terça-feira, 6 de julho de 2010

Ensinar não é transmitir - Juracy C. Marques

Finalzinho do cap. 2 e cap. 3.
No final do capitulo 2 tem um texto sobre "a personalidade do professor". Um professor que impõe, humilha e ameça os alunos é diferente daquele que estimula e envolve os alunos.
O professor precisa ser otimista, ter intusiasmo. essa influência e competência será vista em cada aluno.
Cap. 3 "A tarefa do professor", as atitudes do professor são estímulos revertidos na experiência do aluno. Nesse capítulo são citados vários pensamentos inspiradores da atividade do professor. Como são 23, citarei apenas alguns trechos:
" Faça de seu ensino e das atividades de classe algo de interesse, significativo e vital.
" Não precisamos diminuir o trabalh0 dos outros para valorizar o nosso. Se nosso trabalho tiver valor ele aparecerá."
"A rotina tem prebudicado o desenvolvimento do ensino."
"O bom professor mostra para os alunos como fazer as coisas e não se contenta com o fato de que ele mesmo sabendo é o suficiente."
"Professores bem sucedidos tem ao menos três qualidades: confiam em si mesmos, sabem o que ensinam e acreditam nas possibilidades dos alunos".
Boa leitura pessoal, enviei o texto a todos, inclusive as professoras.
Bjos Caliandra

7 comentários:

  1. adorei o texto, pois a autora está deixando claro a postura do professor na sala de aula, não deixando de lado a cultura do aluno, que se for bem aproveitada trará benefícios para um bom relacionamento, dentro e fora da escola. A autora diz também que o bom professor não é somente aquele passa o que sabe e só preocupa em saber se o aluno aprendeu, mas sim aquele sabe ensinar de forma que o aluno além de aprender tenha vontade de sair em busca de coisas que completem o que marcou mais dentro do conteúdo ensinado, e assim possa ter mais para também um dia poder estar tlavez no lugar daquele que o fez ver mais longe.

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  2. Achei interessate também, quando ela fala que os professores estão muito preocupados em passar a matéria, passar tudo o que eles sabem tudo que aprenderam, mas não é por aí, os níveis de ensino precisam ser respeitados, deve ser considerado também as experiências dos alunos assim como seus interesses, pois a pessoa do aluno é mais importante do que o programa.
    E acima de tudo o professor deve manter o intusiasmo, não por ensinar a matéria, mas por ensinar através de suas atitudes.

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  3. A forma com que Marques fala da personalidade do professor é bastante peculiar e relevante. Em alguns momentos consegui identificar a personalidade de certos professores (x e y) que me deram aulas, como também a esclarecer a idéia do processo de transformação no ensino. Gostei muito quando a autora falou que competência “É o resultado de um fim almejado, de muitas horas de trabalho e reflexão, de muitas e irritantes falhas e fracassos e de alguns poucos sucessos.” (p.47). Não posso deixar de comparar o final da frase quando diz: “alguns poucos sucessos”. Com as palavras de Schafer, pois este também comenta sobre a importância da falha no processo educacional. Quando passamos por experiências que qualificamos fracassadas, nos questionamos e procuramos nos transformar. Digo isto por já ter passado por alguns momentos de reflexão sobre minha postura diante da sala de aula. Dentro da vivência que tive a qualifico como útil para o meu desenvolvimento pessoal.
    Quanto ao segundo capítulo, A Tarefa do Professor, a autora levanta questões importantíssimas referentes a postura do professor em sala de aula. Concordo com a autora, quando esta fala sobre a transmissão de alguns aprendizados, provenientes da conduta do professor, que não são somente conteúdos disciplinares, mas que se referem à formação do indivíduo. Gostei bastante do texto, porém achei falta de comentários sobre a postura do aluno, não podemos responsabilizar o professor por tudo, ele é apenas parte de um todo. Então pergunto, qual a posição do aluno diante do que lhe é oferecido na instituição?

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  4. Cali com já havia comentado quando li o texto alguns conselhos me saltaram aos olhos, foram mais relevantes para mim, e para minha surpresa você os apontou todos. Que legal ver que pensamos da mesma forma.

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  5. A maneira como é descrita a importância do testemunho do professor é muito interessante, compatível com algumas idéias do texto da autora Juracy C. Marques, postado pela Caliandra. Admiro muito a atitude do professor em sala de aula. Creio que o professor deve interferir em alguns momentos na vida do aluno. Como naquele exemplo dado pelo autor sobre a atitude da professora em exigir da avó e da menina uma postura. Concordo com a seguinte posição do autor: Sem intervenção democrática do educador ou da educadora, não há educação progressista. (p.53). O professor deve ter liberdade para agir com responsabilidade. O autor consegue expressar a sua luta pela indiferença de maneira contagiante. Nas palavras dele percebo o reflexo de um pensar semelhante ao de Henry David Thoreau, não estou afirmando que o autor tenha influências deste pensador, apenas percebo uma semelhança no discurso do autor no referente a “não participar das coisas que condeno”. Percebi isto quando o aluno lhe pergunta acerca da atitude da professora em repreendê-lo de maneira, a meu ver, estúpida, e que o objetivo de sua resposta não está em afirmar a figura do professor como autoridade em sala de aula, mas sim em refletir sobre a decisão do professor e assim qualificá-la. Texto bastante relevante no que se trata da tomada de atitude do professor em sala de aula.

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  6. Pessoal gostei muito dos comentários. Realmente a postura do professor influência e muito em sala de aula. E assim como o Julio, tambem achei algumas semelhanças no texto da Juracy Marques e do Paulo Freire, ambos falam sobre o exemplo, ou testemunho do professor. E como disse Freire:entre falar e fazer certamente fazer é mais forte e causa mais efeitos.

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  7. É engraçado pensar nisso...eu que tenho contato com professores de todas as disciplinas, professores de várias idades e de formações diversificadas já presenciei conversas bem engraçadas... essa semana mesmo ouví histórias de uma professora que se diz metódica e que nas aulas dela os alunos "andam na linha". Porem a maioria dos colegas e alunos não tem bom relacionamento com esta professora.. fiquei me perguntando se os alunos aprendiam ou só tinham medo dela... e se esse andar na linha era mesmo resultado de um bom trabalho como professora. Essa semana estava trabalhando dança com algumas de minhas turmas... e senti muita dificuldade de mante-los em ordem..até por que eu precisava de "desordem", mas o maior problema foram os alunos mais tímidos que não queriam participar das aulas praticas...fiquei pensando que quem sabe nas aulas da professora mencionada a cima estes alunos deveriam fazer o desejado...

    continuo em um mar de inquietações....

    e sei que não existe resposta ou receita exta para isso...



    by Kelly

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