida por um diálogo de linhas é chamada
contraponto. O contraponto é como se fossem diferentes interlocutores com
pontos de vista opostos”. É disso que se trata, também, os campos harmônicos:
são uma voz diferente da melodia, mas que a complementam e a valorizam no
contexto musical.Campo harmônico é um
conjunto de acordes formados a partir de uma determinada escala que serve para
dar tonalidade para uma música. A simbologia dos campos harmônicos (acordes) se
dá por letras maiúsculas para os acordes
maiores (C-dó; D-ré; E-mi; F-fá; G-sol; A-lá; B-si) e a mesma simbologia,
porém com um “m” minúsculo do lado direito para acordes menores (ou seja: Cm, Dm, Em, Fm, Gm, Am e Bm). Esses são
os acordes simples formados por tríades (três notas). Há, ainda os acordes
formados por tétrades (quatro notas), mas são de muita complexidade para a
aplicação prática, mesmo que o conhecimento da existência deles seja
fundamental. A referência teórica da musicalização com boomwhackers deu-se
pelos conhecimentos adquiridos na oficina com UiráAbondanzaKuhlmann – educador
musical pioneiro na proposta educativa com boomwhackers.
METODOLOGIA:
Primeiramente
será feita uma breve explicação usando o quadro de giz sobre “o que é campo harmônico?”,
“o que é harmonia de notas?”, “quais são as notas musicais, e que acordes
podemos fazer com elas?”, entre outras questões. É importante deixar visível a
seguinte tabela para que se possam fazer as práticas:
As práticas
seriam a improvisação dos acordes maiores com boomwhakers, em diferentes ritmos
com melodias cantadas de músicas de ciranda. Distribuindo boomwhakers de uma mesma
tonalidade em pequenos grupos, e regendo-os na hora em que cada grupo deve
tocar no decorrer da música. Segue uma cifra sugerida para a prática (lembrando
que poder-se-á fazer com outras músicas infantis e/ou de ciranda):
CRONOGRAMA:
DURAÇÂO
|
ATIVIDADE
|
5’
|
Organização geral
|
15’
|
Explicação do
conteúdo
|
30’
|
Prática com
boomwhakers
|
AULA
16 – BOOM... WHACKERS: TUBOS PERCUSSIVOS
CONTEÚDOS:
Ampliação de repertório; compreensão de teoria básica musical;
gêneros musicais diversos; composição instrumental com Boomwhackers; improviso.
OBJETIVOS:
·
Vivenciar
os elementos formais do som de forma dinâmica;
CONTEXTUALIZAÇÃO TEÓRICA:
Segundo o moderno educador canadense Murray SCHAFER
(2011), “[...] a música nos eleva, transportando-nos de um estado vegetativo
para uma vida vibrante [...] o universo vibra com milhões de ritmos, e o homem
pode treinar-se para sentir as pulsações”. A música é uma ferramenta, uma
linguagem que nos ajuda a compreender o universo, a vida e o ser humano.Na
educação, e considerando o aspecto da transmissão de conhecimentos, o professor
tem todas as respostas, e os alunos a cabeça vazia – pronta para assimilar
informações. Numa classe programada para a criação não há professores: há
somente uma comunidade de aprendizes. A proposta da criação e improviso é
crucial nesse novo sistema de educação proposto. Os Boomwhackers, sendo um
instrumento de execução social, fazem-se inteiramente viável para este novo
projeto de ensino.
METODOLOGIA:
Primeiramente
será feita uma breve explicação (podendo ou não usar o quadro de giz) sobre a
atividade a ser feita, sobre o conceito de “composição” e “improviso”. O
restante da aula será destinado a composição em improviso com os Boomwhackers,
podendo ou não incluir-se outros instrumentos percussivos e/ou harmônicos para
o acompanhamento.
CRONOGRAMA:
DURAÇÂO
|
ATIVIDADE
|
5’
|
Organização geral
|
10’
|
Explicação do conteúdo
|
35’
|
Prática de composição com os tubos percussivos
|
AULA 17 - AVALIAÇÃO
CONTEÚDOS:
Avaliação
dos conteúdos abordados durante o projeto.
OBJETIVOS:
·
Avaliar
o processo de aprendizado dos alunos.
·
Empreender
visualidade ao processo de aprendizado.
CONTEXTUALIÇÃO
TEÓRICA:
A
avaliação deste projeto está em conformidade com o conceito de avaliação que
Fernando Hernandez defende, sendo assim, os critérios de avaliação serão:
[...] A capacidade de dar forma visual as
ideias. A argumentação que apoia temas e questões relativas à arte. [...] A
curiosidade, a inventividade, a inovação, a reflexão e a abertura a novas
ideias, [...] A participação ativa em todas as atividades. A competência na
utilização das ferramentas, dos equipamentos, dos processos e das técnicas
relacionadas com as diferentes manifestações da cultura visual (HERNANDEZ,
2000, p. 162).
Esta será a característica
norteadora de avalição para o bom andamento deste projeto.
METODOLOGIA:
Nesta aula primeiramente
haverá uma breve conversa com os alunos para que os conteúdos abordados durante
o projeto sejam relembrados. Após este momento se precederá a avaliação, que
será desenvolvida através de um questionário com 4 perguntas específicas a
respeito do que aprenderam durante as aulas. Terminada a avaliação haverá uma
roda de conversas onde os alunos terão a oportunidade de dialogar sobre os
conteúdos e sobre o que aprenderam quais os conteúdos que mais gostaram de
aprender ou não e o porquê disto.
CRONOGRAMA:
Duração
|
Atividade
|
10’
|
Relembrar
conteúdos
|
35’
|
Avaliação
|
5’
|
Roda
de conversas sobre o projeto.
|
RECURSOS:
Folhas em papel
a4 para a impressão da avaliação
AVALIAÇÂO:
De
forma continua e processual, será avaliado nessa aula a participação do aluno
com repostas e questionamentos, curiosidade e ajuda com exemplos durante a
aula, assim como a escrita no diário de bordo.
Avaliação de
Arte.
Aluno:__________________________________________Data:___/___/2016
Turma:______
1.
A
partir do que aprendemos durante as aulas, descreva como surgiu o Pau de Fitas:
2.
Sobre
a Música popular Brasileira (MPB), do que aprendemos durante as aulas, descreva
os estilos musicais que dão origem a ela.
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
3.
Explique
conforme o que aprendeu o que foi o Teatro de Revista:
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
4.
Qual
a principal artista da época do teatro de revista?
______________________________________________________________________________________________________________________________________
Boa sorte!!
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