segunda-feira, 8 de junho de 2015

Museu Oscar Niemeyer

Em uma viagem cultural, realizada pelos participantes do PIBID no dia 28 de maio, tivemos a oportunidade de visitar o MON, localizado em Curitiba, capital do Paraná, projetado pelo renomado arquiteto Oscar Niemeyer.  Teve sua inauguração no ano de 2002 e possui um espaço por cerca de 35 mil metros quadrados. No museu, são realizadas exposições voltadas para os temas de Artes Visuais, Arquitetura, Urbanismo e Design. O MON está aberto ao público de terça a sexta-feira, das 10h às 18h e no primeiro domingo de todo mês das 12h às 18h. É considerado um dos maiores pontos turísticos de Curitiba, já foi contemplado com alguns prêmios que lhe agregam valor e esse ano foi classificado entre os 10 museus brasileiros pra serem visitados pelo site “Pure Viagem”. 


Durante essa visita, pudemos contemplar obras de artistas renomados como Sebastião Salgado, Regina Silveira e Luiz Sacilotto.

                                                                  Sebastião Salgado

Fotógrafo brasileiro, nascido em Minas Gerais, se formou em economia, mas, após uma viagem a trabalho para a África começou seus trabalhos fotográficos, mas sem intenção de ser um profissional da área, mas ao passar do tempo foi descobrindo sua paixão pela fotografia. Desde então Sebastião Salgado começou a trabalhar com fotojornalismo e retrata temas sociais em suas imagens.
Sua exposição no MON é de sua obra "Genesis", imagens que são resultados de oito anos de trabalho e mais de trinta viagens, e a intenção dessa mostra é apresentar lugares não explorados pela vida moderna.
                                                          Algumas imagens de "Genesis":





                                                                  Regina Silveira

Regina Silveira, brasileira nascida no Rio Grande do Sul, é artista visual e arte-educadora.Iniciou seu contato com a arte como pintora, e no fim dos anos 60 teve contato com a arte conceitual, da qual trabalha até os dias de hoje. Devido ao fato de além de artista ser arte-educadora, sempre traz em suas obras mensagens relacionadas a temas culturais. Em "Crash!", sua mostra que estava em cartaz no MON durante nossa visita, Regina aborda temas como violência e perigo, através de um jogo de luz e sombras, objetos, e representações de objetos "perigosos".
                                                       Algumas imagens de "Crash!"






Luiz Sacilotto

Luiz Sacilotto, artista brasileiro já falecido em 2003, nasceu em São Paulo e veio de uma família de imigrantes italianos. Foi pintor, escultor e desenhista. Suas composições são marcadas por cores e formas geométricas, onde percebe-se um grande processo de elaboração até se chegar ao resultado final.
A exposição no Museu é referente às suas obras.
                                                     Algumas obras de Luiz Sacilotto:



Arte Cibernética - Itaú Cultural

Esta exposição representa o conceito de arte cibernética e é considerada uma das pioneiras da América Latina. Foi elabora pelo Núcleo de Inovação e Artes Visuais do instituto. É uma grande expressão artística contemporânea, onde as linguagens da arte, mídia e tecnologia se mesclam.
Algumas obras da exposição:





Para mais referências e informações, visitem o site do Museu: http://www.museuoscarniemeyer.org.br/home

8 comentários:

  1. O Museu é realmente fantástico, sua história inspiradora e as exposições de tirar o fôlego. Ao contrário do passado, onde a arte era elitizada e inacessível às classes mais baixas, hoje é de fácil acesso e de muito incentivo. O próprio MON criou o projeto "+MON", que tem como objetivo ampliar, incentivar e estimular o acesso do público ao museu por meio de entrada gratuita, horário estendido, visitas mediadas, mesas-redondas, congressos, oficinas, apresentações de dança, música e teatro, além de outras ações que possibilitem o contato do visitante com o universo da arte. Saiba mais:
    http://www.museuoscarniemeyer.org.br/maismon/mais-mon

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  2. Conhecer este museu foi uma grande experiência, estar em contato com obras de artistas fantásticos é a melhor sensação que se pode ter. Por ser minha primeira experiência em um museu como este, fico pensando no quanto é importante estimular as crianças, adolescentes, na verdade a sociedade em geral a visitar estes lugares para conhecer um pouco mais sobre o que vem a ser a arte.

