No livro Arte, Atualidade e ensino, foi estudado o capitulo Educação musical na disciplina de arte: perspectivas curriculares
paranaenses, escrito por Daiane Stoeberl da Cunha, foi um dos textos aprofundados e discutido e pelo pibidianos, com o proposito de enriquecer o conhecimento e refletir
sobre as praticas pedagógicas do ensino de arte e em especial o ensino de
música.
O texto inicia-se fazendo uma breve apanhado histórico sobre o ensino de arte no brasil. A autora fala sobre a atual LDB, n.
9394/96 que significou um grande avanço para essa área do conhecimento, e sita
alguns outros documentos entre eles estão os PCN (Parâmetros Curriculares
Nacionais) que por sua vez, contemplam a área de arte servindo como
pressuposto norteador na elaboração de planos e projetos pedagógicos nas
escolas de rede publica e privada e em todos os níveis de ensino.
O Paraná possui um outro documento chamado
Diretrizes Curriculares Estaduais- DCE; sendo ela específica para cada
disciplina, no final de cada documento á uma tabela onde os conteúdos são
organizados por séries e devem ser tomados como ponto de partida para a organização da proposta pedagógica curricular das escolas.
Pensado nesses documentos que devem
auxiliar os professores a autora sistematiza perguntas onde foca-se no
posicionamento pessoal de cada professor a frente das seguintes temáticas; ensino
de Arte versus ensino específico das linguagens; a organização dos conteúdos
nas Diretrizes Curriculares Estaduais; planejamento pedagógico frente aos
conteúdos específicos da Arte; perspectiva sonoro-visual-corporal no ensino
musical.
Nas respostas sobre as DCE observamos que a maioria dos professores apresentam aspectos negativos, como
desconhecimento dos conteúdos, inflexibilidade no planejamento, a atual
organização da DCE confusa e sem conexão. Sobre o PTD – Plano de Trabalho
Docente, percebemos alguns aspectos positivos e negativos, havendo críticas em
relação ao ensino reprodutivista na arte.
Sobre ensino da arte versus ensino
especifico das linguagens, a autora separou as respostas em 3 categorias sendo
elas: 1) ensino de uma área preferencialmente, 2)ensino das quatro áreas
separadamente, 3) ensino da arte buscando a interrelação das áreas artísticas.
Pensando nisso caro leitor, pergunto
a você sobre a sua opinião em relação ao ensino de arte, ela deve ser ensinada
como um todo, ou com linguagens separadas? É possível trabalhar com todas as áreas da arte, sendo elas separadas ou não, dentro da sala de aula? Qual é a sua opinião sobre a dificuldade em se
trabalhar as áreas da arte juntas?
O link do livro Arte, atualidade e ensino:
https://attachment.fbsbx.com/file_download.php?id=1415462828774824&eid=ASs38Tktf4LmHvNHOxbL-U_Rxli_v7LVpIu78UnDZmfwL9IOlTlLxpO58XyElMcpCtQ&inline=1&ext=1434303978&hash=ASssDIP0tSLYJoOt
É muito interessante a discussão levantada no capítulo. Em minha opinião é de suma importância que o caminho traçado para o ensino de arte seja integral, envolvendo as 4 linguagens, combinando-as. É necessário que o aluno tenha o conhecimento geral de como cada área atua, mas é fundamental que o professor abra caminho para que o estudante enxergue como as linguagens podem dialogar e se completar. Esse método integrado ajuda também a transformar a forma como a disciplina de Arte é vista, deixando de ser mero espaço para apenas se conhecer alguns artistas e aprender a desenhar, mas, ao contrario, com a proposta integral, mostrar como a arte dialoga entre suas linguagens e dessa forma também conversa com o cotidiano, sendo essencial para a vida. Um dos motivos do desafio ser maior é porque necessita de apoio governamental para criar formas e programas de incentivo e capacitação dos docentes.
ResponderExcluirConcordo com a Larissa e acrescento: todo professor de aret deve ler este capitulo, o autor trata de forma bastante clara a importância da arte no contexto escolar.
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