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  3. Ter a possibilidade de poder transitar entre a Arte Contemporânea e o tradicional dentro da arte é uma experiencia que só agrega mais conhecimento, assim podemos valorizar os mestres do passado e vivenciar os caminhos que a arte percorreu até os dias de hoje , essa foi uma experiencia muito para minha caminhada como arte educadora.

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  4. Essa não foi a minha primeira visita ao MON, mas sempre é uma experiencia incrível, que me motiva a continuar acreditando na arte. Outra exposição que estava no museu no dia em que fomos era a Arte Cibernética, da coleção do Itaú Cultural, com obras que exigiam a interação do público com movimentos, fala ou o apertar de botões. São obras feitas por meios digitais, tecnológicos, assunto que é sempre tratado durante o curso (Arte-Educação). Interessante, também, foi ver o contato das crianças, que também estavam lá visitando, com as obras, a atenção que elas tinham, pois as chamava a atenção pela luz, cores e que elas podiam intervir.
    http://www.museuoscarniemeyer.org.br/exposicoes/exposicoes/cibernetica

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  5. Visitas a museus sempre acrescentam na formação acadêmica e pessoal, pois nos trás a uma atmosfera diferenciada de contato com a arte, além de possibilitar apreciar, interagir e conhecer os detalhes de muitas obras. Permite uma visão mais próxima do que as que estamos acostumados a ter no dia a dia, somente através da internet e outros meios de comunicação.
    Na visita que fizemos no MON, uma das exposições que mais me chamou a atenção foi ‘Arte Cibernética’ do Itaú Cultural, que contém obras de vários artistas que trabalham a partir da interação do público com a obra ou com o sistema digital que a obra traz. Entre as obras que estavam lá expostas, estava a obra ‘Descendo a Escada’ da artista Brasileira Regina Silveira, que é uma versão interativa da obra ‘Escada Inexplicável 2’, em que o público desce uma escada virtual interativa, onde o visitante interage com o desenho que vai se desdobrando a medida que ele “desce” a escada.
    Também, nessa exposição, havia a obra ‘Les Pissenlits’ dos artistas Edmond Couchot e Michel Bret, em que a duração do sopro do visitante em um sensor determina o movimento das sementes de um dente-de-leão em múltiplas trajetórias pela tela.

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  6. Foi minha primeira visita ao MON. Como já falado nos comentários é muito importante para formação do docente esse contato. O museu proporciona esse olhar mais de perto sob a Arte e ainda nos dá a oportunidade de ver vários estilos diferentes retratados nas exposições. Dentre as minhas preferidas estão Arte Cibernética - Itaú Cultural e Gênesis Sebastião Salgado. A interação do observador com a obra como no "Text Rain" de Camille Uterback e Romy Achituv e olhar fotográfico exuberante de Sebastião nos levando para diversos lugares na terra incríveis irão ficar guardados na memória...

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  7. Visitar museus é algo que nós sensibiliza, diante de tantas exposições é impossível não ser tomado por alguma sensação ou emoção diante de uma obra. Visita-lo é por em pratica tudo o que aprendemos na faculdade de arte, ou na aulas de arte, é ampliar repertorio e ver o mundo pelos olhos de outra pessoa. Concordo com o que a Bruna Antonete descreve em seu comentário sobre o museu tentar quebrar seu principal paradigma, que é do museu ser voltado somente para classe alta, esse conceito vem de uma sociedade antiga onde somente os ricos tinham acesso a arte, porém ainda hoje vemos que esse paradigma ainda existe entre as classes inferiores, mas está sendo quebrados aos poucos. O professor de arte deve mostrar ao seus alunos que a arte é para todos assim como o museu, e nada melhor do que mostrar isso se levar os alunos para esses espaços.

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  8. Foi incrível conhecer o MON. Ter contato com obras de artistas que estudamos por tanto tempo como Sebastião Salgado e Vik Muniz me despertou uma sensibilidade tão grande quanto ao olhar deles sob o mundo. Além de aumentar meu repertório pessoal e me possibilitar uma experiencia unica, também me trouxe a vontade de possibilitar aos meus alunos esta experiencia, tanto dentro como fora da sala de aula.

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